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Banco de Dados Direitos Humanos DHnet Programa Nacional de Direitos Humanos PNDH 3 Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidncia da Repblica 64292m

Apresentao | Prefcio | Interao democrtica entre Estado e sociedade civil | Desenvolvimento e Direitos Humanos | Universalizar Direitos em um Contexto de Desigualdades | Segurana Pblica, o Justia e Combate Violncia | Educao e Cultura em Direitos Humanos | Direito Memria e Verdade | PNDH 1 | PNDH 2 | PNDH 3 | XI Conferncia Nacional de Direitos Humanos | Planos Programas Mundo | Polmicas e Contradies PNDH 3 | Vdeos

Eixos Orientadores

Eixo Orientador I
Interao democrtica entre Estado e sociedade civil

Diretriz 1: Interao democrtica entre Estado e sociedade civil como instrumento de fortalecimento da democracia Participativa

Objetivo estratgico I: Garantia da participao e do controle social das polticas pblicas em Direitos Humanos, em dilogo plural e transversal entre os vrios atores sociais

Objetivo estratgico II: Ampliao do controle externo dos rgos pblicos


Diretriz 2: Fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento transversal das polticas pblicas e de interao Democrtica

Objetivo estratgico I: Promoo dos Direitos Humanos como princpios orientadores das polticas pblicas e das relaes internacionais.

Objetivo estratgico II: Fortalecimento dos instrumentos de interao democrtica para a promoo dos Direitos Humanos


Diretriz 3: Integrao e ampliao dos sistemas de informao em Direitos Humanos e construo de mecanismos de avaliao e monitoramento de sua efetivao.
avaliao e monitoramento de sua efetivao.

Objetivo estratgico I: Desenvolvimento de mecanismos de controle social das polticas pblicas de Direitos Humanos, garantindo o monitoramento e a transparncia das aes governamentais

Objetivo estratgico II: Monitoramento dos compromissos internacionais assumidos pelo Estado brasileiro em matria de Direitos Humanos.

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Interao democrtica entre Estado e Sociedade Civil

A partir da metade dos anos 1970, comeam a ressurgir no Brasil iniciativas de articulao dos movimentos sociais, a despeito da represso poltica e da ausncia de canais democrticos de participao. Fortes protestos e a luta pela democracia marcaram esse perodo. Paralelamente, surgiram iniciativas populares nos bairros reivindicando direitos bsicos como sade, transporte, moradia e controle do custo de vida. Em um primeiro momento, eram iniciativas atomizadas, buscando conquistas parciais, mas que ao longo dos anos foram se caracterizando como movimentos sociais organizados.

Com o avano da democratizao do Pas, os movimentos sociais multiplicaram-se. Alguns deles institucionalizaram-se e aram a ter expresso poltica. Os movimentos populares e sindicatos foram, no caso brasileiro, os principais promotores da mudana e da ruptura poltica em diversas pocas e contextos histricos. Com efeito, durante a etapa de elaborao da Constituio Cidad de 1988, esses segmentos atuaram de forma especialmente articulada, afirmando-se como um dos pilares da democracia e influenciando diretamente os rumos do Pas.

Nos anos que se seguiram, os movimentos aram a se consolidar por meio de redes com abrangncia regional ou nacional, firmando-se como sujeitos na formulao e monitoramento das polticas pblicas. Nos anos 1990 desempenharam papel fundamental na resistncia a todas as orientaes do neoliberalismo de flexibilizao dos direitos sociais, privatizaes, dogmatismo do mercado e enfraquecimento do Estado. Nesse mesmo perodo, multiplicaram-se pelo pas experincias de gesto estadual e municipal em que lideranas desses movimentos, em larga escala, aram a desempenhar funes de gestores pblicos.

Com as eleies de 2002, alguns dos setores mais organizados da sociedade trouxeram reivindicaes histricas acumuladas, ando a influenciar diretamente a atuao do governo e vivendo de perto suas contradies internas.

