Banco
de Dados Direitos Humanos DHnet
Programa Nacional de Direitos Humanos PNDH
3
Secretaria
Especial dos Direitos Humanos da Presidncia
da Repblica 64292m
Apresentao
| Prefcio
| Interao
democrtica entre Estado e sociedade
civil | Desenvolvimento
e Direitos Humanos | Universalizar
Direitos em um Contexto de Desigualdades
| Segurana
Pblica, o Justia
e Combate Violncia |
Educao
e Cultura em Direitos Humanos | Direito
Memria e Verdade
| PNDH
1 | PNDH
2 | PNDH 3
| XI
Conferncia Nacional de Direitos Humanos
| Planos
Programas Mundo | Polmicas
e Contradies PNDH 3
| Vdeos
Eixos
Orientadores
Eixo
Orientador II
Desenvolvimento
e Direitos Humanos
Diretriz 4:
Efetivao
de modelo de desenvolvimento sustentvel,
com incluso social e econmica,
ambientalmente equilibrado e tecnologicamente
responsvel, cultural e regionalmente
diverso, participativo e no discriminatrio
Objetivo
estratgico I:
Implementao
de polticas pblicas de desenvolvimento
com incluso social
Objetivo
estratgico II:
Fortalecimento de modelos
de agricultura familiar e agroecolgica
ObjetivoA estratgico
III: Fomento
pesquisa e implementao
de polticas para o desenvolvimento
de tecnologias socialmente inclusivas, emancipatrias
e ambientalmente sustentveis
Objetivo
estratgico IV:
Garantia do direito a
cidades inclusivas e sustentveis.
Diretriz 5:
Valorizao
da pessoa humana como sujeito central do
processo de desenvolvimento
Objetivo
estratgico I:
Garantia da participao
e do controle social nas polticas
pblicas de desenvolvimento com grande
impacto socioambiental
Objetivo
estratgico II:
Afirmao
dos princpios da dignidade humana
e da equidade como fundamentos do processo
de desenvolvimento nacional
Objetivo
estratgico III:
Fortalecimento dos direitos
econmicos por meio de polticas
pblicas de defesa da concorrncia
e de proteo do consumidor
Diretriz 6:
Promover e proteger
os direitos ambientais como Direitos Humanos,
incluindo as geraes futuras
como sujeitos de direitos
Objetivo
estratgico I:
Afirmao
dos direitos ambientais como Direitos Humanos
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Desenvolvimento
e Direitos Humanos
O tema “desenvolvimento” tem
sido amplamente debatido por ser um conceito
complexo e multidisciplinar.
No existe modelo nico
e preestabelecido de desenvolvimento, porm,
pressupe-se que ele deva garantir
a livre determinao dos povos,
o reconhecimento de soberania sobre seus
recursos e riquezas
naturais, respeito pleno
sua identidade cultural e a busca de equidade
na distribuio das riquezas.
Durante muitos anos, o crescimento econmico,
medido pela variao anual
do Produto Interno Bruto
(PIB), foi usado como indicador relevante
para medir o avano de um pas.
Acreditava-se que, uma vez
garantido o aumento de bens e servios,
sua distribuio ocorreria
de forma a satisfazer as necessidades
de todas as pessoas. Constatou-se,
porm, que, embora importante, o
crescimento do PIB no suficiente
para causar, automaticamente, melhoria
do bem-estar para todas as camadas sociais.
Por isso, o conceito
de desenvolvimento foi adotado por
ser mais abrangente e refletir, de fato,
melhorias nas condies de
vida dos indivduos.
A teoria predominante de desenvolvimento
econmico o define como um processo
que faz aumentar
as possibilidades de o das pessoas
a bens e servios, propiciadas pela
expanso da capacidade e do
mbito das atividades econmicas.
O desenvolvimento seria medida qualitativa
do progresso da economia
de um pas, refletindo transies
de estgios mais baixos para estgios
mais altos, por meio da adoo
de novas tecnologias
que permitem e favorecem essa transio.
Cresce nos ltimos anos a assimilao
das ideias
desenvolvidas por Amartya Sen, que abordam
o desenvolvimento como liberdade e seus
resultados centrados
no bem estar social e, por conseguinte,
nos direitos do ser humano.
So essenciais para o desenvolvimento
as liberdades e os direitos bsicos
como alimentao, sade
e educao.
As privaes das liberdades
no so apenas resultantes
da escassez de recursos, mas sim das
desigualdades inerentes aos mecanismos
de distribuio, da ausncia
de servios pblicos e de
assistncia
do Estado para a expanso
das escolhas individuais. Este conceito
de desenvolvimento reconhece seu
carter pluralista e a tese
de que a expanso das liberdades
no representa somente um fim, mas
tambm o
meio para seu alcance. Em consequncia,
a sociedade deve pactuar as polticas
sociais e os direitos coletivos
de o e uso dos recursos. A partir
da, a medio de um
ndice de desenvolvimento humano
veio substituir
a medio de aumento do PIB,
uma vez que o ndice de Desenvolvimento
Humano (IDH) combina
a riqueza per capita dada pelo PIB
aos aspectos de educao e
expectativa de vida, permitindo, pela primeira
vez, uma avaliao
de aspectos sociais no mensurados
pelos padres economtricos.
