561921
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Multimdia
Introduo
O pensamento
humanitrio
Produziu
transformao,
Para o direito
fundamental,
Do homem
ou cidado.
Americanos
e ses,
Formalizam
Declarao.
Revolues
do sculo dezoito
Vm suscitar
e favorecer,
Os ideais
filosficos,
De Rosseau
e Montesquieu,
Os quais
contriburam,
Pr movimento
crescer.
A Declarao
da Frana
Foi universalizante,
A iniciativa
popular
Foi sua representante.
Hoje serve
de modelo,
Um documento
marcante.
A concepo
sa
Era da individualidade,
Mas num estilo
lapidar
Enfatiza
a liberdade,
A igualdade
e o legal
E ainda a
propriedade.
A Burguesia
liberal
Ajudou na
revoluo,
Pois o absolutismo,
Tinha a dominao,
Mais adiante porm,
Promoveu
a opresso.
O progresso
industrial
Acentua desigualdade,
O trabalhador
explorado,
Ficou sem
propriedade
E sem salrio
condigno,
Aumentou
a gravidade.
Nesse quadro
avassalador
Surge Marx
o cientista
Criticando
a igualdade
Feita por
capitalista,
Discutiu
essas idias,
No Manifesto
Comunista.
A concentrao
de riquezas
Na mo duma
minoria,
o que provoca
a misria
De toda uma
maioria.
Pra dividir
esse bolo,
S com muita
rebeldia.
Assim continua
o homem
Em busca
da perfeio,
Pouco se
preocupando
Com a humanizao,
Apesar das
deficincias
Temos a Declarao.
No ano de
quarenta e oito
Dia dez,
ms do natal
A Assemblia
da ONU,
De modo universal,
Aprova os
direitos do homem,
Pra cumprimento
integral.
1
Pelo artigo
primeiro
Somos iguais
em dignidade,
Direitos
e nascemos livres,
Pra agir
com fraternidade.
Fico triste
em lhes falar,
Que no
a realidade.
2
O segundo
manda gozar
Do direito
e da liberdade,
Sem utilizar
distino
De raa ,
cor , religiosidade,
Opinio
poltica, riqueza...
Ser
que isso verdade?
3
As
palavras do terceiro
Nos
diz o essencial,
Todos
tm direito a vida,
A
segurana pessoal
E
ainda a liberdade,
Bonito!
mais irreal.
4
O
quarto enftico,
Probe
a escravido,
S
que os juros pagos,
Pra
manter globalizao,
Est
nos deixando servos,
Eternizando
a priso.
5
Quinto
vem ser o artigo
Que
no deixa torturar,
Condena-se
a Polcia
Sem
antes observar,
Que
a maior violncia,
no poder se educar.
6
O
sexto nos informar
Que
o homem tem o direito,
Perante
a lei do mundo,
Ser
tratado com respeito,
Mas
Pases descumprem
A
regra deste preceito.
7
No
stimo somos iguais
No
havendo distino
Diante
a lei e o direito,
Desses
temos proteo,
O
forte ainda consegue
Manter
discriminao.
8
O
oitavo nos ensina
A
procurar os Tribunais,
Contra
os atos que violem
Os
direitos fundamentais,
Mas
a suntuosa justia,
Pouco
tem sido eficaz.
9
Ningum,
pelo artigo nono
Ser
preso ilegalmente,
Detido
ou exilado,
Se
arbitrariamente,
O
descumprimento flagrante,
Analise
historicamente!
10
O
artigo dez no inventa
Diz
o fundamental,
Igualmente
temos direito
A
uma justia imparcial,
Tem
Pas que ainda julga,
Sem
uma defesa legal.
11
Pelo
onze no se acusa
Sem
devido processo legal,
Tudo
deve est previsto
Na
lei de cada local.
Mas
inocentes so vtimas,
De
bombardeio fatal.
12
Na
regra do artigo doze
No
haver interferncia
Na
vida privada, no lar
Ou
numa correspondncia,
Essas
normas so violadas
At
com muita insistncia.
13
Fala
o treze da liberdade
De
locomover e morar,
Dentro
de um territrio,
Podendo
sair e retornar,
Mas
existem ditaduras
Que
persistem em violar.
14
O
quatorze d direito
A
vtima de perseguio,
Que
pode procurar asilo,
Em
seja qual for a nao,
Muitos
Pases descumprem
E
no do essa proteo.
