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Militantes Reprimidos no Rio Grande do Norte
Raimundo Ubirajara de Macedo

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... e l fora se falava em liberdade
Ubirajara Macedo, Sebo Vermelho 2001

O seresteiro

At hoje no entendi porque, quando menos espervamos, os militares, nossos “guardies”, faziam mudanas dos presos polticos para outras dependncias. Vrias vezes, fomos mudados de alojamentos. O capito Lacerda, “muito bonzinho”, certamente tinha “compaixo” de todos ns e achava que ficava muito montono ficar em um s lugar... Nessas andanas, encontrvamos companheiros que nem sabamos que estavam presos. A era aquela confraternizao, muita conversa; o tempo ando, e ns ficando...

Foi numa dessas andanas que encontramos Antonio Elias de Frana, seresteiro, boa voz e bom violo e, sobretudo, um bom carter.Antonio, velho amigo meu, estava ali preso,vtima de calnia de pessoas que ele considerava e a quem j havia prestado favores. Entretanto, sempre de bom humor, sabia istrar a situao e, noite, interpretava belssimas canes. E uma delas, o nosso seresteiro cantava com a maior nfase- “Serenata da Chuva”, de autoria de Jair Amorim e Evaldo Gouveia, gravada na poca pelo saudoso Altemar Dutra, cuja letra se segue: “S, l fora a chuva que cai/ s, eu pego o meu violo/ Mal tanjo o bordo/ Esta cano to triste sai/ Sou um seresteiro a sonhar/ Mas sem ter ningum sem luar/Canto e a chuva fria cai/ Canto nesta noite assim/ Chove solido dentro de mim/ Onde andar neste momento o meu amor/ Em quem pensar longe de mim/ Sem meu calor/ To sozinho agora estou/ Chove e a chuva no tem/ Chove solido dentro de mim”.

Antonio no est mais entre ns, mas aqui fica a homenagem ao grande seresteiro, que tem como sucessor na arte de cantar, seu filho Glicrio, tambm nosso companheiro de boemia.

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