Nesse novo cenrio, o dilogo entre Estado e sociedade civil assumiu especial relevo, com a compreeno e a preservao do distinto papel de cada um dos segmentos no processo de gesto. A interao desenhada por acordos e dissensos, debates de ideias e pela deliberao em torno de propostas. Esses requisitos so imprescindveis ao pleno exerccio da democracia, cabendo sociedade civil exigir, pressionar, cobrar, criticar, propor e fiscalizar as aes do Estado.

Essa concepo de interao democrtica construda entre os diversos rgos do Estado e a sociedade civil trouxe consigo resultados prticos em termos de polticas pblicas e avanos na interlocuo de setores do poder pblico com toda a diversidade social, cultural, tnica e regional que caracteriza os movimentos sociais em nosso Pas. Avanou-se fundamentalmente na compreenso de que os Direitos Humanos constituem condio para a prevalncia da dignidade humana, e que devem ser promovidos e protegidos por meio de esforo conjunto do Estado e da sociedade civil.

Uma das finalidades bsicas do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) dar continuidade integrao e ao aprimoramento dos mecanismos de participao existentes, bem como criar novos meios de construo e monitoramento das polticas pblicas sobre Direitos Humanos no Brasil.

No mbito institucional, o PNDH-3 amplia as conquistas na rea dos direitos e garantias fundamentais, pois internaliza a diretriz segundo a qual a primazia dos Direitos Humanos constitui princpio transversal a ser considerado em todas as polticas pblicas.

As diretrizes deste captulo discorrem sobre a importncia de fortalecer a garantia e os instrumentos de participao social, o carter transversal dos Direitos Humanos e a construo de mecanismos de avaliao e monitoramento de sua efetivao. Isso inclui a construo de sistema de indicadores de Direitos Humanos e a articulao das polticas e instrumentos de monitoramento existentes.

O Poder Executivo tem papel protagonista de coordenao e implementao do PNDH, mas faz-se necessria a definio de responsabilidades compartilhadas entre a Unio, estados, municpios e Distrito Federal na execuo de polticas pblicas, tanto quanto a criao de espaos de participao e controle social nos Poderes Judicirio e Legislativo, no Ministrio Pblico e nas Defensorias, em ambiente de respeito, proteo e efetivao dos Direitos Humanos. O conjunto dos rgos do Estado, – no apenas o Executivo Federal – deve estar comprometido com a implementao e monitoramento do PNDH-3.

Aperfeioar a interlocuo entre Estado e sociedade civil depende da implementao de medidas que garantam sociedade maior participao no acompanhamento e monitoramento das polticas pblicas em Direitos Humanos, num dilogo plural e transversal entre os vrios atores sociais e deles com o Estado. Ampliar o controle externo dos rgos pblicos por meio de ouvidorias, monitorar os compromissos internacionais assumidos pelo Estado brasileiro, realizar conferncias peridicas sobre a temtica, fortalecer e apoiar a criao de conselhos nacional, distrital, estaduais e municipais de Direitos Humanos, garantindolhes eficincia, autonomia e independncia so algumas das formas de assegurar o aperfeioamento das polticas pblicas por meio de dilogo, de mecanismos de controle e das aes contnuas da sociedade civil. Fortalecer as informaes em Direitos Humanos com produo e seleo de indicadores para mensurar demandas, monitorar, avaliar, reformular e propor aes efetivas, garante e consolida o controle social e a transparncia das aes governamentais.

A adoo de tais medidas fortalecer a democracia participativa, na qual o Estado atua como instncia republicana da promoo e defesa dos Direitos Humanos e a sociedade civil como agente ativo – propositivo e reativo – de sua implementao.

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Diretriz 1:
Interao democrtica entre Estado e sociedade civil como instrumento de fortalecimento da democracia participativa.

Objetivo estratgico I:
Garantia da participao e do controle social das polticas pblicas em Direitos Humanos, em dilogo plural e transversal entre os vrios atores sociais.

Aes programticas:
a) Apoiar, junto ao Poder Legislativo, a instituio do Conselho Nacional dos Direitos Humanos, dotado de recursos humanos, materiais e oramentrios para o seu pleno funcionamento, e efetuar seu credenciamento junto ao Escritrio do Alto Comissariado das Naes Unidas para os Direitos Humanos como “Instituio Nacional Brasileira”, como primeiro o rumo adoo plena dos “Princpios de Paris”.

Responsveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidncia da Repblica; Ministrio
das Relaes Exteriores

Parceiro: Secretaria de Relaes Institucionais da Presidncia da Repblica

Recomendao: Recomenda-se ao Poder Legislativo a aprovao de projeto de lei para instituir o Conselho Nacional dos Direitos Humanos, garantindo recursos humanos, materiais e oramentrios para o seu pleno funcionamento.

b) Fomentar a criao e o fortalecimento dos conselhos de Direitos Humanos em todos os estados e municpios e no Distrito Federal, bem como a criao de programas estaduais de Direitos Humanos.

Responsvel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidncia da Repblica

Parceiro: Secretaria de Relaes Institucionais da Presidncia da Repblica

Recomendao: Recomenda-se que os poderes pblicos de todos os estados, municpios e do Distrito Federal envidem esforos para criao, reestruturao e fortalecimento dos Conselhos de Direitos Humanos, em estreita colaborao com a sociedade civil.

c) Criar mecanismos que permitam ao coordenada entre os diversos conselhos de direitos, nas trs esferas da Federao, visando a criao de agenda comum para a implementao de polticas pblicas de Direitos Humanos. Interao Democrtica entre Estado e Sociedade Civil

Responsveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidncia da Repblica; Secretaria-
Geral da Presidncia da Repblica

Parceiro: Secretaria de Relaes Institucionais da Presidncia da Repblica

d) Criar base de dados dos conselhos nacionais, estaduais, distrital e municipais, garantindo seu o ao pblico em geral.

Responsveis: Secretaria-Geral da Presidncia da Repblica; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidncia da Repblica

Parceiros: Secretaria de Relaes Institucionais da Presidncia da Repblica; Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada (IPEA); Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE)

e) Apoiar fruns, redes e aes da sociedade civil que fazem acompanhamento, controle social e monitoramento das polticas pblicas de Direitos Humanos.

Responsveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidncia da Repblica, Secretaria-
Geral da Presidncia da Repblica

Parceiros: Ministrio das Relaes Exteriores; Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome

f) Estimular o debate sobre a regulamentao e efetividade dos instrumentos de participao social e consulta popular, tais como lei de iniciativa popular, referendo, veto popular e plebiscito.

Responsveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidncia da Repblica; Secretaria-
Geral da Presidncia da Repblica

Parceiro: Secretaria de Relaes Institucionais da Presidncia da Repblica

Recomendao: Recomenda-se ao Poder Legislativo desbloqueio parlamentar dos mecanismos do referendo e plebiscito, reforo da iniciativa popular de projetos de lei e criao de propostas de emendas constitucionais, alm da instituio do referendo reconvocatrio de mandatos eletivos.

g) Assegurar a realizao peridica de conferncias de Direitos Humanos, fortalecendo a interao entre sociedade civil e poder pblico.

Responsvel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidncia da Repblica

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Objetivo estratgico II:
Ampliao do controle externo dos rgos pblicos.

Aes programticas:
a) Ampliar a divulgao dos servios pblicos voltados para a efetivao dos Direitos Humanos, em especial nos canais de transparncia.

Responsveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidncia da Repblica

Parceiro: Controladoria Geral da Unio

Recomendao: Recomenda-se ao Poder Legislativo apoiar os canais de transparncia existentes, considerando o Sistema de Informaes Gerenciais Avanadas (SIGA BRASIL)1.

b) Propor a instituio da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, em substituio Ouvidoria-Geral da Cidadania, com independncia e autonomia poltica, com mandato e indicao pelo Conselho Nacional dos Direitos Humanos, assegurando recursos humanos, materiais e financeiros para seu pleno funcionamento.

Responsvel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidncia da Repblica

Recomendao: Recomenda-se aos estados, Distrito Federal e municpios apoiar a criao de ouvidorias com as mesmas finalidades da Ouvidoria Nacional.

c) Fortalecer a estrutura da Ouvidoria Agrria Nacional.

Responsveis: Ministrio do Desenvolvimento Agrrio

Parceiros: Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto; Ministrio da Justia; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidncia da Repblica

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Diretriz 2:
Fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento transversal das polticas pblicas e de interao democrtica.