No caso do Brasil, por muitos anos o crescimento
econmico no levou
distribuio justa de renda
e riqueza,
mantendo-se elevados ndices de desigualdade.
As aes de Estado voltadas
para a conquista da
igualdade socioeconmica requerem
ainda polticas permanentes, de longa
durao, para que se verifique
a plena proteo e promoo
dos Direitos Humanos. necessrio
que o modelo de desenvolvimento econmico
tenha a preocupao
de aperfeioar os mecanismos de distribuio
de renda e de oportunidades
para todos os brasileiros, bem como
incorpore os valores de preservao
ambiental. Os debates sobre as
mudanas climticas
e o aquecimento global, gerados pela preocupao
com a maneira com que os pases
vm explorando os recursos
naturais e direcionando o progresso civilizatrio,
est na agenda do dia. Esta
discusso coloca em questo
os investimentos em infraestrutura e modelos
de desenvolvimento econmico
na rea rural, baseados, em
grande parte, no agronegcio, sem
a preocupao com a potencial
violao dos
direitos de pequenos e mdios
agricultores e das populaes
tradicionais.
O desenvolvimento pode ser garantido se
as pessoas forem protagonistas do processo,
pressupondo a
garantia de o de todos os indivduos
aos direitos econmicos, sociais,
culturais e ambientais, e incorporando
a preocupao com a
preservao e a sustentabilidade
como eixos estruturantes de proposta
renovada de progresso. Esses direitos
tm como foco a distribuio
da riqueza, dos bens e servios.
Todo esse debate traz desafios para a conceituao
sobre os Direitos Humanos no sentido de
incorporar o
desenvolvimento como exigncia fundamental.
A perspectiva dos Direitos Humanos contribui
para redimensionar
o desenvolvimento. Motiva a ar da considerao
de problemas individuais a questes
de interesse
comum, de bem-estar coletivo, o que alude
novamente o Estado e o chama corresponsabilidade
social e solidariedade.
Ressaltamos que a noo de
desenvolvimento est sendo amadurecida
como parte de um debate em
curso na sociedade e no governo,
incorporando a relao entre
os direitos econmicos, sociais, culturais
e ambientais,
buscando garantia do o ao trabalho,
sade, educao,
alimentao,
vida cultural,
moradia adequada, previdncia,
assistncia social e a um
meio ambiente sustentvel. A incluso
do tema Desenvolvimento
e Direitos Humanos na 11 Conferncia
Nacional reforou as estratgias
governamentais em
sua proposta de desenvolvimento.
Assim, este captulo do PNDH-3 prope
instrumentos de avano e refora
propostas para polticas pblicas
de reduo das desigualdades
sociais concretizadas por meio de aes
de transferncia de renda,
incentivo economia solidria
e ao cooperativismo, expanso
da reforma agrria, ao fomento da
aquicultura, da
pesca e do extrativismo e da promoo
do turismo sustentvel.
O PNDH-3 inova ao incorporar o meio ambiente
saudvel e as cidades sustentveis
como Direitos Humanos,
prope a incluso do item
“direitos ambientais” nos relatrios
de monitoramento sobre Direitos
Humanos e do item “Direitos
Humanos” nos relatrios ambientais,
assim como fomenta pesquisas de tecnologias
socialmente inclusivas.
Nos projetos e empreendimentos com grande
impacto socioambiental, o PNDH-3 garante
a participao
efetiva das populaes
atingidas, assim como prev aes
mitigatrias e compensatrias.
Considera fundamental
fiscalizar o respeito aos Direitos
Humanos nos projetos implementados pelas
empresas transnacionais, bem
como seus impactos na manipulao
das polticas de desenvolvimento.
Nesse sentido, avalia como importante
mensurar o impacto da biotecnologia
aplicada aos alimentos, da nanotecnologia,
dos poluentes orgnicos persistentes,
metais pesados e outros poluentes
inorgnicos em relao
aos Direitos Humanos.
Alcanar o desenvolvimento com Direitos
Humanos capacitar as pessoas e
as comunidades a exercerem
a cidadania, com direitos e responsabilidades.
incorporar, nos projetos, a prpria
populao brasileira,
por meio de participao
ativa nas decises que afetam diretamente
suas vidas. assegurar a transparncia
dos grandes projetos de desenvolvimento
econmico e mecanismos de compensao
para a garantia dos
Direitos Humanos das populaes
diretamente atingidas.
Por fim, este Programa refora o
papel da equidade no Plano Plurianual (PPA),
como instrumento de
garantia de priorizao
oramentria de programas
sociais.
