2k3q71
| volta
pgina principal |
Histria | Estrutura de funcionamento
| As velhas coisas novas | Destino do
lixo tecnolgico | "Descamisados
tecnolgicos" | Realidade Virtual |
HISTRIA 354qu
- Os computadores, vulgarmente conhecidos como PCs
(Personal Computer), foram desenvolvidos com o propsito de atender a demanda de uma
necessidade que tornaria-se indispensvel, a INFORMTICA.
- O nome informtica hoje constantemente usado, no
entanto pouco entendido. Informtica tem um significado diferente de
COMPUTAO, pois somente quer dizer o processo pelo qual a a
informao. Assim podemos dizer que nos tempos do telegrafo tambm
usava-se a informtica, ou a "informao eletrica/eletronica".
- Logo chegou a COMPUTAO que processa a informao
das mais diversas formas (imprimindo, guardando ou buscando dados, enviando
a distancia, calculando dados matemticos, etc.).
- Uma curiosidade saber que o nome DIGITAL j tem
centenas de anos, sim, os ndios utilizavam uma codificao digital para
comunicar-se a distancia, a fumaa!. As nuvens avam cdigos do tipo
"sim no no no sim" ou "1 0 0 0 1" atravs do
tempo entre uma nuvem e outra de fumaa.
- A codificao DIGITAL foi evoluindo ando pelas
cortinas de fumaa dos ndios, dos sinais de cdigo morse, do telegrafo,
do telex, fax e atualmente a computao.
- Os computadores comunicam-se atravs de sinais
digitais, isso todos sabem, mas como exatamente?. Lembram do cdigo morse?,
ento vejamos:
os computadores usam pulsos eltricos (ligado, desligado
ou 0, 1), Vamos criar um cdigo chamado "P" que ter o seguinte
cdigo "00110011" e um outro chamado "C" com
"00111001". J entendeu?
Qual a mensagem recebida a seguir?: 00110011 00111001
- Ento, para facilitar as coisas para ns humanos, o
computador traduz esses nmeros BINRIOS em letras que vemos no monitor
que seria "PC".
- O que voc acabou de saber que cada unidade de
informao (letra, numero, smbolo) formado por um BYTE e esse BYTE
dividido em vrios BITs. O nosso BYTE do exemplo de 8 bits.
talo Valerio
^ Inicio ^
COMO
FUNCIONAM OS COMPUTADORES
Antes de
prosseguirmos vamos dar uma rpida ada nos conceitos e lgicas de
funcionamento dos computadores.
Hardware: Nome que se refere a
mquina propriamente dita, processadores, placas e perifricos.
ROM: Ready Only Memory, memria
s de leitura. utilizada apenas pra gerenciar o
funcionamento do sistema, o usurio no tem
o para modific-la e j vem gravada de fbrica.
RAM: Random Access Memory,
memria de o aleatrio, chamada assim pois pode ser ada e
modificada qualquer area independente das outras. destinada ao usurio.
Quando o micro desligado todo seu contedo perdido.
Perifricos: So rios
conectados ao hardware principal, ou U. So peas que se retiradas no
impedem o funcionamento bsico do sistema.
Slot: onde se encaixam as
placas no interior do equipamento. As placas de som e modem de PC tem de ser
colocadas em placas principais de PC e no funcionam nas outras tecnologias e
vice-versa. As placas me de MSX e as novas de PC tendem a ter tudo ON-BOARD
(j montada na placa principal). Atualmente nos PCs voce encontra slots
padro ISA, PCI e AGP, tendo sido descartado o padro VESA.
