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Insurreio Comunista no Rio Grande do Norte
1935-2025 90 Anos


Explicao Sobre o contedo da Pgina
Jornal A Liberdade
rgo Oficial do Governo Popular Revolucionrio – Natal, 27 de novembro de 1935

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1935 – A Liberdade, ainda que por um dia...
Cludio Galvo

O povo no tinha mgoa
Francisco Meneleu dos Santos

O Jornal A Liberdade

A Liberdade – Textos Corridos

A Liberdade – Fac-Smile (Verso Digital)

Othoniel Menezes - O Editor do Jornal

Francisco Meneleu - O Grfico que o comps

Jornal da Revoluo
Giocondo Dias

Textos/Excertos sobre o Jornal a Liberdade

O Jornal A Liberdade
“Durante os poucos dias de vida do governo comunista implantado em Natal, pela Revoluo de 1935, a tipografia de ‘A Ordem' foi ocupada, sendo-lhe mudado o nome para Tipografia Liberdade, com foice e martelo na placa” (Alceu Ferrari, Igreja e Desenvolvimento, pg.47)

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Jornal A Liberdade – Textos Corridos

Primeira pgina
A LIBERDADE
ORGO OFFICIAL DO GOVERNO POPULAR REVOLUCIONARIO
Rio Grande do Norte Natal Quarta-Feira, 27 de Novembro de 1935

Enfim, pelo esforo invencvel dos opprimidos de hontem, pela collabora que decidida e unnime do povo, legitimamente representado por soldados, marinheiros, operrios e camponezes, inaugura-se no Brasil a era da Liberdade, sonhada por tantos martyres, centralizada e corporificada na figura legendaria – omnipresente no amor e na confiana divinatria dos humildes – de LUIZ CARLOS PRESTES, o “Cavalleiro da Esperana”!

SOB A ALLELUIA NACIONAL DA LIBERDADE
Delenda fascismo! – Artigo de Othoniel Menezes
Paraiba, firme!
Notcia de ltima hora

Segunda pgina
Aos revolucionrios em armas

O COMIT POPULAR REVOLUCIONARIO faz um appelo a todos os camaradas em armas, e ao povo em geral, para que respeitem os adversarios, na sua pessoa e propriedade, no commettendo excessos de qualquer natureza, guardando s famlias o maximo respeito, procurando garantir os commerciantes, em especial os pequenos.

Os responsveis por depredaes ou agresses respondero por ellas, perante o rgo competente do COMIT.

Qualquer facto que contrarie esta recommendao ser interpretado como acto de rebeldia e desacato ao prprio COMIT, ao qual devero ser trazidas quaesquer reclames dos prejudicados, para as devidas providencias.

Nossa estrondosa Victoria no justifica vinganas indignas da grandeza do ideal que a inspirou.

Delenda fascismo (Concluso da 1. Pagina)


Conquistada bala a liberdade de um povo

Ao Proletariado e ao Povo Revolucionrio
General Manoel Rabello Bahia ou onde estiver
DE JOO PESSOA

Legislao Revolucionria

Terceira pgina
A Marcha da Revoluo Libertadora

Cumprimos o grato dever de, com alegria verdadeiramente revolucionaria, comunicar ao povo deste Estado a marcha ascensiva da revoluo.

Isto podemos fazer porque estamos de posse do telegrapho e dos rdios, controlando todas as noticias que por eles vem.

Ns sabamos que o Brasil era um immenso “barril de polvora” e que bastaria uma centelha para que elle explodisse. Ns fomos essa centelha.

Sem vaidade, sem orgulho, que ns Riograndenses do Norte no os temos, podemos dizer ao Brasil extasiados que fomos a primeira pedra deste grandioso edifcio que vai ser o Governo Popular.

Ao echo de nossa metralha j respondeream aos companheiros da Parahyba do Norte, Pernambuco, Alagoas, Espirito Santo, Rio de Janeiro e Maranho, os quaes esto nas mos dos Nacionaes Libertadores.

So Paulo est insurrecionado com o povo em armas e o proletariado em greve revolucionaria, tudo indicando que o governo no se sustentar por muitas horas, e mais para o sul o proletariado se atira a greve combativas acclamando o nome de Luiz Carlos Prestes.

A gloriosa Marinha Brasileira tambm j virou os seus canhes contra a tirania estando revoltada na Bahia de Guanabara bem assim no Par e Santa Catharina, levantando-se h poucos minutos sob o commando do valente companheiro Hercolino Cascardo.

Viva a Alliana Nacional Libertadora!

Viva Luiz Carlos Prestes!

Viva o Governo N.Popular Revoluccionario!

