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Militantes Brasileiro(a)s dos Direitos Humanos Perly Cipriano 582pt

Carlos Mariguella 100 Anos
1911 - 2011
Um heri brasileiro,era como Florestan Fernandes chamava Carlos Marighella

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Poemas

Poemas em Audio

Livros de Mariguella

Jornal O Guerrilheiro

Textos

Monografias, Teses e Dissertaes

Poemas

Rond da Liberdade

preciso no ter medo,
preciso ter a coragem de dizer.
H os que tm vocao para escravo,
mas h os escravos que se revoltam contra a escravido.
No ficar de joelhos,
que no racional renunciar a ser livre.
Mesmo os escravos por vocao
devem ser obrigados a ser livres,
quando as algemas forem quebradas.
preciso no ter medo,
preciso ter a coragem de dizer.

O homem deve ser livre...
O amor que no se detm ante nenhum obstculo,
e pode mesmo existir quando no se livre.
E no entanto ele em si mesmo
a expresso mais elevada do que houver de mais livre
em todas as gamas do humano sentimento.
preciso no ter medo,
preciso ter a coragem de dizer.

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Poemas em udio

A Alegria do Povo, de Carlos Marighella - Recita Thiago de Mello

O Po de Acar, de Carlos Marighella - Recita Thiago de Mello

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Livros de Mariguella

1958 - Alguns Aspectos da Renda da Terra no Brasil

1965 - Por Que Resisti Priso

Por que resisti priso
Morto em defesa da liberdade Carlos Marighella
PDF 4,88 MB

1967 - Algumas Questes Sobre as Guerrilhas no Brasil

1968 - Chamamento ao Povo Brasileiro

1969 - Mini-Manual do Guerrilheiro Urbano

1970 - Pela Libertao do Brasil

Escritos de Carlos Marighella
PDF 4,80 MB

Mini-Manual do Guerrilheiro Urbano
Carlos Mariguella

Batismo de Sangue – Os dominicanos e a morte de Carlos Mariguella
Frei Betto
PDF 2,21 MB

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Jornal O Guerrilheiro

Edio N 1 - 1968
- Apresentao
- Pronunciamento do Agrupamento Comunista de So Paulo

O Guerrilheiro N 2

Edio N 3 - setembro de 1971
- A ALN e a Unidade da Esquerda
- A luta e a vigilncia revolucionria
- Coleta de informaes: tarefa de todos
- A guerrilha, o povo e as nossas perspectivas
- 15 de agosto: uma data querida para todos os que lutam pela libertao nacional e pelo socialismo
- O PCI e a luta armada no Brasil
- Bodoc: Cresce a experincia da guerrilha

Edio N 4 - janeiro de 1972
- Fortalecer nossa deciso, aprofundar o conhecimento de nossa estratgia
- A vitria da guerrilha
- Os ensinamentos da vitria
- Da chamada “zona de retaguarda”
- A guerrilha rural e o nosso momento
- URSS e China: Duas vitrias
- Cuba: Sua luta e suas vitrias

O Guerrilheiro N 5

O Guerrilheiro N 6

Edio N 7 - setembro de 1972
- Alguns aspectos de nossa atuao no campo
- Crtica e Criticismo
- Comunicado Ao Libertadora Nacional Brasil
- Comunicado da Tendncia Leninista da Ao Libertadora Nacional
- Emboscada de Setembro – Expontaneismo
- Oriente Mdio: Nacionalismo e Violncia

Edio N 8 - outubro/novembro de 1972
- Ofensiva estratgica e atuao urbana
- A guerra revolucionria e o desenvolvimento brasileiro
- Organizar as massas ou organizar a vanguarda?

Edio N 9 - janeiro de 1973
- A sucesso do ditador
- Aes armadas e movimento de massa
-A guerra de guerrilhas - Lenin

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Textos

Carlos Marighella e Carlos Lamarca: memrias de dois revolucionrios
Denise Rollemberg
PDF 0,10 MB

O Partido e a Guerrilha: O Pensamento Poltico de Carlos Mariguella
Wagner dos Santos Soares
PDF 0,08 MB

Carlos Mariguella – Pequena Biografia
Livro Direito Memria e Verdade
PDF 0,02 MB

Reconhecimento, por Jorge Amado

Reconhecimento, por Jorge Amado

Reconhecimento, por Jorge Amado

“Chegas de longa caminhada a este teu cho natal, territrio de tua infncia e adolescncia.

Vens de um silncio de dez anos, de um tempo vazio, quando houve espao e eco apenas para a mentira e a negao.

Quando te vestiram de lama e sangue, quando pretenderam te marcar com o estigma da infmia, quando pretenderam enterrar na maldio tua memria e teu nome.

Para que jamais se soubesse da verdade de tua gesta, da grandeza de tua saga, do humanismo que comandou tua vida e tua morte.

Trancaram as portas e as janelas para que ningum percebesse tua sombra erguida, nem ouvisse tua voz, teu grito de protesto.

Para que no frutificasses, no pudesses ser alento e esperana.

Escreveram a histria pelo avesso para que ningum soubesse que eras po e no erva daninha, que eras vozeiro de reivindicaes e no pragas, que eras poeta do povo e no algoz.

Cobriram-te de infmia para que tua presena se apagasse para sempre, nunca mais fosse lembrada, desfeita em lama.

Esquartejaram tua memria, salgaram teu nome em praa pblica, foste proibido em teu pas e entre os teus.

Dez anos inteiros, ferozes, de calnia e dio, na tentativa de extinguir tua verdade, para que ningum pudesse te enxergar.

De nada adiantou tanta vileza, no ou de tentativa v e malograda, pois aqui ests inteiro e lmpido.

Atravessaste a interminvel noite da mentira e do medo, da desrazo e da infmia, e desembarcas na aurora da Bahia, trazido por mos de amor e de amizade.

Aqui ests e todos te reconhecem como foste e sers para sempre: incorruptvel brasileiro, um moo baiano de riso jovial e corao ardente.

Aqui ests entre teus amigos e entre os que so tua carne e teu sangue. Vieram te receber e conversar contigo, ouvir tua voz e sentir teu corao.

Tua luta foi contra a fome e a misria, sonhavas com a fartura e a alegria, amavas a vida, o ser humano, a liberdade.

Aqui ests, plantado em teu cho e frutificars. No tiveste tempo para ter medo, venceste o tempo do medo e do desespero.

Antonio de Castro Alves, teu irmo de sonho, te adivinhou num verso: “era o porvir em frente do ado”.

Ests em tua casa, Carlos; tua memria restaurada, lmpida e pura, feita de verdade e amor.
Aqui chegaste pela mo do povo. Mais vivo que nunca, Carlos”.


Texto escrito por Jorge Amado, amigo de Marighella e seu companheiro na bancada comunista da Assemblia Nacional Constituinte e na Cmara dos Deputados entre 1946 e 1948.

Lido por Fernando Santana em 10 de dezembro de 1979 – Dia Universal dos Direitos do Homem – por ocasio do sepultamento dos restos mortais de Marighella no cemitrio das Quintas, em Salvador.

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Monografias, Teses e Dissertaes sobre Carlos Mariguella

"Trabalhador: arme-se e liberte-se":
A Ao Libertadora Nacional (ALN) e a resistncia operria pela luta guerrilheira.
Edileuza Pimenta de Lima
PDF 0,68 MB

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