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RESOLUO
DE HAMBURGO
SOBRE A PROIBIO
DE MULHERES AO O A ASSISTNCIA MDICA E A PROIBIO DO
EXERCCIO DA PROFISSO DAS MDICAS NO AFEGANISTO
(Adotada pela 49
Assemblia Geral da Associao Mdica Mundial, em Hamburgo,
Alemanha, em novembro de 1997)
INTRODUO
Durante
anos, as mulheres e as meninas no Afeganisto sofrem um aumento
nas violaes de seus direitos humanos. Em 1996, foi decretada
uma proibio geral das mulheres trabalhar, que afetou mais de
40 mil pessoas. As organizaes de direitos humanos chamaram a
isto uma "catstrofe dos direitos humanos" das mulheres
no Afeganisto. As mulheres esto completamente excludas da
vida social, os colgios de meninas esto fechados, as
estudantes tm sido expulsas das universidades, mulheres e
meninas so apedrejadas nas ruas. Segundo informao das Naes
Unidas sobre a situao de direitos humanos no Afeganisto
(fevereiro de 1996), a proibio de trabalhar afeta em primeiro
lugar as mulheres do setor educacional e da sade. Em especial,
proibiu-se a mdicas e enfermeiras exercer a profisso. Anda que
o setor da sade esteja a ponto de coloca-se em colapso devido a
estas restries, tem havido algumas concesses. Se no h
o s mdicas, as pacientes e seus filhos no tm o a
assistncia mdica. Tem-se autorizado a algumas mdicas
exercerem sua profisso, porm em geral s sob estrita e
inaceitvel superviso. (Ministrio de Relaes Exteriores
dos EE. UU., Informe sobre Direitos Humanos no Afeganisto em
1996, janeiro/1997).
RECOMENDAES
Portanto,
a Associao Mdica Mundial exorta suas associaes mdicas
nacionais que insistam e peam a seus governos:
-
1. Condenar
energicamente as graves violaes dos direitos humanos bsicos
das mulheres no Afeganisto.
-
2. Tomar medidas a
nvel mundial, a fim de restituir os direitos humanos
fundamentais e de anular a proibio do exerccio da
profisso para as mulheres.
-
3. Insistir nos
direitos das mulheres a ter uma ateno mdica adequada em
todo o espectro dos servios mdicos e cirrgicos, includo
o tratamento de urgncia e emergncia.
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