Software: So os programas que
podem estar gravados em disquetes, HD, CD-Rom, Zip drive, DVD-Rom ou outra
unidade de armazenamento. Esses programas podem ser utilitrios (ajudam a
manter o sistema), editores de texto, planilhas (usado para calculos
frequentes atravs de frmulas e tabelas), Editores grficos (editam
imagens pixel a pixel), editor de msicas (para editar partituras e
sintetizaes em geral), browser ou navegador (para navegar em pginas da
internet), editor de
mensagens (ajuda a gerenciar e-mails internet),
jogos, simuladores (simulam situaes reais antes de serem feitas evitando
prejuizos), linguagens de programao e compiladores (usados pra criar novos
programas ou melhor-los), bancos de dados (para gerenciar uma empresa por
exemplo), educativos (usados para educar e informar de crianas a adultos,
normalmente usando recursos MULTIMDIA), entre outros.
Sistema Operacional: o soft
bsico, em cima dele que funcionam os outros programas. Dele depende a
possibilidade de manipular arquivos, copiando, apagando ou simplesmente
renomeando.
- Todos os programas dependem de um sistema
operacional para rodar e cada programa feito pra rodar em um sistema que
pode ser em MSXDOS, UZIX (Unix MSX), MSDOS(PC), Windows Microsoft (PC), Unix
(multiplataforma), OS2 (PC), Linux (multiplataforma), beOS, MAC OS
(Macintosh).
Unidade de memoria: Essa unidade
usada para medir a quantidade de memria disponvel em uma unidade de
armazenamento (disquete, HD, Zip...), RAM ou Cache(PC). medida em BYTES.
Note que: 1Kb=1Kilobyte=1024 Bytes e 1MB=1Megabyte=1024Kb ou ainda 1.024.000
Bytes. Sabendo-se que cada letra, nmero ou simbolo ocupa 1byte, 1MB teria
mais de um milho de caracteres ou cdigos.
Unidades de armazenamento: Para
que seus programas e arquivos criados por voce (textos, cartes, desenhos,
planilhas, apresentaes...) no se percam ao desligar a mquina pode-se
armazenar em perifricos disponveis para isso, so os disquetes, HDs, Zip
drives, LS 120, Fitas Stream. Para que isso acontea o Computador transfere
os dados da RAM para esses dispositivos.
- Essa operao efetuada pelo usurio em
opes do tipo "Salvar como", "save as",
"Gravar", naturalmente antes de deslig-lo. Com a mesma lgica
de um disco vinil, dentro destes perifricos existem duas ou mais cabeas
(lem por baixo e por cima do disco) que fazem a leitura em espiral,
parando por aqui as semelhanas com o vinil. Nos discos magnticos a
leitura baseada em trilhas e setores, cada trilha pode ter vrios
setores, mas isso depende do tipo de mdia (disquete, HD...) e do sistema
operacional.
HD/Hard Drive/Winchester: o
disco fixo ou disco duro, chamado assim devido ao fato de estar preso no
interior do gabinete. Varia de algumas dezenas de megabytes a vrios
Gigabytes.
- Existem os padres IDE e SCSI e so
considerados bem mais rpidos que os demais perifricos.
Disquetes e discos ZIP: Diferente
do HD, estes podem ser removidos. disquetes 3 1/2 so de 720K ou 1.44MB, Os
ZIP so de 100MB.
BOOT ou booting: o inicio dos
trabalhos com arquivos, o momento onde o sistema operacional carregado
para memria RAM. Acontece depois da introduo da mquina. Geralmente
nessa parte do disco onde os virus se instalam, lugar normalmente invisivel
para o .
Reset: a reinicializao do
equipamento, todas as variveis de memria so zeradas. O reset pode ser a
quente ou a frio. A quente dado apertando o boto reset ou teclando a
combinao CONTROL+SHFT+STOP (MSX) e CONTROL + ALT+DEL(PC). A frio
acontece desligando a mquina e religando, interessante um periodo de pelo
menos 5 segundos para religar.
^ Inicio ^
As velhas coisas novas 496x2o
- Algumas das coisas novas, muito modernas, que muita
gente v como grandes e revolucionarias novidades, no am de
reedies de antigas idias, que aram quase desapercebidas a alguns
anos atrs.
