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Foto: Andrea Gurgel

So Miguel do Gostoso - Cidade de Direitos Humanos 7686z

Gostoso ser palco da cidadania no RN
Municpio j tem antecedentes
Comunidade monta as atividades
Dia ser repleto de aes de cidadania

O Poty, Natal, domingo, 1 de Junho de 2008

Gostoso ser palco da cidadania no RN
A ordem Direitos Humanos para todos os potiguares. Quem vai levantar esta bandeira a Caravana dos Direitos Humanos que vai comear no dia 18 de junho, uma quarta-feira, no municpio de So Miguel do Gostoso. A caravana ter como tema a comemorao dos 60 anos da Declarao dos Direitos Humanos, completados no dia 10 de dezembro deste ano. O objetivo promover, proteger e reparar os Direitos Humanos civis, polticos, econmicos, sociais, culturais e ambientais para garantir a cidadania plena. Em uma grande celebrao, a caravana pretende distribuir um exemplar do livro para cada cidado de So Miguel do Gostoso, habitado por mais de 8 mil pessoas. ‘‘Queremos poder dizer que em pelo menos um dos 5.560 municpios do Brasil cada pessoa tem uma Declarao’’, diz Pe.Fbio Santos, da Capela de So Miguel do Arcanjo, em Gostoso.

A distribuio da Declarao apenas uma parte de todo o processo. A Caravana dos Direitos Humanos tambm vai promover debates, eventos culturais e o Curso de Agentes da Cidadania para falar dos direitos humanos no mbito local. Eles querem ‘‘difundir um tipo de mentalidade’’, como disse Roberto Monte, coordenador do Centro de Direitos Humanos e Memria Popular (CDHMP). Aprender a viver uma nova relao, que inclui o outro com suas diferenas, seja mulher, negro, criana, idoso, deficiente, ndio, faz parte dessa concepo que a caravana pretende multiplicar. ‘‘ como se fssemos atacar uma cidade para falar que isso existe. A gente vai fazer um agito junto com o que j tem no local, vamos falar de vida’’, disse Roberto Monte.

Gidlia Santana
ESPECIAL PARA O POTI

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Municpio j tem antecedentes
A escolha do municpio se baseou na movimentao que j existe em Gostoso. Alm da atuao de ONG’s no local, Roberto Monte considerou o trabalho que Pe. Fbio vinha desenvolvendo por l h um ano. ‘‘ importante ter um lugar que rena as condies necessrias para realizar o evento. Ns sabamos que aquilo ali dava samba’’, referindo-se ao trabalho do Pe.Fbio.

O padre procura sempre, em sua atuao, tratar dos direitos humanos na comunidade. ‘‘Nas escolas eu trabalhei um pouco com os professores e alunos. Nas quintas-feiras, na igreja, realizamos o Curso F e Cidadania, com a Bblia e a Constituio nas mos. E todo domingo, na missa, o tema da cidadania abordado’’, explica Pe.Fbio. Na igreja cabem cerca de 250 pessoas e, segundo ele, em vrios domingos pessoas ficam em p por causa da lotao acima da capacidade da capela.

Outro projeto da igreja para a comunidade o Espao Tear de Cultura, Direitos Humanos e Cidadania. A ao social realiza oficinas de artes, como teatro de rua, criao de textos jornalsticos, rodas de leitura, msica, dana e outras expresses artsticas, para propiciar aos jovens o protagonismo juvenil como atores sociais na comunidade. Tambm so oferecidos cursos profissionalizantes de informtica, eletricista, bombeiro hidralico e pedreiro.

Todas essas aes fazem do Pe.Fbio pea fundamental no quebra-cabea de peas variadas que a caravana. Entretanto, um quebra-cabea no feito de uma pea isolada. Alm do CDHMP e da Capela de So Miguel do Arcanjo, organizadoras do evento, outras entidades muito importantes integram a configurao final da caravana. Algumas delas so a Prefeitura Municipal, Cmara Municipal, pousadas, escolas, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, ONG’s, entre outros rgos da sociedade civil organizada. O envolvimento e empolgao das pessoas motivo de nimo para o inquieto coordenador do CDHMP que afirma que ‘‘o grande lance disso tudo a coisa no ter dono’’.

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Comunidade monta as atividades
Para se ter idia de como o projeto efetivamente participativo, a reunio programada para o dia 18 tarde ser com coordenadores do evento e todas as outras entidades e pessoas interessadas em traar o plano de atividades, ainda em aberto, que seguir at o dia 10 de dezembro. A nica coisa que se sabe da agenda, alm do primeiro dia, que a caravana ter 3 fases. A primeira que comea este ms no dia 18, outra que ter incio em agosto, na qual se pretende realizar registros com vdeo e a ltima na semana de comemorao dos 60 anos, a primeira de dezembro.

No dia 10 de dezembro, o coordenador da CDHMP, Roberto Monte, junto com outros lderes de Direitos Humanos, estaro em Braslia, apresentando os resultados desta caravana para grupos de todo o pas. Alis, este outro fator que faz da caravana um evento relevante. As concluses e propostas nascidas dos debates locais sero levadas para a conferncia estadual e depois para a federal, ampliando as discusses para uma grande rede.

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Dia ser repleto de aes de cidadania
A programao da Caravana dos Direitos Humanos para seu primeiro dia (18 de junho) intensa e preenche o dia inteiro. Para a manh est programado o Cortejo que partir do Prtico da Cidade com o Teatro de Rua e distribuio de exemplares da Declarao Universal dos Direitos Humanos at a chegada no Espao Tear. L ser aberta uma Exposio Fotogrfica, com 30 fotos alusivas aos trinta artigos da Declarao.

Logo em seguida, ser entregue o Kit Direitos Humanos s bibliotecas do Tear e da Prefeitura e ser facultada a fala para os presentes. O Kit contm a Constituio Federal, Constituio Estadual, programa nacional de direitos humanos, programa estadual de direitos humanos, a declarao universal da ONU e outros 50 itens de textos, livros e cartilhas.

tarde est programada uma reunio com os representante do poder pblico e da sociedade civil organizada para construir uma agenda de trabalho at o final do ano. O planejamento tambm vai pensar em como realizar o projeto ‘‘So Miguel do Gostoso - Cidade Universal dos Direitos Humanos’’. O perodo da noite ser o momento da Celebrao Luminosa, nomeada de “Via Sacra dos Direitos Humanos”. Cada estao corresponder a um artigo da Declarao com uma reflexo bblica e de outras fontes.

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