Direitos
dos Robs 3ef66
Cientista
prev direitos humanos para robs
Cientista antecipa direitos
dos robs
Humanos podero fazer
sexo com robs ainda neste sculo,
diz autor
Cientistas criticam proposta
de 'direitos para robs'
Cientista
prev direitos humanos para robs
Um relatrio do governo britnico
afirma que robs podem e devem, no futuro,
gozar do que hoje se consideram direitos humanos,
diz matria do dirio econmico
Financial Times. A previso, segundo o
jornal, foi apresentada pelo cientista do governo,
David King, em um relatrio de 270 pginas
no qual elabora projees para o
mundo dentro de 50 anos.
Em
2056, "chineses andaro sobre a Lua,
o mundo ter que ser dividido em blocos
monetrios depois de um choque de cmbio,
e at robs tero de votar",
diz a matria. A idia de robs
totalmente integrados vida social humana,
como nos clssicos do escritos de fico
cientfica de Isaac Asimov, segue o que
os cientistas acreditam ser o futuro da inteligncia
artificial.
"Se criarmos robs conscientes, eles
vo querer ter direitos, e provavelmente
deveriam t-los", diz ao FT um pesquisador
do Instituto de Tecnologia da Gergia,
nos Estados Unidos. " tambm
lgico que tais direitos correspondam a
obrigaes cidads, incluindo
votar, pagar impostos e prestar servio
militar obrigatrio", acrescenta o
jornal.
Entre os benefcios estariam ainda auxlios
de complementao de renda, auxlio-moradia
e, possivelmente, um sistema de sade de
robs, para consertar as mquinas
desgastadas pelo tempo. "Seria aceitvel
chutar um cachorro-rob sendo que no
devemos chutar um cachorro de verdade?",
indaga ao jornal o pesquisador.
"Haver quem no saiba distinguir
entre uma coisa e outra. Precisamos de regras
ticas para assegurar que humanos interajam
com robs de forma tica, e no
modifiquemos as fronteiras do que consideramos
aceitvel."
BBC Quarta, 20 de dezembro de 2006
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Cientista
antecipa direitos dos robs
Um relatrio do governo britnico
afirma que robs podem e devem, no futuro,
gozar do que hoje so considerados 'direitos
humanos'.
Um cientista britnico elaborou um relatrio
onde contempla, entre outras mudanas nos
prximos 50 anos, a criao
de 'direitos humanos' para robs.
Segundo
o estudo do Governo britnico, os robs
podem e devem, no futuro, usufruir do que hoje
se consideram 'direitos essenciais', noticiou
o Financial Times.
O
relatrio de 270 pginas, elaborado
por David King, antecipa as projeces
para o mundo dentro de 50 anos.
Entre outras concluses, o trabalho indica
que em 2056, "chineses andaro sobre
a Lua, o mundo ter que ser dividido em
blocos monetrios depois de um choque de
cmbio, e at robs tero
de votar".
"Se
criarmos robs conscientes, eles vo
querer ter direitos, e provavelmente deveriam
t-los", afirmou ao jornal britnico
um investigador do Instituto de Tecnologia da
Georgia, nos Estados Unidos.
" tambm lgico que
tais direitos correspondam a obrigaes,
incluindo votar, pagar impostos e prestar servio
militar obrigatrio", acrescenta ainda
o jornal.
Financial
Times, Abril de 2008
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Humanos
podero fazer sexo com robs ainda
neste sculo, diz autor
Em meados deste sculo, fazer sexo com
uma mulher fatal eletrnica ou com um rob
superdotado e conversar com o parceiro depois
no uma idia to
despropositada como pode parecer. Assim pensa
David Levy, autor de "Sexo com os Robs:
a Evoluo das Relaes
entre Humanos e Robs".
"Imaginem:
sexo vontade, as 24 horas, os sete dias!"
da semana, anima-se o autor. Nem todos, no entanto,
compartilham esta viso de um futuro na
qual os humanides seriam fonte de prazer.
Muitos
acham que isso factvel, levando-se
em conta os progressos realizados na reproduo
dos msculos e dos movimentos humanos,
ou na inteligncia artificial --concretamente
na imitao de emoes
e de aspectos da personalidade.
Em novembro ado, os pesquisadores da Universidade
de Waseda, no Japo, apresentaram um rob
que sabe cozinhar e utilizar suas mos
suaves, banhadas em silicone para interagir com
os humanos.
Segundo
Levy, o rob sexual Gigolo Joe, vivido por
Jude Law no cinema e criado para dar um auxlio
emocional, alm de prazer sexual, poder
se tornar algo real em menos de 40 anos.