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Diretriz
4:
Efetivao de modelo de desenvolvimento
sustentvel, com incluso
social e econmica, ambientalmente
equilibrado e tecnologicamente responsvel,
cultural e regionalmente diverso, participativo
e no discriminatrio.
Objetivo
estratgico I:
Implementao de polticas
pblicas de desenvolvimento com incluso
social.
Aes programticas:
a) Ampliar e fortalecer as polticas
de desenvolvimento social e de combate
fome, visando a incluso e a promoo
da cidadania, garantindo a segurana
alimentar e nutricional, renda mnima
e assistncia integral s famlias.
Responsvel: Ministrio
do Desenvolvimento Social e Combate
Fome
b) Expandir polticas pblicas
de gerao e transferncia
de renda para erradicao
da extrema pobreza e reduo
da pobreza.
Responsvel: Ministrio
do Desenvolvimento Social e Combate
Fome
Parceiros: Ministrio do Desenvolvimento
Agrrio; Ministrio do Trabalho
e Emprego; Ministrio do Planejamento,
Oramento e Gesto; Ministrio
da Fazenda
c) Apoiar projetos de desenvolvimento sustentvel
local para reduo das desigualdades
inter e intrarregionais
e o aumento da autonomia e sustentabilidade
de espaos sub-regionais.
Responsveis: Secretaria Especial
dos Direitos Humanos da Presidncia
da Repblica; Ministrio do
Desenvolvimento Agrrio
Parceiros: Ministrio do Desenvolvimento
Social e Combate Fome; Ministrio
do Trabalho e Emprego; Ministrio
do Meio Ambiente; Ministrio da Integrao
Nacional; Ministrio da Cultura;
Ministrio da Pesca e Aquicultura;
Ministrio do Desenvolvimento, Indstria
e Comrcio Exterior
d) Avanar na implantao
da reforma agrria, como forma de
incluso social e o aos direitos
bsicos, de
forma articulada com as polticas
de sade, educao,
meio ambiente e fomento produo
alimentar.
Responsvel: Ministrio
do Desenvolvimento Agrrio
Parceiros:
Ministrio do Desenvolvimento Social
e Combate Fome; Instituto Nacional
de Colonizao e Reforma Agrria
(INCRA); Ministrio da Sade;
Ministrio da Educao;
Ministrio do Meio Ambiente; Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuria
(Embrapa)
e) Incentivar as polticas pblicas
de economia solidria, de cooperativismo
e associativismo e de fomento a pequenas
e micro empresas.
Responsveis: Ministrio
do Trabalho e Emprego; Ministrio
do Desenvolvimento Agrrio; Ministrio
das Cidades; Ministrio do Desenvolvimento
Social e Combate Fome
Parceiros: Ministrio do Desenvolvimento,
Indstria e Comrcio Exterior;
Ministrio da Pesca e Aquicultura;
Ministrio do Meio Ambiente; Ministrio
da Cultura
f) Fortalecer polticas pblicas
de apoio ao extrativismo e ao manejo florestal
comunitrio ambientalmente sustentveis.
Responsveis: Ministrio
do Meio Ambiente; Ministrio do Desenvolvimento
Agrrio; Ministrio do Desenvolvimento,
Indstria e Comrcio Exterior
Parceiro: Instituto Nacional de Metrologia,
Normalizao e Qualidade Industrial
(Inmetro)
g) Fomentar o debate sobre a expanso
de plantios de monoculturas que geram impacto
no meio ambiente e na cultura dos povos
e comunidades tradicionais, tais como eucalipto,
cana-de-acar, soja, e sobre
o manejo florestal, a grande pecuria,
minerao, turismo e pesca.
Responsvel: Secretaria Especial
dos Direitos Humanos da Presidncia
da Repblica
Parceiros: Ministrio do Meio
Ambiente; Ministrio do Desenvolvimento
Agrrio; Fundao Nacional
do ndio (Funai); Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renovveis (IBAMA); Ministrio
da Agricultura, Pecuria e Abastecimento;
Ministrio da Cincia e Tecnologia;
Ministrio de Minas e Energia; Ministrio
do Turismo; Ministrio da Pesca e
Aquicultura
h) Erradicar o trabalho infantil, bem como
todas as formas de violncia e explorao
sexual de crianas e adolescentes
nas cadeias produtivas, com base em cdigos
de conduta e no Estatuto da Criana
e do Adolescente.
Responsveis: Secretaria Especial
dos Direitos Humanos da Presidncia
da Repblica; Ministrio
do Turismo
Parceiros: Ministrio do Desenvolvimento
Social e Combate Fome; Ministrio
da Educao; Ministrio
da Justia; Ministrio do
Desenvolvimento, Indstria e Comrcio
Exterior; Secretaria-Geral da Presidncia
da Repblica/Secretaria Nacional
de Juventude; Secretaria Especial de Polticas
para as Mulheres da Presidncia da
Repblica
Recomendao: Recomenda-se
aos estados, Distrito Federal e municpios
aes de combate da
explorao sexual de mulheres
no turismo sexual.
i) Garantir que os grandes empreendimentos
e os projetos de infraestrutura resguardem
os direitos dos povos indgenas e
de comunidades quilombolas e tradicionais,
conforme previsto na Constituio
e nos tratados e convenes
internacionais.
