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Direitos & Desejos Humanos na Internet

Estudo de Caso no Seminrio de Educao em Direitos Humanos


So Paulo - 18/19 de fevereiro de 2000

Roberto Monte*

Em 1992 aconteceu em Braslia/DF um Encontro Nacional de Direitos Humanos do MNDH, quando tivemos o privilgio de assistir uma grande palestra do Professor Roberto Aguiar.

Na ocasio ele fazia uma reflexo acerca dos movimentos de esquerda versus tecnologia e sua anlise chocava pela fragilidade que expunha todas as nossas fraquezas, em plena Era Collor.

Chega o final dos anos 90 e Manuel Castels volta ao mesmo assunto, afirmando que " a esquerda tem uma atitude retrgrada a respeito das tecnologias da informao".

Vivendo no nordeste do Brasil, enfrentando oligarquias e grupos de extermnios dos mais nefastos, tivemos que aprofundar a questo da comunicao e por tabela, os espaos da virtualidade nos ltimos 05 anos.

Na verdade, fomos obrigados a reciclar o nosso discurso e a nossa prtica por uma questo de sobrevivncia no s poltica, mas tambm fsica.

Em uma poca que apregoa-se Direitos Humanos, Direitos de todos, como chegar a esse todos, se a realidade so as redes a servio de quem explora?

Sempre digo que somos obrigados a fazer enriquecimento de plutnio em plena caatinga, para ousar contrapor todo o tipo de safadeza existente em nosso meio scio-poltico.

Gostaria de fazer algumas reflexes em cima de experincias que chamo Experincias Estticas em Direitos Humanos, uma espcie de guerrilha no s virtual, mas tambm trazendo elementos de nossa identidade mais visceral, bebendo na fontes da arte e da cultura, no esquecendo em nenhum momento a nossa memria histrica recente e ada.

Como utilizar os fantsticos meios da informtica, das internets da vida, fazendo disso um meio para chegarmos aos nossos objetivos?

Toda e qualquer esttica de transformao dever estar plugada a uma Nova tica e uma Nova Potica para os nossos Direitos e desejos Humanos.

O contexto de nossa experincia

Grupo de Extermnio Chacina Me Luiza

Configurao de um Grupo de Extermnio chefiado pela cpula da Secretaria de Segurana Pblica do RN Os Meninos de Ouro

O assassinato de Glson Nogueira Internet/E-Mails/Fantstica 5 minutos

A guerra pelos Coraes e Mentes

Os Julgamentos Jorge Abafador condenado 02 vezes a 47 anos de cadeia, pela primeira vez no nordeste um integrante deum grupo de extermnio condenado.

Revista Time/BBC de Londres/Human Rights Watch//CDH-CF, etc.

Programa Estadual de Direitos Humanos NEV/USP/SEIJC

Conselho Estadual de Direitos Humanos Vice-Presidncia

Experincias

01 Projeto Ondas no Mar

1000 garrafas ao mar, lanadas por militantes de DH nos litorais norte e sul. Garrafas com mensagens desesperadas de socorro. O bilhete fazia um link com um endereo eletrnico, bem como uma home page. Nossos releases foram para a imprensa dentro de garrafas.

02 Vo da Cidadania

Ultra-leve em todo o nosso litoral, puxando uma faixa que dizia Impunidade Violncia, enquanto que na beira-mar eram distribudos cerca de 12.000 panfletos por meninos e meninas de rua. Tudo isso evidente que foi documentado e levado aos espaos da virtualidade, criando o maior au na cidade.

03 - Exposio Banquete Humano

Nas comemoraes dos 10 anos do CDHMP(1996), fizemos uma exposio no local mais chique de nossa cidade, denominada Capitania das Artes. Convidamos os artistas mais quentes de nossa terra. Juntando a teatro de rua, poesia, msica, exposio no meio de uma grande instalao com cerca de 800 garrafas , abaixo das quais estavam cerca de 200 quilos de animais recm-abatidos. Muito gente ficou chocada com a rudeza do cenrio, minimizado por corais cantado de Bach a Mulher Rendeira, sendo que os apresentadores de nosso movimento foram substitudos por artistas de teatro de rua, utilizando aquele jeito de teatro que vemos em Nova Jerusalm.

No preciso nem dizer que tudo isso est na Internet...!!!