Outros
especialistas so cticos. "No
acho que possamos ter robs 'parecidos com
os humanos' nesse perodo de tempo",
considera Frdric Kaplan, pesquisador
da Escola Politcnica Federal de Lausane
(Sua).
Kaplan,
programador do crebro do cozinho
robtico da Sony Aibo, se pergunta se verdadeiramente
queremos robs nossa imagem e semelhana.
"As interaes entre mquinas
e humanos sero interessantes em si mesmas,
no em termos de simulaes
de relaes humanas", disse.
Sensibilidade
Uma empresa japonesa, a Axis, j fabricou
aqueles que poderiam ser considerados os primeiros
robs sexuais.
Eles se chamam Honeydolls e so bonecas
de resina e silicone em tamanho real equipadas
em cada seio com sensores conectados a um som.
Se o "usurio" beliscar seus
mamilos, um modelo chamado Cindy d gritos
de prazer e sussurra palavras melosas ao p
do ouvido.
As
mulheres tambm se deixaro tentar
pelos robs sexuais, considera Levy. Ele
afirma acreditar firmemente no aumento das vendas
de massagens vibratrias no mundo inteiro
e na queda de tabus.
O
que para Levy representa uma vida sexual desenfreada
sem sentimento de culpa e livre do contgio
de doenas sexualmente transmissveis
significa para outros um pesadelo desesperador.
"Parece descabido pensar que seres humanos
vo se relacionar com robs",
afirma a sexloga americana Yvonne K. Fulbright,
embora reconhea que os robs sexuais
tm lugar no mercado.
"H um verdadeiro problema com os
robs sexuais: as pessoas se sentiro
fracassadas se esta for sua nica soluo",
adianta.
Presse, em Paris - 14/02/2008
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Cientistas
criticam proposta de 'direitos para robs'
Cientistas criticaram nesta tera-feira
um estudo encomendado pelo governo britnico
que sugere que robs inteligentes podem
um dia ter direitos similares aos dos seres humanos.
Em
um encontro, os especialistas debateram o documento
Robo-rights: Utopian Dream or Rise of the Machines?
(Direitos dos Robs: Sonho Utpico
ou a Ascenso das Mquinas?, em
traduo livre), publicado em dezembro
e que servir de base para um debate pblico
sobre inteligncia artificial no Museu da
Cincia de Londres, nesta semana.
O
estudo do governo dizia que no caso do desenvolvimento
de inteligncia artificial as mquinas
deveriam ter direitos como seres humanos.
Mas
para os cientistas, o tipo de questo levantada
pelo governo "uma distrao
mal-informada" e "sensacionalista"
e as discusses deveriam se focar em questes
ticas mais urgentes.
Confiana
e tica
Os chamados robs autnomos podem
tomar decises sem interveno
humana. Eles j vm sendo usados
para fins militares, e tm tambm
o potencial de serem utilizados em diversas reas,
como a indstria do sexo, trabalhos domsticos
e na polcia.
"Se receberem direitos completos, os pases
sero obrigados a oferecer benefcios
sociais para eles, incluindo ajuda de custo, moradia
e possivelmente atendimento de sade para
consertar as mquinas ao longo do tempo",
diz o estudo.
Para
o professor Alan Winfield, da University of West
England, "o problema mais urgente e srio
at que ponto a sociedade est
preparada para confiar em robs autnomos
e ter confiana nas outras pessoas que
cuidam desses robs".
Ele
chamou a ateno ainda para questes
ticas relacionadas ao uso de mquinas
inteligentes com fins militares.
A
fabricante Samsung, por exemplo, desenvolveu um
vigia robtico para patrulhar a fronteira
entre as Corias do Norte e do Sul. O rob
equipado com duas cmeras e uma
metralhadora. "Se um rob autnomo
mata algum, de quem a culpa?",
perguntou.
Responsabilidades
"Hoje
em dia, isso no uma questo
porque a responsabilidade do designer
ou do operador do rob; mas medida
que os robs fiquem mais autnomos,
essa linha e a responsabilidade ficam mais borradas."
Para
Noel Sharkey, da Universidade de Sheffield, outros
problemas podem aparecer quando os robs
forem transmitidos para operaes
civis.
"Imagine
uma greve de mineiros sendo reprimida por robs
armados com canhes de gua",
disse. "Essas coisas esto definitivamente
vindo."
O
potencial uso das mquinas autnomas
para cuidar de idosos tambm pode ser problemtico,
de acordo com Winfield. Ele disse que prev
um futuro onde " muito mais barato
largar vrios velhos em um grande hospital,
onde mquinas tomam conta deles".
"Da
mesma forma como temos um debate nuclear informado,
precisamos contar ao pblico o que est
acontecendo em robtica e perguntar a eles
o que querem", disse.
BBC
Tera, 24 de abril de 2007
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