Objetivo estratgico I:
Promoo dos Direitos Humanos como princpios orientadores das polticas pblicas e das relaes internacionais.

Aes programticas:
a) Considerar as diretrizes e objetivos estratgicos do PNDH-3 nos instrumentos de planejamento do Estado, em especial no Plano Plurianual (PPA), na Lei de Diretrizes Oramentrias2 (LDO) e na Lei Oramentria Anual (LOA).

Responsveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidncia da Repblica; Secretaria- Geral da Presidncia da Repblica; Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto

Recomendao: Recomenda-se aos estados, municpios e Distrito Federal o estabelecimento dos Direitos Humanos como princpios orientadores de suas polticas pblicas.

b) Propor e articular o reconhecimento do status constitucional de instrumentos internacionais de Direitos Humanos novos ou j existentes ainda no ratificados.

Responsveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidncia da Repblica; Ministrio da Justia; Secretaria de Relaes Institucionais da Presidncia da Repblica

c) Construir e aprofundar agenda de cooperao multilateral em Direitos Humanos que contemple prioritariamente o Haiti, os pases lusfonos do continente africano e o Timor-Leste.

Responsveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidncia da Repblica; Ministrio
das Relaes Exteriores

Parceiro: Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome

d) Aprofundar agenda Sul-Sul de cooperao bilateral em Direitos Humanos que contemple prioritariamente os pases lusfonos do continente africano, o Timor-Leste, Caribe e a Amrica Latina.

Responsveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidncia da Repblica; Ministrio
das Relaes Exteriores

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Objetivo estratgico II:
Fortalecimento dos instrumentos de interao democrtica para a promoo dos Direitos Humanos.

Aes programticas:
a) Criar o Observatrio Nacional dos Direitos Humanos para subsidiar, com dados e informaes, o trabalho de monitoramento das polticas pblicas e de gesto governamental e sistematizar a documentao e legislao, nacionais e internacionais, sobre Direitos Humanos

Responsvel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidncia da Repblica

Parceiros: Ministrio das Relaes Exteriores; Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada (IPEA); Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE)

Recomendao: Recomenda-se fornecer os dados e informaes do Observatrio s instituies dedicadas, no mbito regional e internacional, na elaborao e difuso de estudos sobre a situao dos Direitos Humanos, como por exemplo, o Observatrio sobre Democracia do Mercosul3, sediado em Montevidu e o Centro Mercosul de Promoo do Direito4 do Mercosul.

b) Estimular e reconhecer pessoas e entidades com destaque na luta pelos Direitos Humanos na sociedade brasileira e internacional, com a concesso de premiao, bolsas e outros incentivos, na forma da legislao aplicvel.

Responsveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidncia da Repblica; Ministrio das Relaes Exteriores

c) Criar selo nacional “Direitos Humanos”, a ser concedido s entidades pblicas e privadas que comprovem atuao destacada na defesa e promoo dos direitos fundamentais.

Responsveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidncia da Repblica; Ministrio da Justia

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Diretriz 3:
Integrao e ampliao dos sistemas de informao em Direitos Humanos e construo de mecanismos de avaliao e monitoramento de sua efetivao.

Objetivo estratgico I:
Desenvolvimento de mecanismos de controle social das polticas pblicas de Direitos Humanos, garantindo o monitoramento e a transparncia das aes governamentais.

Aes programticas:
a) Instituir e manter sistema nacional de indicadores em Direitos Humanos, de forma articulada com os rgos pblicos e a sociedade civil.

Responsvel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidncia da Repblica

Parceiros: Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada (IPEA); Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE); Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome

b) Integrar os sistemas nacionais de informaes para elaborao de quadro geral sobre a implementao de polticas pblicas e violaes aos Direitos Humanos.

Responsvel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidncia da Repblica Parceiros: Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada (IPEA); Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE)

c) Articular a criao de base de dados com temas relacionados aos Direitos Humanos.

Responsvel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidncia da Repblica

Parceiros: Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada (IPEA); Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE); Ministrio da Sade/DATASUS; Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)

d) Utilizar indicadores em Direitos Humanos para mensurar demandas, monitorar avaliar, reformular e propor aes efetivas.

Responsveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidncia da Repblica; Secretaria Especial de Polticas para as Mulheres da Presidncia da Repblica; Secretaria Especial de Polticas de Promoo da Igualdade Racial da Presidncia da Repblica; Ministrio da Sade; Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome; Ministrio da Justia; Ministrio das Cidades; Ministrio do Meio Ambiente; Ministrio da Cultura; Ministrio do Turismo; Ministrio do Esporte; Ministrio do Desenvolvimento Agrrio

e) Propor estudos visando a criao de linha de financiamento para a implementao de institutos de pesquisa e produo de estatsticas em Direitos Humanos nos estados.

Responsvel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidncia da Repblica

Parceiros: Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (Capes); Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq); Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE)

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Objetivo estratgico II:
Monitoramento dos compromissos internacionais assumidos pelo Estado brasileiro em matria de Direitos Humanos.

Aes programticas:
a) Elaborar relatrio anual sobre a situao dos Direitos Humanos no Brasil, em dilogo participativo com a sociedade civil.

Responsveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidncia da Repblica; Ministrio
das Relaes Exteriores

b) Elaborar relatrios peridicos para os rgos de tratados da ONU, no prazo por eles estabelecidos, com base em fluxo de informaes com rgos do Governo Federal e com unidades da Federao.

Responsveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidncia da Repblica; Ministrio
das Relaes Exteriores

c) Elaborar relatrio de acompanhamento das relaes entre o Brasil e o sistema ONU que contenha, entre outras, as seguintes informaes:

• Recomendaes advindas de relatores especiais do Conselho de Direitos Humanos da ONU;

• Recomendaes advindas dos comits de tratados do Mecanismo de Reviso Peridica (RPU)5;

Responsveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidncia da Repblica; Ministrio
das Relaes Exteriores

d) Definir e institucionalizar fluxo de informaes, com responsveis em cada rgo do Governo Federal e unidades de Federao, referentes aos relatrios internacionais de Direitos Humanos e s recomendaes dos relatores especiais do Conselho de Direitos Humanos da ONU e dos comits de tratados.

Responsveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidncia da Repblica; Ministrio
das Relaes Exteriores

Parceiro: Casa Civil da Presidncia da Repblica

e) Definir e institucionalizar fluxo de informaes, com responsveis em cada rgo do Governo Federal referentes aos relatrios da Comisso Interamericana de Direitos Humanos6 e s decises da Corte Interamericana de Direitos Humanos

Responsveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidncia da Repblica; Ministrio
das Relaes Exteriores

f) Criar banco de dados pblico sobre todas as recomendaes dos sistemas ONU e OEA feitas ao Brasil, contendo as medidas adotadas pelos diversos rgos pblicos para seu cumprimento.

Responsveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidncia da Repblica; Ministrio
das Relaes Exteriores

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Notas:

1 – Sistema de informaes criado pela Consultoria de Oramentos, Fiscalizao e Controle do Senado Federal (CONORF), em parceria com a Secretaria Especial de Informtica (PRODASEN).

2 – Estabelece regras para elaborao e execuo da Lei Oramentria Anual (LOA), fixa metas e prioridades da istrao pblica, alm de trazer normas que garantam o equilbrio entre receitas e despesas.

3 – Criado pelo Conselho do Mercado Comum (CMC) durante a 32 Reunio de Cpula do Mercosul em 2007, associado ao Centro Mercosul de Promoo de Estado de Direito (Cemped).

4 – Criado com a finalidade de analisar e reforar o desenvolvimento do Estado, a governabilidade democrtica e todos os aspectos vinculados aos processos de integrao regional, com especial nfase no MERCOSUL.

5 – Ferramenta fundamental para reduzir a seletividade do tratamento acordado aos Direitos Humanos no marco das Naes Unidas, especialmente s questes relacionadas situao dos direitos humanos em pases especficos, e est empenhado em engajar-se neste exerccio de modo construtivo e transparente.

6 – rgo da Organizao dos Estados Americanos (OEA) criado para promover a observncia e a defesa dos Direitos Humanos e para servir como rgo consultivo da Organizao nesta matria.

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