Responsveis: Ministrio
da Justia; Ministrio dos
Transportes; Ministrio da Integrao
Nacional; Ministrio de Minas e Energia;
Secretaria Especial de Polticas
de Promoo da Igualdade Racial
da Presidncia da Repblica;
Ministrio do Meio Ambiente; Ministrio
do Desenvolvimento Social e Combate
Fome; Ministrio da Pesca e Aquicultura;
Secretaria Especial de Portos da Presidncia
da Repblica
j) Integrar polticas de gerao
de emprego e renda e polticas sociais
para o combate pobreza rural dos
agricultores familiares, assentados
da reforma agrria, quilombolas,
indgenas, famlias de pescadores
e comunidades
tradicionais.
Responsveis: Ministrio
do Desenvolvimento Social e Combate
Fome; Ministrio da Integrao
Nacional; Ministrio do Desenvolvimento
Agrrio; Ministrio do Trabalho
e Emprego; Ministrio da
Justia, Secretaria Especial
de Polticas de Promoo
da Igualdade Racial da Presidncia
da Repblica;
Ministrio da Cultura; Ministrio
da Pesca e Aquicultura
Parceiros: Ministrio da Cincia
e Tecnologia; Ministrio do Meio
Ambiente; Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuria (Embrapa)
k) Integrar polticas sociais e de
gerao de emprego e renda
para o combate pobreza urbana,
em especial de catadores de materiais reciclveis
e populao em situao
de rua.
Responsveis: Ministrio
do Trabalho e Emprego; Ministrio
do Meio Ambiente; Ministrio do Desenvolvimento
Social e Combate Fome; Ministrio
das Cidades; Secretaria Especial dos Direitos
Humanos da Presidncia da Repblica
Parceiros: Ministrio da Cincia
e Tecnologia; Ministrio do Desenvolvimento,
Indstria e Comrcio
Exterior
l) Fortalecer polticas pblicas
de fomento aquicultura e
pesca sustentveis, com foco nos
povos e comunidades tradicionais de baixa
renda, contribuindo para a segurana
alimentar e a incluso social, mediante
a criao e gerao
de trabalho e renda alternativos e insero
no mercado de trabalho.
Responsveis: Ministrio
da Pesca e Aquicultura; Ministrio
do Trabalho e Emprego; Ministrio
do
Desenvolvimento Social e Combate
Fome
Parceiros: Ministrio da Cincia
e Tecnologia; Ministrio do Desenvolvimento
Agrrio; Ministrio do
Meio Ambiente
m) Promover o turismo sustentvel
com gerao de trabalho e
renda, respeito cultura local,
participao e incluso
dos povos e das comunidades nos benefcios
advindos da atividade turstica.
Responsveis: Ministrio
do Turismo; Ministrio do Desenvolvimento,
Indstria e Comrcio Exterior
Parceiros: Secretaria Especial dos Direitos
Humanos da Presidncia da Repblica;
Ministrio do Meio Ambiente; Ministrio
da Cultura; Ministrio do Desenvolvimento
Social e Combate Fome; Secretaria-Geral
da Presidncia da Repblica/Secretaria
Nacional de Juventude; Instituto Nacional
de Metrologia, Normalizao
e Qualidade Industrial (Inmetro)
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Objetivo
estratgico II:
Fortalecimento de modelos de agricultura
familiar e agroecolgica.
Aes programticas:
a) Garantir que nos projetos de reforma
agrria e agricultura familiar sejam
incentivados os modelos de produo
agroecolgica e a insero
produtiva nos mercados formais.
Responsveis: Ministrio
do Desenvolvimento Agrrio; Ministrio
do Desenvolvimento, Indstria e
Comrcio Exterior
Parceiros: Ministrio do Meio
Ambiente; Ministrio da Cincia
e Tecnologia; Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuria (Embrapa); Instituto
Nacional de Metrologia, Normalizao
e Qualidade Industrial (Inmetro)
b) Fortalecer a agricultura familiar camponesa
e a pesca artesanal, com ampliao
do crdito, do seguro, da assistncia
tcnica, extenso rural e
da infraestrutura para a comercializao.
Responsveis: Ministrio
do Desenvolvimento Agrrio; Ministrio
da Pesca e Aquicultura
Parceiros: Ministrio do Desenvolvimento
Social e Combate Fome; Ministrio
do Planejamento, Oramento e Gesto;
Ministrio da Fazenda; Ministrio
do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio
Exterior
c) Garantir pesquisa e programas voltados
agricultura familiar e pesca artesanal,
com base nos princpios da agroecologia.
