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Insurreio Comunista de 1935 em Natal e Rio Grande do Norte 1962

A Insurreio Comunista de 1935 – Natal, o primeiro Ato da Tragdia
Homero de Oliveira Costa

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Introduo

A publicao de estudos sobre a histria do Brasil contemporneo nos ultimos anos tem sido bastante significativa. Esse processo de auto-exame nacional tem contribuido muito para a compreenso da sociedade brasileira. Mesmo assim, apesar de contribuies expressivas em todas as reas, muito restar fazer em todas elas. H acontecimentos histricos de inegvel importncia que no foram ainda suficientemente estudados e entre eles situamos a insurreio de 23 de novembro de l935 em Natal, no Rio Grande do Norte.

Este trabalho pretende preencher uma lacuna nesse sentido. Alm da leitura crtica da bibliografia especializada, pesquisa em arquivos do Estado do Rio Grande do Norte(Natal em particular) e entrevistas, a fonte fundamental foram os autos dos processos do Tribunal de Segurana Nacional, referentes aos acontecimentos de novembro de l935 que esto no Arquivo Nacional ( Rio de Janeiro).

A tese central de que o levante do 21 Batalho de Caadores em Natal foi articulado, organizado e dirigido pelo partido comunista, no tendo nada a ver com a Aliana Nacional Libertadora(ANL) em nome da qual alis diziam agir. Em se tratando de uma anlise especfica - embora com a necessria contextualizao - enfocaremos nosso estudo mais detalhadamente a respeito das particularidades regionais, que ser um dos fatores explicativos fundamentais para a compreenso do levante(e seu xito, mesmo que fugaz).

A referncia ao partido comunista bsica: em nvel mais geral, o partido no ofereceu historicamente um exame desse acontecimento e como afirma Marco Aurlio Garcia “ ostentando um constrangido silncio no curso de sua histria e com isto demonstrando uma enorme dificuldade em enfrentar esse problema e em oferecer uma honesta e corajosa auto-crtica,(...) at hoje incapaz de ter oferecido um balano sistemtico de um acontecimento cuja importncia transcende de muito a histria do Brasil contemporneo”(“ 1935: A Face oculta da insurreio” Jornal “Em Tempo No. 79, p. 10-11)

O primeiro documento oficial do partido sobre esses acontecimentos o informe do balano do comit central de Luis Carlos Prestes por ocasio da realizao do IV congresso do partido comunista do Brasil, em l954, onde faz uma tmida auto-crtica “... j em l935, apesar da justa orientao do partido, procurando unir as mais amplas foras anti-imperialistas e anti-feudais da ANL, a influncia do radicalismo pequeno-burgues na direo do partido, sob a forma especfica do chamado “golpismo tenentista” levou-nos a cometer o grave erro de precipitar a insurreio quando ainda eram dbeis as nossas foras, quase inexistentes a aliana operrio-camponesa..Para o triunfo da revoluo popular indispensvel ganhar o apoio dos soldados e marinheiros ,mas reduzir a insurreio popular a uma luta armada s nos quartis era um erro que teria que levar, como levou, derrota do movimento de l935”(1).

E como o partido era uma seo da III internacional comunista, tentar compreender os levantes de l935 sem se referir s inflexes da internacional comunista nas diretrizes do partido comunista do Brasil e o papel que cada um deles assumiu, seria obscurecer aspectos importantes. Isso no significa dizer , como pretendeu a propaganda oficial durante pelos menos 50 anos, que se possa reduzir, de forma simplificada ,a insurreio de l935 a vontade de Moscou, ou seja, reduzir os levantes a simples manipulao dos comunistas nacionais pela Internacional, mas no se pode por outro lado ocultar o fato de que a internacional havia dado sua sano a esta via dentro do marco geral da politica de frentes populares.

No primeiro captulo faremos algumas breves consideraes sobre as relaes entre o partido comunista do Brasil e a III internacional comunista e nos captulos seguintes uma anlise especfica do levante em Natal, fazendo inicialmente uma retrospectiva da histria poltica do Estado do Rio Grande do Norte no ano de l935.


Nota

1 - Informe de balano do comit central. in “Problemas”No. 64, dezembro de l954/fevereiro de 1955, p. 90-91.

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