Projeto DHnet
Ponto de Cultura
Podcasts
Direitos Humanos
Desejos Humanos
Educao EDH
Cibercidadania
Memria Histrica
Arte e Cultura
Central de Denncias
Banco de Dados
MNDH Brasil
ONGs Direitos Humanos
ABC Militantes DH
Rede Mercosul
Rede Brasil DH
Redes Estaduais
Rede Estadual RN
Mundo Comisses
Brasil Nunca Mais
Brasil Comisses
Estados Comisses
Comits Verdade BR
Comit Verdade RN
Rede Lusfona
Rede Cabo Verde
Rede Guin-Bissau
Rede Moambique
REDE BRASILEIRA DE EDUCAO EM DIREITOS HUMANOS

6p40k

La Propuesta Educativa de los Derechos Humanos 1x1169

Mara Teresa Rodas 6m5f2x

Pg. 1 61693j

- Por que falamos hoje de educar em direitos humanos?

- Que entendemos por educar em direitos humanos?

- Em torno de que princpios ou eixos se articula uma proposta semelhante?

- Qual o sentido de se educar em direitos humanos?

Pg. 3

... O certo que nossa histria nos mostra que a educao no tem conseguido incorporar os princpios dos direitos humanos cultura geral. O desafio faz-lo.

As violaes dos Direitos Humanos nos motivam a organizar uma defesa preventiva, a criar condies para desenvolver uma cultura protetora dos direitos.

Educar em respeito dos direitos humanos neste momento de nossa histria, em que as feridas esto abertas e a dimenso poltica do tema o torna especialmente conflitivo, difcil. difcil devido nossa realidade de professores mal remunerados e devido as condies deficientes de tempo e espao, sociolgico e real, em que devemos trabalhar.

difcil tambm pelo perigo de trivializar seu contedo se no assumimos que o conflito inerente aos Direitos Humanos. Este o segundo desafio. O conflito existe porque existem prejuzos, porque existe uma realidade que os conculca, porm, tambm porque entre os mesmos direitos existem tenses. Assim, por exemplo, entre o direito vida e ao bem comum em condenar morte, entre o direito vida privada e liberdade de imprensa, entre o direito ao trabalho e o direito uma economia sadia, entre a direito liberdade e a necessidade de disciplina, etc.

Sabemos por certo por experincia, que nenhuma legalidade ser suficiente por si s para resguardar a sociedade de futuras violaes aos Direitos Humanos.

Sabemos que necessrio que nossa culturas nacionais promovam um respeito incondicional estes direitos e sua crescente vigncia na vida concreta. Que necessrio promover uma conscincia da dignidade humana, que impea que possa voltar a ser violada.

Expressamos nossa vontade de no deixar ao azar ou casualidade o mais importante em educao; a formao de pessoas conscientes de sua dignidade humana.

Pg. 5

O conceito de Direitos Humanos 5i2x15

Procuremos precisar primeiro o que entendemos por Direitos Humanos. Entendemos por um lado, como um conjunto de normas de respeito dignidade humana, que foram registradas na Declarao Universal.

Entendemos por outra parte como uma concepo da dignidade humana que se expressa em direitos dos seres humanos e dos povos.

Os entendemos tambm como o contedo da utopia que nos norteia para um mundo de plenitude humana para a qual valem todos os esforos, independentemente que a esta plenitude humana lhe demos um valor transcendente, religioso ou puramente humano.

O entendemos por ltimo, como um conjunto de conhecimentos, vivncias, atitudes, valores e condutas que se relacionam com os direitos e dignidade dos seres humanos e dos povos.

Concepo educativa dos Direitos Humanos 6d4su

Em relao a educao, pois, os Direitos Humanos no s constituem uma temtica que deve ser ensinada, mas que so fundamentais de uma concepo educativa.

Esta concepo educativa considera que o conhecimento, o saber dos Direitos Humanos, no existe externo ao sujeito cognoscente que o apreende. No um conhecimento que tem propriedades independentes das pessoas que os experimentam.. Pelo contrrio, constituem um saber existencial que se reconstri que recontextualiza permanentemente.

um conhecimento que necessita da intuio, da imaginao, do subjetivo, do cotidiano. No pode ficar reduzido Declarao Universal dos Direitos Humanos, pois sua dimenso real e seu sentido surgem da prtica particular de indivduos e de grupos concretos. Em matria de Direitos Humanos preciso responder frente outros. No algo que est reduzido ao domnio do privado.

Os Direitos Humanos, alm de objetivar uma prtica exigvel toda humanidade, tem que permanecer abertos experincia individual e coletiva, na qual se concretiza e da qual se nutrem.

A formao em Direitos Humanos 6t6e4k

Educar em Direitos Humanos formar atitudes de respeito aos Direitos Humanos. Mas imprescindvel entender que uma atitude de respeito nada tem haver com a negao de conflitos.

Pelo contrrio, elementos fundamentais de respeito aos Direitos Humanos so a claridade para perceber as tenses, a honestidade para reconhec-las e discuti-las.

Formar atitudes de respeito aos Direitos Humanos significa formar nos alunos predisposies estveis para atuar pela sua vigncia nas relaes sociais.

Uma atitude se forma como resultado das experincia vividas nvel do conhecimento (crenas), nvel dos sentimentos (posio em respeito a crena, grau de adeso) e ao nvel da conduta (tendncia a atuar de modo correspondente crena e a adeso que desperta).

