2k3q71
2k3q71
Conveno
n. 105 sobre a abolio
do trabalho forado 5i5n8
A Conferncia Geral da Organizao
Internacional do Trabalho, convocada em Genebra pelo conselho de
istrao do Bureau Internacional do Trabalho e que a se
reuniu em 5 de Junho de 1957, em sua quadragsima sesso;
Depois de ter examinado a questo do
trabalho forado, que constituiu o quarto ponto da ordem do dia da
sesso;
Depois de ter tomado nota das
disposies da conveno sobre o trabalho forado, 1930;
Depois de ter notado que a conveno
de 1926 relativa escravatura prev que medidas teis devem ser
tomadas para evitar que o trabalho forado ou obrigatrio conduza a
condies anlogas escravatura e que a conveno suplementar
de 1956 relativa abolio da escravatura, do trfico de escravos
e das instituies e prticas anlogas escravatura visa obter a
abolio completa da servido, quer por dvidas quer por quaisquer
outras formas;
Depois de ter notado que a conveno
sobre a proteco do salrio, 1949, enuncia que este seja pago em
intervalos regulares e probe as formas de pagamento que privem o
trabalhador de toda a possibilidade real de deixar o seu emprego;
Depois de ter decidido adoptar outras
propostas relativas abolio de certas formas de trabalho
forado ou obrigatrio que constituem uma violao dos direitos do
homem, tais como so referidos na Carta das Naes Unidas e
enunciados na Declarao Universal dos Direitos do Homem;
Depois de ter decidido que tais
propostas tomariam a forma de uma conveno internacional:
Adopta, no dia 21 de Junho de 1957, a
seguinte conveno, que ser denominada Conveno sobre a
abolio do trabalho forado, 1957.
ARTIGO 1. 456v3s
Todo o Membro da Organizao
Internacional do Trabalho que ratifique a presente conveno
compromete-se a suprimir o trabalho forado ou obrigatrio e a no
o utilizar sob qualquer forma:
a) Quer por medida de coero ou de
educao poltica, quer como sano a pessoas que tenham ou
exprimam certas opinies polticas ou manifestem a sua oposio
ideolgica ordem poltica, social ou econmica estabelecida;
b) Quer como mtodo de mobilizao
e de utilizao da mo-de-obra com fins de desenvolvimento
econmico;
c) Quer como medida de disciplina do
trabalho;
d) Quer como punio, por ter
participado em greves;
e) Quer como medida de
discriminao racial, social, nacional ou religiosa.
ARTIGO 2. 2i69y
Todo o Membro da Organizao
Internacional do Trabalho que ratifique a presente conveno
compromete-se tomar medidas eficazes com vista abolio imediata
e completa do trabalho forado ou obrigatrio, nos termos do artigo
1. da presente conveno.
ARTIGO 3. 572a2y
As ratificaes formais da presente
conveno sero comunicadas ao director- -geral do Bureau
Internacional do Trabalho e por ele registadas.
ARTIGO 4. 5g325x
- A presente conveno obrigar
apenas os Membros da Organizao Internacional do Trabalho cuja
ratificao tenha sido registada pelo director-geral.
- A conveno entrar em vigor doze
meses depois de terem sido registadas pelo director-geral as
ratificaes de dois Estados-Membros.
- Depois, esta conveno entrar em
vigor para cada Estado-Membro doze meses aps a data do registo
da sua ratificao.
ARTIGO 5. 4f1w5r
- Todo o Estado-Membro que tiver
ratificado a presente conveno, ao expirar um perodo de dez
anos aps a data da sua entrada em vigor inicial, pode
denunci-la por meio de uma comunicao ao director-geral ,do
Bureau Internacional do Trabalho, que por este ser registada. A
denncia no produzir efeito seno um ano aps o seu
registo.
- Todo o Estado-Membro que ratificar a
presente conveno e que, no prazo de um ano, depois de expirar
o perodo de dez anos mencionado no pargrafo precedente, no
tiver usado a faculdade de denncia prevista no presente artigo,
ficar obrigado por um novo perodo de dez anos e,
consequentemente, poder denunciar a presente conveno ao fim
de cada perodo de dez anos, nas condies previstas neste
artigo.
ARTIGO 6. e5m5p
- O director-geral do Bureau
Internacional do Trabalho notificar a todos os Estados-Membros
da Organizao Internacional do Trabalho o registo de todas as
ratificaes e denncias que lhe forem comunicadas petos
Estados-Membros da Organizao.
- Ao notificar aos Estados-Membros da
Organizao o registo da segunda ratificao que lhe for
comunicada, o director-geral chamar a sua ateno para a data
da entrada em vigor da presente conveno.
ARTIGO 7. 5a5xz
O director-geral do Bureau
Internacional do Trabalho comunicar ao secretrio-geral das
Naes Unidas para fins de registo, de harmonia com o artigo 102 da
Carta das Naes Unidas, informaes completas sobre todas as
ratificaes e actos de denncia que tiver registado, em
conformidade com os artigos anteriores.
ARTIGO 8. 6x1163
Sempre que o julgar necessrio, o
Conselho de istrao do Bureau Internacional do Trabalho
apresentar Conferncia Geral um relatrio sobre a aplicao
da presente conveno e examinar a convenincia de inscrever na
ordem do dia da Conferncia a questo da sua reviso total ou
parcial.
ARTIGO 9. h58o
1. Se a Conferncia adoptar uma nova
conveno, revendo total ou parcialmente a presente, e a menos que a
nova conveno disponha em contrrio:
a) A ratificao por um
Estado-Membro da nova conveno ter como consequncia, no
obstante os termos do artigo 5., a denncia imediata da presente
conveno, sob reserva de que a nova conveno tenha entrado em
vigor,
b) A partir da data da entrada em
vigor da nova conveno, a presente deixar de estar aberta
ratificao dos Estados-Membros.
2. A presente conveno continuar,
em todo o ca em vigor, na sua forma e contedo, para os
Estados-Membros que a tiverem ratificado e que no tenha ratificado a
nova conveno revista.
ARTIGO 10. 6m3m1t
Fazem igualmente f os textos francs
e ingls conveno.
|