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O I Programa Estadual de Direitos Humanos do Rio Grande do Norte: Sua Histria, Construo e Sistematizao Maise de Carvalho Gomes Monte 33443j

INTRODUO

Em 1948, a Assemblia Geral das Naes Unidas adotou e proclamou a “Declarao Universal dos Direitos Humanos” para alvio do mundo, ainda sensibilizado com as barbries da segunda guerra mundial.

A “Declarao Universal dos Direito Humanos” tornou-se um dos textos mais importantes da histria da humanidade, visto que contm os compromissos dos pases e dos cidados com os princpios fundamentais dos direitos humanos, tornando-se, assim, referncia obrigatria na elaborao das Constituies nacionais.

Em 1993, a “Declarao e Programa de Ao de Viena” reafirmou a “Declarao Universal”, recomendando que cada nao signatria fizesse o seu programa nacional. Mas foi somente em 13 de maio de 1996, que o Brasil lanou oficialmente o seu “Programa Nacional de Direitos Humanos”, o PNDH. (Ver Programa Nacional de Direitos Humanos/Fernando Henrique Cardoso. – Braslia: Presidncia da Repblica, Secretaria de Comunicao Social, Ministrio da Justia, 1996.)

O PNDH prope aes governamentais a serem implementadas nos Estados da Federao, pelos governos estaduais e municipais e pela sociedade civil, como forma de efetivar os princpios que norteiam o seu contedo.

Assim, os “Programas Estaduais de Direitos Humanos” pretendem reforar o Programa Nacional, sem deixar de considerar as diferenas culturais, econmicas, geogrficas, etc., de cada regio do Brasil.

O “Programa Estadual de Direitos Humanos” do Rio Grande do Norte foi construdo a partir da mesma metodologia de elaborao que o Ncleo de Estudos da Violncia da Universidade de So Paulo - NEV / USP empregou ao erigir o Programa do Estado de So Paulo, isto , reunies regionais, audincias pblicas realizadas nos municpios-plo do interior do Estado, contando com a participao de representantes de entidades dos mais diversos setores da sociedade como, por exemplo, ONG’s, estudantes, igrejas, militares, universidades, terceira-idade, sistema prisional, crianas e adolescentes, mulheres, populao negra, educadores, partidos polticos, sindicalistas, ambientalistas, artistas, poetas, Centros de Direitos Humanos Regionais, profissionais de sade pblica, de sade mental, homossexuais, funcionrios pblicos em geral, juristas, socilogos, lderes comunitrios, Ministrio Pblico, entre outros. Constata-se, pois, que inmeros setores da sociedade puderam manifestar seus planos, desejos e anseios.

Nosso trabalho destina-se a demonstrar o modo como se deu a construo e a sistematizao do “I Programa Estadual de Direitos Humanos do Rio Grande do Norte”.

Nosso trabalho divide-se em trs partes:
Na primeira parte, foi feita uma retrospectiva, lanando o olhar sobre a questo da exigibilidade dos direitos humanos, baseado na “Declarao Universal dos Direitos Humanos” (1948) e na “Declarao e Programa de Ao de Viena” (1993), onde tambm, foi tranada uma longa teia que demonstra de onde partiram, por onde aram e aonde chegaram as muitas recomendaes dos tratados internacionais e nacionais. Seguimos a teia e demonstramos os caminhos e os resultados.

Na segunda parte, expomos a fase de elaborao do PNDH e do PEDH/SP, que foram o incio do processo de elaborao de programas de direitos humanos e, que nos inspiraram para fazer o nosso. (ver Programa Estadual de Direitos Humanos de So Paulo / Governo do Estado de So Paulo / Mrio Covas. – So Paulo: Secretaria da Justia e da Defesa da Cidadania, Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana/CONDEPE, 1998.)

Na terceira parte, tratamos com mais nfase do nosso Programa Estadual de Direitos Humanos, demonstrando e analisando sua metodologia de construo e sistematizao.
Na concluso, demonstramos os impactos sociais resultantes da aplicao do nosso Programa Estadual, na prtica, transformando-se em iniciativas concretas por parte dos poderes legislativo, executivo e judicirio.

Finalmente, colocamos as fotos, mapas, documentos, etc., que no s reforam as nossas exposies, como tambm tornam mais clara a compreenso de nossas idias.

Para tal, utilizamos mapas, fotos, folders, documentos , internet, entrevistas, pesquisas e muita leitura

A hiptese que norteia nossa investigao, se refere importncia e utilidade de um mecanismo de exigibilidade dos direitos humanos que, se bem usado e implementado, nos trar excelentes frutos para o presente e para o futuro.

importante compreender o processo de elaborao de um programa de direitos humanos, porque, quando cada Estado brasileiro sentir a necessidade e importncia de ter um instrumento de defesa dos direitos humanos nas mos, j haver um trabalho publicado sobre tal especificidade, para consulta de metodologia de construo! Faremos com que estas informaes tenham um alcance mais longo, que sejam disponibilizados na ONG Centro de Direitos Humanos e Memria Popular, onde trabalho nos ltimos 19 anos e tambm estar disponibilizado na Internet no site da DHNET: http://www:dhnet.org.br, site este ganhador do “Prmio USP de Direitos Humanos” de 2002, na categoria “Institucional”.

Os autores e as obras lidas, sobre as quais mais me debrucei foram: Temas de Direitos Humanos de Flvia Piovesan; a Afirmao Histrica dos Direitos Humanos de Fbio Konder Comparato; A Era dos Direitos de Norberto Bobbio; Formao em Direitos Humanos na Universidade, textos de diversos professores da UFPB organizados por Maria de Nazar Tavares Zenaide e Lcia Lemos Dias; Direitos Humanos – Os Desafios do Sculo XXI,Uma Abordagem Interdisciplinar de Rubens Pinto Lyra e diversos professores de Universidades do Brasil e do exterior; O Que Justia de Jlio Csar Tadeu Barbosa; Organizao Popular de Wagner Rocha D’Angelis; Gnese dos Direitos Humanos de Joo Baptista Herkenhoff; Direitos Humanos e Cidadania de Dalmo de Abreu Dallari; Pactos da Humanidade-24 Documentos que Influenciam o Presente e o Futuro, da Anistia Internacional, alm dos prprios tratados internacionais e nacionais como: Declarao Universal de Direitos Humanos, Declarao e Programa de Ao de Viena, Programa Nacional de Direitos Humanos, Programa Estadual de Direitos Humanos de So Paulo, sendo estes dois ltimos, fonte inspiradora e de pesquisa.

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