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Raimundo Ubirajara de Macedo

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... e l fora se falava em liberdade
Ubirajara Macedo, Sebo Vermelho 2001

A alegria dos dedos-duros

Apresentei-me ento ao gabinete do diretor, cuja sala estava repleta dos “dedos-duros” que nos denunciaram como subversivos. Notei todos alegres, contando piadas e escondendo na face de canalhas que eram a morbidez, o riso de hiena e a canalhice do mau-carter. Foi quando Sabino Troccolli me comunicou que ali estava o tenente Roosevelt para me conduzir ao 16 RI. A dei uma de cnico diante dos canalhas que esperavam mais uma ordem de priso: Sabino, recebo com tranquilidade mais esta priso, mas sei que em breve estarei aqui de volta, porque sou um homem limpo, o que no acontece com os que esto agora lhe puxando o saco e rindo. E outra coisa, se me chamam de volta ao 16 RI porque gostaram da minha presena l”...

No outro dia, j preso, minha mulher, na poca, Doralice Varela, tambm funcionria dos Correios, me contou que eles, os “dedos-duros”, me chamaram de cnico porque ri na cara deles, da sem-vergonhice de todos... Mas eles, coitados, nada ganharam com isso. As prprias autoridades militares no confiavam mais em suas mentiras. Foram verificar suas fichas funcionais e descobriram coisas do arco da velha. Uns eram at ladres. Outros, pssimos funcionrios que viviam “doentes”, enganando os mdicos dos Correios e com fichas mais sujas do que “pau de galinheiro”...Ora, vejam com que tipos contavam os redentores de 1 de abril.Bem, deixe-os pr l, que em vaso ruim bom que no se mexa, porque quebra, nos fere e d gangrena... A histria conhece bem seus mtodos sujos e mesquinhos. So coisas que se amoldam a qualquer vasilhame, no pensam, so robs apenas. S no so dignos de pena porque a canalhice deles no permite compaixo. No cito os seus nomes porque nem isso eles merecem. Seria elev-los a uma categoria superior, e em letras srias, corruptos no entram.

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