3D Now!
- O recurso "3D Now!" do AMD K6-2 e' um
conjunto de instrues que chamam de SIMD (Single Instruction Multiple
Data, uma nica instruo para vrios dados). Muitas destas instrues
so operaes de matrizes 4x4, o que e' usado em clculos 3D.
- No tempo do 286, uns 10 anos atras, uma empresa de
Chips chamada IIT (se no me engano) tinha criado um co-processador 287 bem
mais rpido que o da Intel, e que ainda tinha umas operaes com matrizes
4x4 criadas justamente para clculos 3D. Na poca so' uns poucos deram
ateno a isto.
Paralela Bidirecional
- Eis uma outra coisa que se tornou moda com o Zip
Drive,
e similares, e ultimamente com scanners. A novidade e' so' o EPP e o E.
- O XT Technical Reference deixa implcito que a
paralela do IBM XT era bidirecional, e uma olhada nos diagramas eltricos,
que estavam neste manual, podia comprovar isto. Muita gente aqui na UFRJ
criou equipamentos de controle e aquisio de dados baseados neste fato.
Ate' existiu uma controladora de rede ethernet que se plugava na paralela.
Mas os fabricantes de PCs acharam que ningum usava, e que nunca seria
necessrio usar, paralelas bidirecionais, ento simplificaram o hardware
retirando este recurso, portanto, muitos 386 no tem paralela bidirecional.
Acelerador Grfico
- As placas de vdeo aceleradas no so novidades.
Antigamente existia a linha TIA, que teve os processadores de vdeo 34010 e
34020, que tinham recursos de reta, circulo, retngulo, preenchimento, etc,
por hardware. Fora os recursos de vetores 2D e 3D. Se esta linha tivesse
sido continuada estaria dando um banho nas mais rpidas VGAs existentes.
- O problema e' que era incompatvel com a VGA e mais
cara.
"tem coisa mais velha que isso! o MSX2 j' fazia isso
por hardware! reta, retngulo, preenchimento, etc!"
Adriano - Unicamp
Monitor Green
- O monitor que se desliga quando no recebe sinal de
vdeo tambm no era novidade. So' este nome e' que surgiu em 94 ou 93.
Eu j' trabalhei na manuteno de monitores de vdeo GMSync da EBC, uma
antiga fabrica de computadores brasileira que no existe mais. Estes
monitores, sem o sinal de sincronismo horizontal, paravam o oscilador
horizontal, o que, por si so', j' representa uma pequena economia. Mas a
economia maior estava no estagio seguinte, a sada horizontal. Sem a
oscilao, o transistor no tinha os perodos de conduo, portanto o
circuito de sada no consumia. Isto tambm implicava em no ter alta
tenso. O circuito vertical, e se no me engano o filamento do tubo e o
amplificador de vdeo, eram alimentados pelo transformador de sada
horizontal, que no tinha mais corrente, portanto estes circuitos no mais
consumiam, por no serem mais alimentados. S' restava para consumir o
circuito de controle, as fontes de alimentao de 12 V e 5 V, e o
oscilador horizontal sem estar oscilando, portanto, so' circuitos de baixo
consumo.
"Plug-and-Play? Isso e' velho! o MSX1, em 1983,
j' era plug-and-play! nunca precisei configurar IRQ/address/DMA nos meus MSX!"
- "Placa de som, de vdeo, separados, com seus
prprios processadores? isso tambm e' MSX! a parte de audio e vdeo do
MSX tem processador so' pra isso, no consumindo U nenhuma!"
Adriano - Unicamp
Joao Rocha.
^ Inicio ^

XTs - ATs 286 4g3w1
Destino do lixo tecnolgico
- Hoje nos encontramos em um grande dilema que o
gigante acmulo de lixo tecnolgico em nosso planeta. O que fazer a
respeito disso?.