Responsveis: Ministrio
do Desenvolvimento Agrrio; Ministrio
do Meio Ambiente; Ministrio da Agricultura,
Pecuria e Abastecimento; Ministrio
da Pesca e Aquicultura; Ministrio
do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio
Exterior
Parceiros: Ministrio do Desenvolvimento
Social e Combate Fome; Ministrio
da Cincia e Tecnologia; Empresa Brasileira
de Pesquisa Agropecuria (Embrapa);
Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao
e Qualidade Industrial (Inmetro)
d) Fortalecer a legislao
e a fiscalizao para evitar
a contaminao dos alimentos
e danos sade e ao meio
ambiente causados pelos agrotxicos.
Responsveis: Ministrio
da Agricultura, Pecuria e Abastecimento;
Ministrio do Meio Ambiente; Ministrio
da Sade; Ministrio do Desenvolvimento
Agrrio
e) Promover o debate com as instituies
de ensino superior e a sociedade civil para
a implementao de cursos
e realizao de pesquisas
tecnolgicas voltados temtica
socioambiental, agroecologia e produo
orgnica, respeitando as especificidades
de cada regio.
Responsveis: Ministrio
da Educao; Ministrio
do Desenvolvimento Agrrio Desenvolvimento
e Direitos Humanos
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Objetivo
estratgico III:
Fomento pesquisa e implementao
de polticas para o desenvolvimento
de tecnologias socialmente inclusivas, emancipatrias
e ambientalmente sustentveis.
Aes programticas:
a) Adotar tecnologias sociais de baixo custo
e fcil aplicabilidade nas polticas
e aes pblicas para
a gerao de renda e para
a soluo de problemas socioambientais
e de sade pblica.
Responsveis: Ministrio
do Trabalho e Emprego; Ministrio
do Desenvolvimento Social e Combate
Fome; Ministrio do Meio Ambiente;
Ministrio do Desenvolvimento Agrrio;
Ministrio da Sade
Parceiros: Ministrio da Cincia
e Tecnologia; Ministrio do Desenvolvimento,
Indstria e Comrcio Exterior
b) Garantir a aplicao do
princpio da precauo
na proteo da agrobiodiversidade
e da sade, realizando pesquisas
que avaliem os impactos dos transgnicos
no meio ambiente e na sade.
Responsveis: Ministrio
da Sade; Ministrio do Meio
Ambiente; Ministrio de Cincia
e Tecnologia
c) Fomentar tecnologias alternativas para
substituir o uso de substncias danosas
sade e ao meio ambiente,
como poluentes orgnicos persistentes,
metais pesados e outros poluentes inorgnicos.
Responsveis: Ministrio
de Cincia e Tecnologia; Ministrio
do Meio Ambiente; Ministrio da Sade;
Ministrio da Agricultura, Pecuria
e Abastecimento; Ministrio do Desenvolvimento,
Indstria e Comrcio Exterior
Parceiros: Ministrio do Desenvolvimento
Agrrio; Financiadora de Estudos
e Projetos (Finep)
d) Fomentar tecnologias de gerenciamento
de resduos slidos e emisses
atmosfricas para minimizar impactos
sade e ao meio ambiente.
Responsveis: Ministrio
de Cincia e Tecnologia; Ministrio
do Meio Ambiente; Ministrio da Sade;
Ministrio das Cidades
Parceiros: Coordenao
de Aperfeioamento de Pessoal de
Nvel Superior (Capes); Financiadora
de
Estudos e Projetos (Finep)
e) Desenvolver e divulgar pesquisas pblicas
para diagnosticar os impactos da biotecnologia
e da nanotecnologia em temas de Direitos
Humanos.
Responsveis: Secretaria Especial
dos Direitos Humanos da Presidncia
da Repblica; Ministrio da
Sade; Ministrio do Meio
Ambiente; Ministrio da Agricultura,
Pecuria e Abastecimento; Ministrio
de Cincia e Tecnologia
Parceiros: Ministrio do Desenvolvimento,
Indstria e Comrcio Exterior;
Financiadora de Estudos e Projetos (Finep)
f) Produzir, sistematizar e divulgar pesquisas
econmicas e metodologias de clculo
de custos socioambientais de projetos de
infraestrutura, de energia e de minerao
que sirvam como parmetro para o controle
dos impactos de grandes projetos.
Responsveis: Ministrio
de Cincia e Tecnologia; Ministrio
das Minas e Energia; Ministrio do
Meio Ambiente; Secretaria de Assuntos Estratgicos
da Presidncia da Repblica;
Ministrio da Integrao
Nacional
Parceiros: Coordenao
de Aperfeioamento de Pessoal de
Nvel Superior (Capes); Conselho
Nacional de Desenvolvimento Cientfico
e Tecnolgico (CNPq); Instituto de
Pesquisa Econmica Aplicada (Ipea);
Financiadora de Estudos e Projetos (Finep)
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Objetivo
estratgico IV:
Garantia do direito a cidades inclusivas
e sustentveis.