Os Direitos Humanos no currculo l6x2n

Sendo o objetivo final da educao em Direitos Humanos a criao de uma cultura de respeito dignidade da pessoa, no podem os Direitos Humanos ser patrimnio de uma disciplina ou de um professor.

Desde esta perspectiva o que se necessita no incluir um contedo especial sobre Direitos Humanos, mas efetuar uma mudana de enfoque.

Quer dizer, os mesmos contedos atuais pode se lograr processos de ensino aprendizagem que promovam e fortaleam o exerccio pleno dos Direitos Humanos. O que se quer explicar as situaes em que os Direitos Humanos esto em tenso. Trata-se de que os alunos percebam a vinculao dos contedos com a realidade do pas, especialmente com aqueles aspectos da realidade em que os Direitos Humanos tem ou no vigncia.

Os Direitos Humanos, pelo seu carter indivisvel e interdependente, so um elemento que permite integrar em sua trplice dimenso:

- integrao dos contedos se forem vistos na sua interrelao com outros

- integrao do sujeito, se este pode reconstruir uma rede articulada de significados. O saber dos Direitos Humanos se reconstri no significado que os prprios alunos atribuem a sua prpria experincia.

- Integrao no contexto, se se vinculam os Direitos Humanos e os conhecimentos que se adquirem com o princpio de historicidade.

Pg. 8

O eixo central dessa concepo educativa dos Direitos Humanos o respeito ir da dignidade humana que se constri social, pessoal e coletivamente como fruto da liberdade.

Essa liberdade, ou capacidade de autodeterminao tem sua razes na potencialidade criadora do ser humano. ela que nos permite rebelarmo-nos ante o que atenta contra a justia, a solidariedade e a realizao pessoal, prpria e dos outros, e a que expressamos na capacidade de tomar decises.

O respeito da dignidade humana na educao implica educar pessoas autnomas que vivem conscientemente sua identidade pessoal e social, que so capazes de comunicar-se, de problematizar e participar do processo humanizador da convivncia social, de desenvolver em harmonia com a natureza.

Pg. 12

A educao para os Direitos Humanos no afastam os problemas, nem se pem margem das transformaes, pelo contrrio, educar para os Direitos Humanos significa entregar aos alunos as ferramentas para que identifiquem os problemas, os elevem ao nvel da conscincia e assumam uma postura crtica frente a isto.

Pg. 14

Uma educao holstica, quer dizer, que respeite todas as dimenses vitais do ser humano, valorizar tanto a mente como o corpo, o sentimentos, a intuio, os aspectos sociais o aluno.

Hoje em dia sabemos que no existe o pensamento puramente racional, que na base do pensamento se encontra a emoo. De fato sabemos que no o que no nos interessa de alguma forma, por isso quando a motivao no existe, recorremos tantas vezes a imposio disciplinria.

Pg. 16

O aporte essencial dos Direitos Humanos 6k5f3u

Perguntar-se o para que da educao em Direitos Humanos perguntar-se qual o aporte especfico para a educao significa introduzir os direitos humanos nela. De que forma, por outra parte, nos permitiria recuperar o sentido de nosso trabalho. E tambm o sentido de nossa vida.

Nos Direitos Humanos encontramos implcito uma mensagem educacional configurada por uma concepo de homem e de mundo baseada nos Direitos Humanos e dignidade dos indivduos e dos povos.

Nossa utopia 70j13

Ainda que o ser humano, em virtude de sua interdependncia, possui um tendncia natural de conviver com os outros, essa convivncia social construda, no se d naturalmente. A forma de convivncia que hoje me dia temos foi definida e construda por ns mesmos.

Se queremos ter novas formas de convivncia social, onde a proteo da vida e da felicidade sejam possveis para todos, devemos constru-las. A convivncia se aprende, se constri e se ensina.

A construo e desenvolvimento de novas formas de conviv6encia social que garantam o respeito vida e aos direitos humanos um dos grandes desafios para o futuro que queremos construir. a utopia que nos orienta e nos impulsiona.

A escola de nossa utopia 1a6x2d

A intencionalidade de educar em Direitos Humanos a de construir uma escola em que seus integrantes conheam seus direitos e os dos outros. Em que o outro, por ser diferente possa ser complemento ou talvez opositor, porm nunca inimigo. Em que a busca de unidade no seja de uniformidade. Em que a vida dos outros seja, por princpio, to valiosa quanto a minha.

Notas 6fy5u

Caderno de Educacin en y para los Derechos Humanos Instituto Internamericano de Derechos Humanos a1c2t

Desde 1995 dhnet-br.informativomineiro.com Copyleft - Telefones: 055 84 3211.5428 e 9977.8702 WhatsApp
Skype:direitoshumanos Email: [email protected] Facebook: DHnetDh
Busca DHnet Google
Not
Loja DHnet
DHnet 18 anos - 1995-2013
Linha do Tempo
Sistemas Internacionais de Direitos Humanos
Sistema Nacional de Direitos Humanos
Sistemas Estaduais de Direitos Humanos
Sistemas Municipais de Direitos Humanos
Hist
MNDH
Militantes Brasileiros de Direitos Humanos
Projeto Brasil Nunca Mais
Direito a Mem
Banco de Dados  Base de Dados Direitos Humanos
Tecido Cultural Ponto de Cultura Rio Grande do Norte
1935 Multim