15
Pelo
quinze fazemos jus
A
uma nacionalidade,
No
podemos ser privados
Dessa
legal faculdade,
Podendo
at mud-la,
Se
houver necessidade.
16
O
dezesseis nos ensina
Que
maiores de idade,
Podem
contrair matrimnio,
Por
espontnea vontade,
O
duro manter a famlia,
Agregando-a
a realidade.
17
O
dezessete vem tratar
Do
direito Propriedade,
A
qual no se deve violar
Pela
arbitrariedade,
Poucos
so donos de tudo,
Muitos
na precariedade.
18
Pelo dezoito
somos livres
Pra refletir
e pensar,
De cultuar
religio
Quando nela
acreditar,
Cristos,
judeus e outros,
Teimam em
se digladiar.
19
O dezenove
complementa
A idia do
anterior,
Expressaremos
opinies
Seja em que
lugar for,
Se no houver
embaraos
Com prepotente
ditador.
20
O artigo
vinte agrega
Liberando
reunio,
Podemos pacificamente,
Criar associao,
Mas os ricos
liberais,
Preferem
desunio.
21
O vinte e
um nos indica
Que podemos
governar,
Escolhendo
representantes,
Ou se um
pleito conquistar,
Mas voto
mercadoria
E s ganha
maraj.
22
Pretende
o vinte e dois
D segurana
social,
A que fazemos
jus,
Pelo esforo
nacional,
Mas educao
e sade,
Esto num
plano orbital.
23
Pelo artigo
vinte e trs
O homem deve
trabalhar
Ter remunerao
decente,
E sindicato
organizar,
Os projetos
globalizantes,
Querem com
isso acabar.
24
no vinte
e quatro
Que podemos
repousar,
Ter lazer,
frias com grana,
E na Europa
ear,
Um sonho
do operrio,
Que mal pode
se alimentar.
25
direito
no vinte e cinco,
Ter padro
de vida real,
Alimentar-se,
morar bem,
Ter um bem-estar
social,
O difcil
ter o,
Ao que
fundamental.
26
Agora pelo
vinte e seis,
Tenho que
ter instruo
Pra compreender
a misria
E debater
a questo,
O poder sabendo
disso,
Destri
a educao.
27
O artigo
vinte e sete
Vem nos d
a proteo,
Sobre o que
se produz
Pra cultura
da nao,
O nosso direito
autoral,
No esboa
reao.
28
O vinte e
oito se apega
Na ordem
scio-global,
Pra que o
estabelecido,
Realize-se
no total,
O preceito
coerente,
Mas no cumprem
no final.
29
Prev o vinte
e nove
A nossa obrigao,
De respeitarmos
as leis
E tambm
o nosso irmo,
No entanto
h violncia,
Por faltar
compreenso.
30
Chego no
artigo trinta
Vejo nele
a previso,
Que nenhum
dispositivo
Da presente
declarao,
Seja porm
destrudos
Por revoltosa
nao.
Analisei
as premissas
Dos direitos
fundamentais,
Mostrei a
Declarao,
Nos seus
aspectos formais,
Dissequei
todos artigos,
Fazendo crticas
leais.
O homem sempre
lutou
Pra reaver
seu direito
A histria
mostra isso
De modo muito
perfeito,
Mas apesar
do progresso,
Persistimos
no defeito
Fiz um breve
retrospecto
Do que
primordial,
Para que
o homem viva
Na sociedade
ideal,
Espero que
no futuro
No existe
desigual.
Tenho medicao
certa
Pra que todos
vivam bem
Acabe com
a ganncia,
Divida o
que voc tem,
Pois na vida
espiritual,
No precisar
de vintm.
Dedico esse
trabalho
A quem nele
acreditar,
A Deus referencio
Por ele me
ajudar.
A Terra ser
um den,
Quando povo
se agregar.
Dados do
autor:
1. Data
Nascimento: 07.01.61;
2. Local: Pendncias/RN;
3. Esposa: Maria Jos Oliveira de Queiroz;
4. Filhos: Rafaela Oliveira de Queiroz,
Francisco Diogo Oliveira de Queiroz
e Marcela Oliveira de Queiroz;
5. Servidor Pblico Federal;
6. Endereo: Rua Tabapu n 442, Conj.
Santarm, Potengi-Natal/RN;
7. Fone: 761.2684;
8. Estudante do 7 perodo do Curso
de Direito(noturno) na UFRN.
Natal/RN,
20 de novembro de 1998.
Editado
pelo Projeto Mandacaru de Literatura de
Cordel.
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