Aes programticas:
a) Apoiar aes que tenham
como princpio o direito a cidades
inclusivas e veis como elemento
fundamental da implementao
de polticas urbanas.
Responsveis: Ministrio
das Cidades; Secretaria Especial dos Direitos
Humanos da Presidncia da Repblica;
Ministrio do Desenvolvimento, Indstria
e Comrcio Exterior
Parceiros: Secretaria de Relaes
Institucionais da Presidncia da Repblica;
Secretaria Especial de Polticas
para as Mulheres da Presidncia da
Repblica; Instituto Nacional de
Metrologia, Normalizao e
Qualidade Industrial (Inmetro)
b) Fortalecer espaos institucionais
democrticos, participativos e de
apoio aos municpios para a implementao
de planos diretores que atendam aos preceitos
da poltica urbana estabelecidos
no Estatuto da Cidade.
Responsvel: Ministrio
das Cidades
Recomendao: Recomenda-se
ao Poder Judicirio a aplicao
do conceito constitucional da funo
social da propriedade.
c) Fomentar polticas pblicas
de apoio aos estados, Distrito Federal e
municpios em aes
sustentveis de urbanizao
e regularizao fundiria
dos assentamentos de populao
de baixa renda, comunidades pesqueiras e
de proviso habitacional de interesse
social, materializando a funo
social da propriedade.
Responsveis: Ministrio
das Cidades; Ministrio do Meio Ambiente;
Ministrio da Pesca e Aquicultura
Parceiros: Ministrio do Desenvolvimento
Agrrio; Secretaria de Relaes
Institucionais da Presidncia da Repblica
d) Fortalecer a articulao
entre os rgos de governo
e os consrcios municipais para atuar
na poltica de saneamento ambiental,
com participao da sociedade
civil.
Responsveis: Ministrio
das Cidades; Ministrio do Meio Ambiente;
Secretaria de Relaes Institucionais
da Presidncia da Repblica
e) Fortalecer a poltica de coleta,
reaproveitamento, triagem, reciclagem e
a destinao seletiva de resduos
slidos e lquidos, com a
organizao de cooperativas
de reciclagem,que beneficiem as famlias
dos catadores.
Responsveis: Ministrio
das Cidades; Ministrio do Trabalho
e Emprego; Ministrio do Desenvolvimento
Social e Combate Fome; Ministrio
do Meio Ambiente
Parceiros: Secretaria de Relaes
Institucionais da Presidncia da Repblica;
Ministrio do Desenvolvimento, Indstria
e Comrcio Exterior
Recomendao: Recomenda-se
aos estados a de convnios
para implementao dos planos
estaduais de gesto integrada de
resduos slidos.
f) Fomentar polticas e aes
pblicas voltadas mobilidade
urbana sustentvel.
Responsvel: Ministrio
das Cidades
Parceiros: Secretaria Especial dos Direitos
Humanos da Presidncia da Repblica;
Secretaria de Relaes Institucionais
da Presidncia da Repblica;
Ministrio do Desenvolvimento, Indstria
e Comrcio Exterior
g) Considerar na elaborao
de polticas pblicas de desenvolvimento
urbano os impactos na sade pblica.
Responsveis: Ministrio
da Sade; Ministrio das Cidades
h) Fomentar polticas pblicas
de apoio s organizaes
de catadores de materiais reciclveis,
visando disponibilizao
de reas e prdios desocupados
pertencentes Unio, a fim
de serem transformados em infraestrutura
produtiva para essas organizaes.
Responsveis: Ministrio
do Planejamento, Oramento e Gesto;
Ministrio das Cidades; Ministrio
do Trabalho e Emprego; Ministrio
do Desenvolvimento Social e Combate
Fome
i) Estimular a produo de
alimentos de forma comunitria, com
uso de tecnologias de bases agroecolgicas,
em espaos urbanos e periurbanos
ociosos e fomentar a mobilizao
comunitria para a implementao
de hortas, viveiros, pomares, canteiros
de ervas medicinais, criao
de pequenos animais, unidades de processamento
e beneficiamento agroalimentar, feiras e
mercados pblicos populares.
Responsveis: Ministrio
do Desenvolvimento Social e Combate
Fome; Ministrio da Agricultura,
Pecuria e Abastecimento
Parceiro: Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuria (Embrapa)
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Diretriz
5:
Valorizao da pessoa humana
como sujeito central do processo de desenvolvimento.
Objetivo estratgico
I:
Garantia da participao e
do controle social nas polticas
pblicas de desenvolvimento com grande
impacto socioambiental.
Aes programticas:
a) Fortalecer aes que valorizem
a pessoa humana como sujeito central do
desenvolvimento, enfrentando o quadro atual
de injustia ambiental que atinge
principalmente as populaes
mais pobres.
Responsveis: Secretaria Especial
dos Direitos Humanos da Presidncia
da Repblica; Ministrio
do Meio Ambiente
b) Assegurar participao
efetiva da populao na elaborao
dos instrumentos de gesto territorial
e na anlise e controle dos processos
de licenciamento urbanstico e ambiental
de empreendimentos de impacto, especialmente
na definio das aes
mitigadoras e compensatrias por
impactos sociais e ambientais.
