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Ditadura Militar de 1964 no Rio Grande do Norte
Glnio Fernandes de S
Represso no RN

Textos

Glnio S: um legado de luta e de amor
Jana S

Amar um ado que ainda no ou e recusar um presente que machuca. Esta a melhor definio para a saudade presente no meu dia a dia h 21 anos, quando com a perda do meu pai em 26 de julho. Uma dor compartilhada com familiares, amigos, correligionrios e, em especial, os trabalhadores, ao lado de quem Glnio S travou incontveis lutas, colocando a disposio toda sua fora e energia para construo de uma sociedade democrtica e livre.

Militante de esprito cordato, extremamente responsvel para cumprir as tarefas revolucionrias, aos 16 anos, j tinha presente que ser comunista era uma opo cotidiana.

A caminhada comea a ser desenhada nos movimentos estudantis de 1966, ganha forma com a Guerrilha do Araguaia (movimento armado de contestao poltica ao Regime Militar que ajudou na organizao e conscientizao os camponeses do Sul do Par), uma forma superior de resistncia, e concretizada na luta pela reestruturao e legalizao do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) no seu Estado, o Rio Grande do Norte.

Com a coragem e a pacincia de quem fez uma descoberta de vida na vivncia do sofrimento e a internalizou definitivamente como sabedoria, nunca temeu sacrifcios e riscos nem pensou em si mesmo ou em comodidades. Como verdadeiro comunista no escolhia tarefas. Estava disposto a realizar qualquer misso designada pelo PCdoB.

Ao ter sua vida e luta poltica atravancada em 1990, aos 40 anos de idade, Glnio S, ao mesmo tempo em que deixou uma lacuna entre os quadros comunistas e um grande vazio na famlia, partindo quando eu ainda tinha seis anos, o meu irmo Gilson nove e a minha me, Ftima S, 33, deixou o que considero hoje a maior herana: seu exemplo de vida e de luta. Legado que representa hoje o motivo de meu entusiasmo e amor pela vida e pela luta poltica e partidria.

Em 2009, com elevado orgulho, acolhi a tarefa de dar continuidade sua militncia no PCdoB, porm em sua contemporaneidade. Numa militncia que deve observar os horizontes de um novo modelo de desenvolvimento, que am necessariamente pelas batalhas polticas progressivamente acirradas pelas contradies do capitalismo em crise.

Esta militncia, fao com os olhos voltados para o meu pai, que figura entre os protagonistas da Guerrilha do Araguaia, heris que corajosamente viveram a energia utpica de seu tempo e que compem o seleto rol dos agentes ativos da construo do sistema de liberdades vigente.

Foi esta a tarefa que acolhi, sabendo que para realiz-la me deparava com as dificuldades emocionais de uma filha que guarda ainda hoje a doce lembrana de um exemplo de companheirismo, afetividade e, acima de tudo de amor. Com o aspecto de uma pessoa que sabia seu papel na vida e vivia como se tivesse ainda todo o tempo do mundo pela frente, era capaz de dialogar sem perder o prumo, com a profunda convico de que era possvel trabalhar com as diferenas. Corajoso, paciente e compreensivo, s no arredava p dos princpios marxistas-leninistas. Um misto de ousadia, coragem pessoal e afetividade, capaz de despertar sentimentos muito vivos ainda em mim.

Jana S jornalista e filha do guerrilheiro Glnio S

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