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CORDEL DOS DIREITOS HUMANOS

DUDH Principal | Verso Integral | Verso Resumida | Verso Popular | Verso Cordel | Histria da Declarao | ABC Declarao | Textos e Reflexes | Artigos Comentados | udios I | udios II | Vdeos | Exposio I | Exposio II | Edio Histrica CESE | Carta da Terra | Sistema Global ONU | ABC da ONU | CD-ROM Multimdia

Introduo

O pensamento humanitrio

Produziu transformao,

Para o direito fundamental,

Do homem ou cidado.

Americanos e ses,

Formalizam Declarao.

Revolues do sculo dezoito

Vm suscitar e favorecer,

Os ideais filosficos,

De Rosseau e Montesquieu,

Os quais contriburam,

Pr movimento crescer.

A Declarao da Frana

Foi universalizante,

A iniciativa popular

Foi sua representante.

Hoje serve de modelo,

Um documento marcante.

A concepo sa

Era da individualidade,

Mas num estilo lapidar

Enfatiza a liberdade,

A igualdade e o legal

E ainda a propriedade.

A Burguesia liberal

Ajudou na revoluo,

Pois o absolutismo,

Tinha a dominao,

Mais adiante porm,

Promoveu a opresso.

O progresso industrial

Acentua desigualdade,

O trabalhador explorado,

Ficou sem propriedade

E sem salrio condigno,

Aumentou a gravidade.

Nesse quadro avassalador

Surge Marx o cientista

Criticando a igualdade

Feita por capitalista,

Discutiu essas idias,

No Manifesto Comunista.

A concentrao de riquezas

Na mo duma minoria,

o que provoca a misria

De toda uma maioria.

Pra dividir esse bolo,

S com muita rebeldia.

Assim continua o homem

Em busca da perfeio,

Pouco se preocupando

Com a humanizao,

Apesar das deficincias

Temos a Declarao.

No ano de quarenta e oito

Dia dez, ms do natal

A Assemblia da ONU,

De modo universal,

Aprova os direitos do homem,

Pra cumprimento integral.

1

Pelo artigo primeiro

Somos iguais em dignidade,

Direitos e nascemos livres,

Pra agir com fraternidade.

Fico triste em lhes falar,

Que no a realidade.

2

O segundo manda gozar

Do direito e da liberdade,

Sem utilizar distino

De raa , cor , religiosidade,

Opinio poltica, riqueza...

Ser que isso verdade?

3

As palavras do terceiro

Nos diz o essencial,

Todos tm direito a vida,

A segurana pessoal

E ainda a liberdade,

Bonito! mais irreal.

4

O quarto enftico,

Probe a escravido,

S que os juros pagos,

Pra manter globalizao,

Est nos deixando servos,

Eternizando a priso.

5

Quinto vem ser o artigo

Que no deixa torturar,

Condena-se a Polcia

Sem antes observar,

Que a maior violncia,

no poder se educar.

6

O sexto nos informar

Que o homem tem o direito,

Perante a lei do mundo,

Ser tratado com respeito,

Mas Pases descumprem

A regra deste preceito.

7

No stimo somos iguais

No havendo distino

Diante a lei e o direito,

Desses temos proteo,

O forte ainda consegue

Manter discriminao.

8

O oitavo nos ensina

A procurar os Tribunais,

Contra os atos que violem

Os direitos fundamentais,

Mas a suntuosa justia,

Pouco tem sido eficaz.

9

Ningum, pelo artigo nono

Ser preso ilegalmente,

Detido ou exilado,

Se arbitrariamente,

O descumprimento flagrante,

Analise historicamente!

10

O artigo dez no inventa

Diz o fundamental,

Igualmente temos direito

A uma justia imparcial,

Tem Pas que ainda julga,

Sem uma defesa legal.

11

Pelo onze no se acusa

Sem devido processo legal,

Tudo deve est previsto

Na lei de cada local.

Mas inocentes so vtimas,

De bombardeio fatal.

12

Na regra do artigo doze

No haver interferncia

Na vida privada, no lar

Ou numa correspondncia,

Essas normas so violadas

At com muita insistncia.

13

Fala o treze da liberdade

De locomover e morar,

Dentro de um territrio,

Podendo sair e retornar,

Mas existem ditaduras

Que persistem em violar.