Responsveis: Ministrio
do Meio Ambiente; Ministrio das
Cidades
Parceiros: Ministrio de Minas
e Energia; Casa Civil da Presidncia
da Repblica; Ministrio dos
Transportes; Secretaria-Geral da Presidncia
da Repblica
c) Fomentar a elaborao do
Zoneamento Econmico Ecolgico
(ZEE), incorporando o scio e etnozoneamento.
Responsveis: Ministrio
das Cidades; Ministrio do Meio Ambiente
Parceiros: Ministrio da Integrao
Nacional; Ministrio do Desenvolvimento
Agrrio
d) Assegurar a transparncia dos projetos
realizados, em todas as suas etapas, e dos
recursos utilizados nos grandes projetos
econmicos, para viabilizar o controle
social.
Responsveis: Ministrio
dos Transportes; Ministrio da Integrao
Nacional; Ministrio de Minas e Energia;
Secretaria Especial dos Direitos Humanos
da Presidncia da Repblica
Parceiros: Casa Civil da Presidncia
da Repblica; Controladoria-Geral
da Unio
e) Garantir a exigncia de capacitao
qualificada e participativa das comunidades
afetadas nos projetos bsicos de
obras e empreendimentos com impactos sociais
e ambientais.
Responsveis: Ministrio
da Integrao Nacional; Ministrio
de Minas e Energia; Secretaria Especial
dos Direitos Humanos da Presidncia
da Repblica
Parceiros: Casa Civil da Presidncia
da Repblica; Secretaria-Geral da
Presidncia da Repblica
f) Definir mecanismos para a garantia dos
Direitos Humanos das populaes
diretamente atingidas e vizinhas aos empreendimentos
de impactos sociais e ambientais.
Responsvel: Secretaria Especial
dos Direitos Humanos da Presidncia
da Repblica
Parceiros: Ministrio do Desenvolvimento
Social e Combate Fome; Casa Civil
da Presidncia da Repblica;
Secretaria-Geral da Presidncia da
Repblica; Ministrio de Minas
e Energia; Ministrio dos Transportes;
Secretaria Especial de Portos da Presidncia
da Repblica
g) Apoiar a incorporao dos
sindicatos de trabalhadores e centrais sindicais
nos processos de licenciamento ambiental
de empresas, de forma a garantir o direito
sade do trabalhador.
Responsveis: Ministrio
do Meio Ambiente; Ministrio do Trabalho
e Emprego; Ministrio da Sade
h)
Promover e fortalecer aes
de proteo s populaes
mais pobres da convivncia com reas
contaminadas, resguardando-as contra essa
ameaa e assegurando-lhes seus direitos
fundamentais.
Responsveis: Ministrio
do Meio Ambiente; Ministrio das
Cidades; Ministrio do Desenvolvimento
Social e Combate Fome; Ministrio
da Sade
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Objetivo estratgico
II:
Afirmao dos princpios
da dignidade humana e da equidade como fundamentos
do processo de desenvolvimento nacional.
Aes programticas:
a) Reforar o papel do Plano Plurianual
(PPA) como instrumento de consolidao
dos Direitos Humanos e de enfrentamento
da concentrao de renda e
riqueza e de promoo da incluso
da populao de baixa renda.
Responsvel: Ministrio
do Planejamento, Oramento e Gesto
Recomendao: Recomenda-se
aos Poderes Judicirio e Legislativo
estimular o debate para reviso
dos procedimentos adotados na etapa legislativa
do processo oramentrio,
possibilitando maior envolvimento da sociedade
nas discusses sobre as prioridades
de uso dos recursos pblicos.
b) Reforar os critrios da
equidade e da prevalncia dos Direitos
Humanos como prioritrios na avaliao
da programao oramentria
de ao ou autorizao
de gastos.
Responsvel: Ministrio
do Planejamento, Oramento e Gesto
c) Instituir um cdigo de conduta
em Direitos Humanos para ser considerado
no mbito do poder pblico
como critrio para a contratao
e financiamento de empresas.
Responsvel: Secretaria Especial
dos Direitos Humanos da Presidncia
da Repblica
Parceiro: Casa Civil da Presidncia
da Repblica
d) Regulamentar a taxao
do imposto sobre grandes fortunas previsto
na Constituio.
Responsveis: Ministrio
da Fazenda; Secretaria Especial dos Direitos
Humanos da Presidncia da Repblica
Parceiros: Ministrio do Desenvolvimento
Social e Combate Fome; Secretaria
de Relaes Institucionais
da Presidncia da Repblica
Recomendao: Recomenda-se
ao Poder Legislativo que legisle sobre o
imposto sobre grandes fortunas.
e) Ampliar a adeso de empresas ao
compromisso de responsabilidade social e
Direitos Humanos.
