Projeto DHnet
Ponto de Cultura
Podcasts
O Comit RN
Atividades
Linha do Tempo
ABC Reprimidos
ABC Repressores
Comisses IPMs
BNM Digital no RN
Coleo Represso
Coleo Memria
Mortos Desaparecidos
Represso no RN
Acervos Militantes
Bibliografia RN
RN: Nunca Mais
udios
Videos
Galerias
Direitos Humanos
Desejos Humanos
Educao EDH
Cibercidadania
Memria Histrica
Arte e Cultura
Central de Denncias
Banco de Dados
Rede Brasil DH
Redes Estaduais
Rede Estadual RN
Rede Mercosul
Rede Lusfona
Rede Cabo Verde
Rede Guin-Bissau
Rede Moambique

Comit Estadual pela Verdade, Memria e Justia RN Centro de Direitos Humanos e Memria Popular CDHMP Rua Vigrio Bartolomeu, 635 Salas 606 e 607 Centro CEP 59.025-904 Natal RN 84 3211.5428 [email protected] 1p1d4a

Envie-nos dados e informaes:
DHnet Email Facebook Twitter Skype: direitoshumanos

Comisses da Verdade Brasil | Comisses da Verdade Mundo
Comit de Verdade Estados | Comit da Verdade RN

Inicial | Reprimidos RN | Mortos Desaparecidos Polticos RN | Repressores RN

Textos

Aldemir Lemos: Uma vida na luta em prol da vida
Texto Crispiniano Neto, Voz e Viola Edsio Calisto
6,47 MB Formato mp3

Eis um homem com a vida dedicada
A lutar dedicado em prol da vida...
Nas trincheiras da classe oprimida,
Ombro a ombro com a massa explorada;
Transformando o viver numa jornada
De amor, de coragem, de verdade;
Enfrentando o poder da crueldade
Contra a lgica cruel da explorao,
Do arbtrio, do jugo, da opresso
E a sonhar acordado com a igualdade!

Este homem despiu-se de ambies
Pra poder se vestir de luta e sonhos
Encarando os poderes mais medonhos
Dos meganhas, gorilas e patres,
Agitado agitou as multides
Transformando o perigo em gua calma;
Nunca quis destacar-se ou buscar palma
E se o medo existiu, ou por ele,
Assustado correu com medo dele
Sem poder habitar a sua alma!

Quando as trevas nos cus deste Pas
Como mata-borres nos achataram
E as esteiras de ao se arrastaram
Arrastando metrancas e fuzis;
Quando um medo infeliz de ser feliz
Invadiu a nao de canto a canto,
Este homem jogou-se sem espanto
Nos pores como um facho em noite escura
Sussurrando canes sem partitura,
Gritos surdos de guerra e de acalanto!

Ao cair sobre ns uma cortina
De coturnos, algemas, chumbo e ao
Saiu ele a colar cada bagao
Tendo o sonho improvvel por resina;
Mesmo a morte a espreitar-lhe em cada esquina
Fez da dor um rastilho de poesia
Remendando esperanas de alegria,
Costurando retalhos de esperanas
Entranando fiapos, e, com as tranas,
A bordar sem agulha, a fantasia!

Seus heris no estavam nas escolas
Ilustrando lies fantasiosas
Onde as aulas das pginas mentirosas
Escondiam indgenas, quilombolas,
Seus vigrios oravam sem estolas,
Seus guerreiros lutavam sem quartel
Entre os chefes no tinha coronel
Era outro o altar da sua S:
Lnin, Marx, Stalin, Mao Ts,
Ho Chi Min, Che, Lumumba e Fidel

No Brasil eram suas referncias
Olga e Prestes, guerreiro da coluna,
Rubens Lemos da pena e da tribuna,
Z Praxedes que fez as excelncias
Destronadas por novas conscincias...
Vulpiano, Vivaldo e Maranho,
Marighela e Man da Conceio,
Mrio Alves, Giocondo e Pretextato,
Astrogildo, Joel, Manuel Torquato
E as Ligas de Chico Julio!!!

Seus apstolos na nova pregao
Pelo fim do regime, at que enfim,
Era a turma que ia Vaz Gondin
Pra Maria servir-lhes refeio:
Dois Rivaldos, Ferreira, Damio,
Ivanildo, Ernesto, Bira e Mano,
Chico Pedro, Getlio e Cipriano
Z dos Santos, Cesrio, Eliziel
Vendo Lula enfrentando coronel
E de um novo partido a fazer plano!

Foi a que surgiu nosso PT
Um partido de classe, pela base,
A poltica vivendo nova fase
Ao invs de “o senhor”, “eu e voc”,
O partido que ia ser PP
Se tornou mesmo “dos trabalhadores”
Sem vassalos, sem reis, sem ter senhores,
Nem escravos, chefes nem generais,
Sem tambm os cabos eleitorais,
Uma sigla dos prprios eleitores.

Para ter uma base social,
Antes mesmo de disputar mandatos
O partido partiu pra os sindicatos
Enfrentando a ganncia patronal
Para entrar na estrutura sindical
Cuja rdea o governo tinha mo
Sob os ps do pelego e do patro
Que mantinham entidades amarradas
Foi preciso comer pela beiradas
E sair construindo oposio.

Foi a que este homem agigantou-se
Esqueceu-se do emprego e da famlia
Uma hora em So Paulo, outra em Braslia;
De repente acabou-se o que era doce...
Dia e noite ia aonde quer que fosse
Pra criar comisses ou diretrios;
Do Jurdico, rodando em escritrios:
Atas, fichas, registros, seminrios,
Camponeses, alunos e operrios,
Pastorais, eleies, greves, cartrios.

A driblar o alcaguete e a escolta
Semeando, a mancheia, a viso crtica
Refundando os conceitos da poltica
Injetando dosagens de revolta
Conscincia poltica, enfim se solta
Quem vivia calado, enfim discute,
Pouco a pouco este esforo repercute
Comisses, mais as CEBS e a OIAT
A ANAMPOS e o brilho da CONCLAT,
Cutiladas que do CONCUT e CUT!

A
L
D
E
M
I
R
L
E
M
O QUE QUE LHE FALTA FAZER MAIS
SE O QUE ELE J FEZ, OUTRO NO FAZ!

^ Subir

< Voltar

Desde 1995 dhnet-br.informativomineiro.com Copyleft - Telefones: 055 84 3211.5428 e 9977.8702 WhatsApp
Skype:direitoshumanos Email: [email protected] Facebook: DHnetDh
Google
Not
Loja DHnet
DHnet 18 anos - 1995-2013
Linha do Tempo
Sistemas Internacionais de Direitos Humanos
Sistema Nacional de Direitos Humanos
Sistemas Estaduais de Direitos Humanos
Sistemas Municipais de Direitos Humanos
Hist
MNDH
Militantes Brasileiros de Direitos Humanos
Projeto Brasil Nunca Mais
Direito a Mem
Banco de Dados  Base de Dados Direitos Humanos
Tecido Cultural Ponto de Cultura Rio Grande do Norte
1935 Multim
Comit