- Uma grande contradio existe nisso tudo, por um lado
muitos destruindo e acumulando lixo, do outro uma grande quantidade de
pessoas em todo o mundo excludas do o a todas as tecnologias.
- A discusso aberta aqui tem o propsito de mostrar
que o mundo da informtica cheia de surpresas e possibilidades, muitas
ainda ocultas por acreditarem mais nas impossibilidades que no inverso.
- A prova do que est sendo exposto a exclamao de
comentrios feitos por a quando o assunto a outra plataforma
(tecnologia), o MSX-1 por exemplo, "Windows em um MSX-1?!, isso
impossvel !, ainda por cima em um disquete !, ser bom um sistema
assim?" dizem.
- Claro que o uso desses equipamentos dependem de alguns
fatores como estado de conservao e de funcionamento. Assim como no
justifica ter um PC Pentium 600 dando problemas constantes, no justifica
ter um XT e at mesmo um MSX-1 nas mesmas condies. Nesse caso
utiliza-se partes boas para outros micros.
- Isto apenas um comeo e para no dizer que pura
utopia, j foi produzido um mini ambiente que faz uso de um XT com drive 5
1/4 e um 3 1/2 onde o usurio liga o micro aparecendo as opes de
programas diversos. Aps a seleo pedido o disco equivalente e depois
do uso o programa retorna ao sistema ficando em descanso de tela aguardando
nova atividade. Simples mas eficaz.
- Sei que parece utopia, mas um retoque no gabinete
desses PCs.., A velocidade de processamento muito relativo a quantidade
de informaes a processar, assim um cadastro de clientes com 500
registros (caso de muitas micro-empresas) ter um bom rendimento dependendo
tambm da mdia que armazena (drive ou HD). Na verdade quando o assunto
informtica lembra-me a poucos anos o telefone celular que muitos at
gritavam dentro de agencias bancrias pra l e pra c at que receberam
a conta :-))). Hoje j no faz tanta diferena se o de fulano tem muita
memria ou agenda, cada um tem o seu de acordo com a necessidade, existindo
tambm os que nunca tero necessidade de t-lo.
^ Inicio ^
"DESCAMISADOS"
TECNOLGICOS 6w1l4a
- Quando estvamos produzindo a filmagem que gerou o GIF
no inicio desta pgina, coincidentemente uma senhora e seus filhos, pessoas
simples e carentes, iam ando pelo local. Comentei com o
"Michael" que estava me ajudando para improvisar uma entrevista. O
curioso que vinham ando quando viram a montagem do cenrio com tubo
de imagem, drives, teclados colocados no cho. Imediatamente comeou a
verificar o que podia-se aproveitar. Perguntou se o material realmente
estava sendo descartado. Respondemos que no, que estvamos somente
criando um cenrio. Logo perguntamos se tinha algum problema se ela nos
concedesse uma entrevista.
- A entrevista (improvisada) foi feita baseada na sua
famlia em relao ao o as tecnologias de informao.
- O mais curioso que fiz a seguinte pergunta
reformuladas por umas 4 vezes at que ela entendesse do que estava sendo
perguntado. Perguntvamos se seus filhos conheciam computadores, se tinham
tido algum curso ou o a escolas que disponham de equipamentos de
informtica.
- Por fim ela entendeu e disse que suas filhas,
adolescentes, tinham sado da escola convencional e perderam o interesse.
Fizemos uma outra, se elas tivessem tendo aulas de computao o que ela
acharia que aconteceria, ela respondeu sorridente : "ah, com certeza
elas teriam ficado".
- Depois de tudo, j na produo da animao e
edio de imagens, verificamos como as crianas que durante a entrevista
ficaram brincando com os teclados, ficaram tristes em ter que sair. Uma cena
difcil de aceitar, crianas em todo o mundo querendo algo que como o que
se v ao fundo, teclados e computadores no lixo.
^ Inicio ^
|