14

O quatorze d direito

A vtima de perseguio,

Que pode procurar asilo,

Em seja qual for a nao,

Muitos Pases descumprem

E no do essa proteo.

15

Pelo quinze fazemos jus

A uma nacionalidade,

No podemos ser privados

Dessa legal faculdade,

Podendo at mud-la,

Se houver necessidade.

16

O dezesseis nos ensina

Que maiores de idade,

Podem contrair matrimnio,

Por espontnea vontade,

O duro manter a famlia,

Agregando-a a realidade.

17

O dezessete vem tratar

Do direito Propriedade,

A qual no se deve violar

Pela arbitrariedade,

Poucos so donos de tudo,

Muitos na precariedade.

18

Pelo dezoito somos livres

Pra refletir e pensar,

De cultuar religio

Quando nela acreditar,

Cristos, judeus e outros,

Teimam em se digladiar.

19

O dezenove complementa

A idia do anterior,

Expressaremos opinies

Seja em que lugar for,

Se no houver embaraos

Com prepotente ditador.

20

O artigo vinte agrega

Liberando reunio,

Podemos pacificamente,

Criar associao,

Mas os ricos liberais,

Preferem desunio.

21

O vinte e um nos indica

Que podemos governar,

Escolhendo representantes,

Ou se um pleito conquistar,

Mas voto mercadoria

E s ganha maraj.

22

Pretende o vinte e dois

D segurana social,

A que fazemos jus,

Pelo esforo nacional,

Mas educao e sade,

Esto num plano orbital.

23

Pelo artigo vinte e trs

O homem deve trabalhar

Ter remunerao decente,

E sindicato organizar,

Os projetos globalizantes,

Querem com isso acabar.

24

no vinte e quatro

Que podemos repousar,

Ter lazer, frias com grana,

E na Europa ear,

Um sonho do operrio,

Que mal pode se alimentar.

25

direito no vinte e cinco,

Ter padro de vida real,

Alimentar-se, morar bem,

Ter um bem-estar social,

O difcil ter o,

Ao que fundamental.

26

Agora pelo vinte e seis,

Tenho que ter instruo

Pra compreender a misria

E debater a questo,

O poder sabendo disso,

Destri a educao.

27

O artigo vinte e sete

Vem nos d a proteo,

Sobre o que se produz

Pra cultura da nao,

O nosso direito autoral,

No esboa reao.

28

O vinte e oito se apega

Na ordem scio-global,

Pra que o estabelecido,

Realize-se no total,

O preceito coerente,

Mas no cumprem no final.

29

Prev o vinte e nove

A nossa obrigao,

De respeitarmos as leis

E tambm o nosso irmo,

No entanto h violncia,

Por faltar compreenso.

30

Chego no artigo trinta

Vejo nele a previso,

Que nenhum dispositivo

Da presente declarao,

Seja porm destrudos

Por revoltosa nao.

Analisei as premissas

Dos direitos fundamentais,

Mostrei a Declarao,

Nos seus aspectos formais,

Dissequei todos artigos,

Fazendo crticas leais.

O homem sempre lutou

Pra reaver seu direito

A histria mostra isso

De modo muito perfeito,

Mas apesar do progresso,

Persistimos no defeito

Fiz um breve retrospecto

Do que primordial,

Para que o homem viva

Na sociedade ideal,

Espero que no futuro

No existe desigual.

Tenho medicao certa

Pra que todos vivam bem

Acabe com a ganncia,

Divida o que voc tem,

Pois na vida espiritual,

No precisar de vintm.

Dedico esse trabalho

A quem nele acreditar,

A Deus referencio

Por ele me ajudar.

A Terra ser um den,

Quando povo se agregar.

Dados do autor:

1. Data Nascimento: 07.01.61;
2. Local: Pendncias/RN;
3. Esposa: Maria Jos Oliveira de Queiroz;
4. Filhos: Rafaela Oliveira de Queiroz, Francisco Diogo Oliveira de Queiroz e Marcela Oliveira de Queiroz;
5. Servidor Pblico Federal;
6. Endereo: Rua Tabapu n 442, Conj. Santarm, Potengi-Natal/RN;
7. Fone: 761.2684;
8. Estudante do 7 perodo do Curso de Direito(noturno) na UFRN.

Natal/RN, 20 de novembro de 1998.

Editado pelo Projeto Mandacaru de Literatura de Cordel.

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