Projeto DHnet
Ponto de Cultura
Podcasts
Direitos Humanos
Desejos Humanos
Educao EDH
Cibercidadania
Memria Histrica
Arte e Cultura
Central de Denncias
Banco de Dados
MNDH Brasil
ONGs Direitos Humanos
ABC Militantes DH
Rede Mercosul
Rede Brasil DH
Redes Estaduais
Rede Estadual RN
Mundo Comisses
Brasil Nunca Mais
Brasil Comisses
Estados Comisses
Comits Verdade BR
Comit Verdade RN
Rede Lusfona
Rede Cabo Verde
Rede Guin-Bissau
Rede Moambique

A CHACINA DE NOVA NATAL 3w2w1k

extermn.jpg (25304 bytes)

A Chacina de Nova Natal aconteceu no dia 29 de janeiro de 1993, em um bairro popular da Zona Norte (Nova Natal) da cidade do Natal-RN, quando 03 policiais civis e um no policial assam Maurcio Ferreira da Silva, Mrio Csar Silva de Lima, Flvio Roberto de Assis e Jeane Souza de Lima, menor grvida de trs meses. Os assassinos bateram na porta da casa onde se encontravam as quatro pessoas. Quando a porta foi aberta deram cerca de 100 (cem) tiros em trs deles e depois atiraram nas perna de Jeane que saiu com vida para o hospital. No carro dos policiais ela foi morta com um tiro na boca.

Os policiais acusados dos crimes foram Jorge Luiz Fernandes, o Jorge Abafador; Ranulfo Alves de Melo Filho; Joo Gilvan de Arajo e o no policial, funcionrio pblico estadual, ilson Fernandes de Melo.

Esta Chacina aconteceu s 04:00 horas da manh. No inqurito policial o delegado colocou que a ao se deu em "estrito cumprimento do dever legal e que os policiais foram recebidos bala". O promotor pblico do caso ia impronunciar os quatro assassinos, quando se descobriu testemunhas do caso que contavam uma histria diferente do que estava no inqurito.

Foi acionado o Ministrio Pblico e este ouviu as novas testemunhas. Foi feita uma reunio com o Juiz para que as testemunhas fossem ouvidas e o Juiz assegurou que apesar de ter terminado a fase de instruo ouviria as pessoas depois do parecer do Ministrio Pblico. O promotor do caso foi contrrio mas depois de muito esforo deu parecer favorvel para que se ouvissem as testemunhas.

Essa foi a primeira batalha ganha neste caso. Depois o Juiz pronunciou os acusados e marcou o jri para 19 de setembro de 1996. No libelo o promotor no incluiu as testemunhas para serem ouvidas. Faltando um dia para o incio do Juri Popular o promotor declarou na imprensa que os policiais seriam absolvidos e que no havia provas contra os mesmos.

Foi feita uma audincia com o Procurador Geral de Justia para falar sobre a conduta do promotor em questo e solicitar que o mesmo fosse substitudo e o Juri fosse adiado. O Procurador conseguiu que o promotor pedisse adiamento do jri, o que foi definitivamente concretizado.

O Juri Popular foi realizado no dia 08 de maio de 1997, com a presena de diversas Entidades e observadores nacionais e internacionais. O julgamento teve como Assistente do Ministrio Pblico, o advogado Marcelo Lavanre, ex-presidente da OAB Federal e membro honorrio vitalcio do Conselho Federal da instituio.

Os acusados foram absolvidos pelo Juri Popular, por cinco votos a dois, que acatou a tese da defesa do que os policiais mataram "no estrito cumprimento do dever legal". O Promotor Fernando Vasconcelos imediatamente anunciou que iria apelar da deciso do jurados, por considerar que o resultado foi contrrio prova dos autos.

O Tribunal de Justia acatou o recurso da Promotoria e o Juri Popular j est marcado para dia 06 de Outubro de 1999.

Diversas Entidades e observadores nacionais e internacionais esto sendo aguardados para acompanhar esse novo julgamento.

Pgina de Responsabilidade do CDHMP/RN

Volta menu

Desde 1995 dhnet-br.informativomineiro.com Copyleft - Telefones: 055 84 3211.5428 e 9977.8702 WhatsApp
Skype:direitoshumanos Email: [email protected] Facebook: DHnetDh
Busca DHnet Google
Not
Loja DHnet
DHnet 18 anos - 1995-2013
Linha do Tempo
Sistemas Internacionais de Direitos Humanos
Sistema Nacional de Direitos Humanos
Sistemas Estaduais de Direitos Humanos
Sistemas Municipais de Direitos Humanos
Hist
MNDH
Militantes Brasileiros de Direitos Humanos
Projeto Brasil Nunca Mais
Direito a Mem
Banco de Dados  Base de Dados Direitos Humanos
Tecido Cultural Ponto de Cultura Rio Grande do Norte
1935 Multim