04 - Circuito das Feiras

No ltimo julgamento, fizemos o chamado circuito das feiras livres em nossa capital. Como todo o dia da semana tem uma feira(Alecrim, Rocas, Zona Norte, etc.), pegamos um grupo de teatro de rua detonar uma divulgao, conclamando a populao irem ao Tribunal do Jri no Bairro da Ribeira.

A novidade disso tudo que a partir dessa experincia, feita no final de 1999, comeamos a usar vdeo na Internet. A imprensa adorou e divulgou adoidado.

O pessoal da Polcia fica quase que desnorteado com esse tipo de prtica e em quase todos os julgamentos os advogados de defesa deles falam da Internet(pasmem!!!!) minutos preciosos atacando nosso grupo, dizendo que estamos fazendo campanha milionrias.

05 Cantorias com jeito de micro-comcios

O julgamento do policial civil Otvio Ernesto, matador do nosso advogado Gilson Nogueira acontecer entre os meses de maro a junho, dependendo da data a ser marcada pelo Tribunal do Jri.

Assim que tivermos a data, acionaremos um esquema de cantadores que circularo em todo e qualquer lugar de nossa cidade que crie opinio. Detonada de viola bem rpida, quando eles derem-se conta, j estaremos em outro lugar, uma parada de nibus, fila do INSS, etc.

J temos articulado com a Anistia Internacional(Fiona McCaulay e Julia Rochester) que logo que tivermos a data do julgamento, um ms antes a Anistia Internacional mandar um informe para todos os seus militantes que o julgamento do assassino(o nico pego) de Gilson ter um acompanhamento online com pompa e circunstncia.

Como o julgamento ser na vizinha cidade de Macaba, faremos a nossa base na casa do Pe.Amorim. Teremos uma home page bilnge, com informes em tempo real utilizando tecnologia asp, mquinas fotogrficas digitais, filmadoras de vdeos, etc. Vocs esto todos convidados para acompanharem esse grande agito virtual.

06 Transmisses online dos julgamentos anteriores

Desde a poca que nossa grupo trabalhava com vdeo(somos pupilos de Luiz Fernando Santoro e Regina Festa, da poca urea da TVT), somo adeptos do que o nosso falecido amigo Lula Barbosa chamava de Esttica do Desespero. No ano de 1989 fazamos o horrio eleitoral da Frente Popular Potiguar e tinhamos que fazer das tripas corao. Como s tnhamos uma cmera e nenhum switch, se no dava para mudar de cmera, a gente mudava a posio do candidato!!! Outra: se no tnhamos cenrios, amos para o meio da rua filmar com nossos candidatos.

Outra coisa: No necessrio tirar uma onda de tecnologia de extrema ponta, muitas vezes utilizamos a tecnologia de militantes de nossa Rdio Rural de Natal, que para fazerem entrevistas muito legais, utilizavam fichas telefnicas para contatar a rdio e tquetes escolares para deslocarem, isso muito antes do celular.

?????p>font face="Arial" size="2" color="#000000"> Por falar em celular, eita aparelho legal. Nos ltimos julgamentos, antes de trabalharmos com vdeo na Internet, utilizamos muito mquina digital para tirar as fotos(motoqueiros iam e levavam a mesma mquina adoidado) e nosso contato com o pessoal que colocava as informaes eram feitos via celular, se bem que em muitas vezes, eu mesmo ligava do orelho(a pagar) que ficava defronte ao frum.

Lembrete: alm de software e hardware, no esquecer que existe Human Ware...

07 Cursos e Ciber Oficinas

7.1 I Oficina de Cibercidadania Prelazia de Cristalndia TO

Num dos Encontros a nvel nacional do MNDH, conhecemos a figura de D.Heriberto Hermes, da Prelazia da cidade acima nominada.

As interatividades mentais com D.Heriberto aconteceram de uma forma muito legal e pouco tempo depois, ele envia uma pessoa dele para fazer esse curso conosco em Natal, em pleno Carnaval.

Tal oficina gerou toda uma discusso e a cosntruo de 03 home pages, a da Prelazia, do Centro de Direitos Humanos local, bem como da prpria

Oficina. Quem quiser ar, s dar uma adinha na DHnet, no macro-tema Cibercidadania.

Via Internet D.Heriberto esteve em toda a nossa oficina, via e-mail, bem como lendo os relatos dirias que fazamos.

No sei se a chamada Pastoral Virtual foi consolidada, mas acredito que a primeira Carta Pastoral aos Internautas da Internet de autoria desse Bispo porreta!!!