Responsvel: Secretaria Especial
dos Direitos Humanos da Presidncia
da Repblica; Ministrio do
Desenvolvimento, Indstria e Comrcio
Exterior
Parceiros: Ministrio do Turismo;
Ministrio do Desenvolvimento Social
e Combate Fome;
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Objetivo
estratgico III:
Fortalecimento dos direitos econmicos
por meio de polticas pblicas
de defesa da concorrncia e de proteo
do consumidor.
Aes programticas:
a) Garantir o o universal a servios
pblicos essenciais de qualidade.
Responsveis: Ministrio
da Sade; Ministrio da Educao;
Ministrio de Minas e Energia; Ministrio
do Desenvolvimento Social e Combate
Fome; Ministrio das Cidades
Recomendao: Recomenda-se
aos estados e municpios a ampliao
da garantia ao o universal a servios
pblicos essenciais de qualidade.
b) Fortalecer o sistema brasileiro de defesa
da concorrncia para coibir condutas
anticompetitivas e concentradoras de renda.
Responsveis: Ministrio
da Justia; Ministrio da
Fazenda
c) Garantir o direito informao
do consumidor, fortalecendo as aes
de acompanhamento de mercado, inclusive
a rotulagem dos transgnicos.
Responsveis: Ministrio
da Justia; Ministrio do
Desenvolvimento, Indstria e Comrcio
Exterior; Ministrio da Agricultura,
Pecuria e Abastecimento
Parceiros: Ministrio das Comunicaes;
Agncias reguladoras
Recomendao: Recomenda-se
aos estados, por meio dos Procons, garantir
o direito informao
do consumidor, fortalecendo as aes
de fiscalizao de especificaes
tcnicas, inclusive a rotulagem dos
transgnicos.
d) Fortalecer o combate fraude
e a avaliao da conformidade
dos produtos e servios no mercado.
Responsveis: Ministrio
da Justia; Ministrio do
Desenvolvimento, Indstria e Comrcio
Exterior
Parceiros:
Agncias reguladoras
Recomendao: Recomenda-se
aos estados, por meio dos Procons, o fortalecimento
do combate
fraude e o controle de qualidade dos produtos
e servios no mercado.
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Diretriz
6:
Promover e proteger os direitos ambientais
como Direitos Humanos, incluindo as geraes
futuras como sujeitos de direitos.
Objetivo estratgico
I:
Afirmao dos direitos ambientais
como Direitos Humanos.
Aes programticas:
a) Incluir o item Direito Ambiental nos
relatrios de monitoramento dos Direitos
Humanos.
Responsveis: Secretaria Especial
dos Direitos Humanos da Presidncia
da Repblica; Ministrio
do Meio Ambiente
b) Incluir o tema dos Direitos Humanos nos
instrumentos e relatrios dos rgos
ambientais.
Responsveis: Secretaria Especial
dos Direitos Humanos da Presidncia
da Repblica; Ministrio do
Meio Ambiente
c) Assegurar a proteo dos
direitos ambientais e dos Direitos Humanos
no Cdigo Florestal.
Responsvel: Ministrio
do Meio Ambiente
d) Implementar e ampliar polticas
pblicas voltadas para a recuperao
de reas degradadas e reas
de desmatamento nas zonas urbanas e rurais.
Responsveis: Ministrio
do Meio Ambiente; Ministrio das
Cidades
Parceiro: Ministrio da Agricultura,
Pecuria e Abastecimento
Recomendao: Recomendam-se
aos estados a implementao
e a ampliao de polticas
pblicas voltadas para a recuperao
de reas degradadas e de desmatamento
nas zonas urbanas e rurais.
e) Fortalecer aes que estabilizem
a concentrao de gases de
efeito estufa em um nvel que permita
a adaptao dos ecossistemas
mudana do clima, controlando
a interferncia das atividades humanas
(antrpicas) no sistema climtico.
Responsvel: Ministrio
do Meio Ambiente
f) Garantir o efetivo o informao
sobre a degradao e os riscos
ambientais, e ampliar e articular as bases
de informaes dos entes federados
e produzir informativos em linguagem vel.
Responsvel: Ministrio
do Meio Ambiente
Parceiro: Secretaria de Relaes
Institucionais da Presidncia da Repblica
Recomendao: Recomenda-se
ao Ministrio Pblico garantir
o efetivo o informao
sobre degradao e riscos
ambientais, ampliando e articulando as bases
de informaes de todos os
entes federados e produzindo informativos
em linguagem vel.
g) Integrar os atores envolvidos no combate
ao trabalho escravo nas operaes
correntes de fiscalizao
ao desmatamento e ao corte ilegal de madeira.
Responsveis: Secretaria Especial
dos Direitos Humanos da Presidncia
da Repblica; Ministrio do
Trabalho e Emprego; Ministrio do
Meio Ambiente
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Apresentao
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civil | Desenvolvimento
e Direitos Humanos | Universalizar
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