Natal, 26-11-1935


Communicado do Comit Revolucionrio

Tendo chegado ao nosso conhecimento que elementos terroristas, a servio dos inimigos do povo andam espalhando pela cidade boatos alarmantes no intento de atemorisarem as famlias e nos incompatibilisar com opovo, resolvemos tomar as seguintes medidas:

Sero punidos com o maximo rigor todos os que forem pegados espalhando boatos de qualquer naturesa tendentes a implantar o desanimo e o terror entre as famlias.

Sero presos e punidos com o Maximo rigor todos os que forem pegados na pratica de actos atentatrios a moral e ao decoro publico.

Ser preso todo e qualquer indivduo que transite pelas ruas em visvel estado de embriaguez.

Natal, 26-11-935


Aos Senhores Comerciantes

Estamos j constitudo o Comit Revolucionario, aclamado pelo povo reunido em praa publica, dirige-se este aos senhores comerciantes, no sentido de pedir-lhes que normalisem a vida da cidade, abrindo as suas casas comerciaes afim de que o povo no sofra mais tempo a falta de gneros de primeira necessidade.

Esperamos ser atendidos neste nosso apelo, mesmo porque de outro modo ns nos sentiramos impotentes para conter o povo nos assaltos que porventura tenha necessidade de fazer ao comercio para munir-se do necessrio a sua vida.

Atendidos porem, garantiremos o livre funcionamento de todo o comercio ao qual procuraremos beneficiar, diminuindo os impostos de comum accordo com os senhores comerciantes aos quaes oportunamente convidaremos para nos dar sugestes sobre o assunto.

Jos Praxedes de Andrade

Pelo Secretariado de Abastecimento Publico.

Natal, 26 de Novembro de 1935

Boletins distribudos hontem, o ultimo por avio.


Hymno da Alliana Nacional Libertadora
Msica do Hymno da Republica

Nosso povo, que vive opprimido,
J no pode soffrer tanta dr:
preciso fazer do gemido
Uma voz de esperana e de amor.
Nosso peito ha de ser a muralha
Contra quem explorar a Nao:
Este povo, que lucta e trabalha.
Quer justia, quer terra, quer po.

Estribilho
ALLIANA! ALLIANA!
Contra vinte ou contra mil,
Mostremos nossa pujana.
Libertemos o Brasil.

Quem trabalha ha de ser o mais forte,
No calor deste cu sempre azul.
Das douradas caatingas do Norte
A’s ridentes cochilhas do Sul.
Ns faremos o “sigma” em pedaos,
No queremos emblema to vil,
A servio dos grandes ricaos,
Contra os pobres de todo o Brasil.

ALLIANA! ALLIANA! etc.

Camponez, operrio, soldado,
Marinheiros, ns somos irmos!
Caminhemos assim, lado a lado,
Apertando, a cantar, nossas mos.
Esse canto preciso que brade,
Que no cesse o clamor dessa voz:
No Brasil h de haver liberdade,
Conquistada na rua por ns!
ALLIANA! ALLIANA! etc.


Ao Povo

A Liberdade
Informaes

Pharmacias de Planto

Quarta pgina
A Alliana N. Libertadora
No poude nem poder ser vencida, porque todos estamos unidos e cada um de ns um soldado
Ao tombar um, dez, cem, mil aprumar-se-o nas fileiras.
E contra essa floresta de fuzis no haver fora que nos possa separar ou esmagar!

PERSONAGENS DE ROMANCE
O concerto de reencarnao da arte
ENO “Sal de Fructas”

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Jornal A Liberdade – Fac-Smile (Verso Digital)

Destaque do ttulo
Arquivo em A4
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Arquivo em A2
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Arquivo em Texto Corrido Digitado

Primeira pgina 1 do Jornal A Liberdade
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Arquivo em Texto Corrido Digitado

Artigo de Othoniel Menezes – Delenda fascismo!
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Arquivo em A2
PDF 0,23 MB

Arquivo em Texto Corrido Digitado

Segunda pgina 2 do Jornal A Liberdade
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Arquivo em A2
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Arquivo em Texto Corrido Digitado



Terceira pgina 3 do Jornal A Liberdade
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Arquivo em A2
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Arquivo em Texto Corrido Digitado

Quarta pgina 4 do Jornal A Liberdade
Arquivo em A4
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Arquivo em A2
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Arquivo em A2” ENO Sal de Fructas”
PDF 0,06 MB

Arquivo em Texto Corrido Digitado

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Othoniel Menezes - O Editor do Jornal A Liberdade

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Francisco Meneleu - O Grfico que o comps o Jornal A Liberdade

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Textos/Excertos sobre o Jornal a Liberdade

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Agradecimento especial ao pesquisador Cludio Galvo pela cesso do Jornal A Liberdade na forma digitalizada

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