7.2 I Encontro de Pesquisadores do Ciberespao

Aconteceu em Natal(RN), por ocasio do SBPC de 1998 e na ocasio, fizemos um encontro em parceria com pessoas da UFRN e pesquisadores presentes naquele encontro. Atravs de de tal encontro, fizemos um longo bate-papo online com alunos da UFMG, logo aps o mesmo. Visitando a pgina do I Encontro, d para aferir algumas discusses que estamos a fazer sobre fibra tica e realidade virtual.

7.3 Oficina de Cibercidadania na Paraba

Simples mas muito jeitoso, diria o que foi tal experincia, que fizemos com a nossa companheira Maria Nazar Zenaide.

Partindo da construo de uma home page do Conselho Estadual de Direitos Humanos, ampliamos nossa discusso sobre as coisas da virtualidade, fazendo uma discusso sobre ser virtual/ser analgico. As nossas discusses esto bem adiantadas para fazermos o lanamento de CD-ROM Educativo em cerca de 300/400 escolas na Paraba.

7.4 Cursos Online/Offline

Partindo de um enfoque multimdia, estamos a montar cursos em CD-ROM , intercalando a Internet com material offline.

A nossa idia sermos ousados, quase que desconcertantes, comear a trabalhar questes de cidadania em um ambiente de videogame, tentar entender tudo isso, tirar preconceitos, entender a galera mais jovem...

Curso Interativo sobre Sistemas Internacionais de Proteo aos DH est sendo o nosso laboratrio para tudo isso e o estamos fazendo com o apoio da Embaixada da Holanda, alm de parceiros como James Cavallaro e a Sociedade de Defesa dos Direitos Humanos do Par.

Estamos h cerca de 02 anos discutindo um Curso Bsico sobre Direitos Humanos, alm de CD-ROMs de todo o nosso material em escolas das redes municipal de estadual.

Um outro CD-ROM faremos abordando a vida e obra do ex-Prefeito de Natal Djalma Maranho, idealizador da campanha de alfabetizao popular De P no Cho Tambm se Aprende a Ler.

Para finalizar, gostaria de fazer as seguintes constataes e provocaes:

01 O tamanho da Internet no Brasil

02 - Quantos sites sobre direitos humanos tem no Cad?

03 - O PROINFO NO Brasil 100.000 computadores

04 - Quantas redes em funcionamento e em criao?

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05 - E ns, que estamos a fazer?

06 - Onde esse povo, essa meninada vai atrs de informao?

07 - Nosso papo troglodita, em um mundo de videogames

08 - O mundo virtual um meio, uma nova ferramenta

09 - O Humanismo em um mundo em confronto entre o Digital/Analgico

Novo jeito de mundo, novos paradigmas

Ousar edificar uma Nova tica, uma Nova Potica e uma Nova Esttica para os DH.

Romper o cerco das king ongs

Reintroduzir a paixo e o encantamento como elementos de nossa prxis

Voltar a ter teso, pessoal, como diria Roberto Aguiar

Reiventar a Utopia

Introduzir elementos da virtualidade(como dinmica) em um renascimento Humanista.

Micreiros e micreiras de todo o mundo, online!!!!

Mapa de Navegao da exposio acima

Tudo que relato acima est online na DHnet Rede de Telemtica Direitos Humanos e Cultura, primeiro provedor de informaes inteirmente dedicado a direitos humanos e cidadania em nosso pas.

Nossa experincia inicia-se no ano de 1995(Primeiro de Maio Dia do Trabalho e entrada oficial no Brasil na Internet) como BBS e dois anos aps entramos na WWW.

Navegando no endereo , atravs de nossos macro-temas Direitos Humanos, Desejos Humanos, Cibercidadania, Memria Histrica, Educao para os Direitos Humanos, Arte & Cultura e Central de Denncias.

Coordenador do CDHMP Centro de Direitos Humanos e Memria Popular RN

Fundador da DHnet Rede de Telemtica Direitos Humanos & Cultura

Vice-Presidente do Conselho Estadual de Direitos Humanos RN

Curtidos e pesquisador de novas formas de agitao, inclusive onlineCoordenador do CDHMP Centro de Direitos Humanos e Memria Popular RN

Fundador da DHnet Rede de Telemtica Direitos Humanos & Cultura

Vice-Presidente do Conselho Estadual de Direitos Humanos RN

Curtidor e pesquisador de novas formas de agitao, inclusive online

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