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Direitos Humanos & GLBTS

Beto de Jesus*

Hoje, quando pensamos em Direitos Humanos, no podemos deixar de pensar nos Direitos dos Homossexuais, incluindo aqui, Gays, Lsbicas , Bissexuais e Transgneros GLBTs. E neste ponto cabe um recorte para nossa anlise.

A discusso de gnero j foi h muito tempo apresentada e incorporada na agenda pelas feministas; a de etnia pelos negros e naes indgenas. Crianas, adolescentes e presos polticos tambm vigoram na extensa relao dos abusados pela falta de direitos. Essas eram as faces daqueles e daquelas para quem a negao ao direito de participao no conjunto da sociedade nos mobilizava, apontando para as denncias.

A luta de cada segmento acima tem sido rdua e diria, pois o o e a incluso social infelizmente ainda no so considerados de forma mais ampla na poltica pblica nacional. Quando falarmos da violao dos direitos da mulher, do negro, do ndio, da criana, do idoso... j causa um certo mal-estar, imagine isso potencializado quando falamos dos direitos dos GLBTs.

Demoramos muitos anos para falarmos de nossos direitos de forma protagonista, fugindo do modelo vitimizado e inoperante e partimos para uma posio pr-ativa, o que tem assustado alguns e mobilizados muitos.

Ao analisarmos ao longo dos ltimos anos, percebemos que muito ainda falta fazer, mas que estamos estabelecendo uma nova forma de se relacionar com o mundo. As Paradas do Orgulho GLBT, que este ano aconteceram em vrios Estados, chegando a uma manifestao de mais de 250.000 pessoas na Cidade de S. Paulo, eram impensveis h alguns anos atrs e temos certeza que o Brasil com todos os anacronismos, no mais o mesmo! Quando que GLBTs iriam para as ruas, no centro econmico do pas, a luz do dia, dizer que um orgulho ser o que somos?

Tudo isso vem no bojo da organizao e articulao do Movimento Homossexual com os outros segmentos ditos minorias. A partir de estratgias dos grupos organizados, observarmos o avano na legislao em alguns Estados que como no Rio Grande do Sul, garantiu o pagamento pelo INSS de penso para o companheiro homossexual, entendendo que de fato existia uma relao estvel e de afeto entre dois homens ou em Juiz de Fora (MG), que tem uma lei que garante a livre expresso do afeto, alm de proibir a discriminao contra GLBTs.

triste pensarmos que temos que construir leis que probam a discriminao, quando na verdade deveramos ter um Estado que garantisse apenas a aplicao da Constituio ou que gerasse polticas publicas inclusivas. difcil perceber que temos uma escola que ainda educa para o preconceito; um mercado de trabalho que no absorve as travestis ou transexuais; uma sociedade que ainda mata homossexuais com o apoio do discurso de muitas igrejas, gerado a partir da intolerncia introjetada. Mas isso no nos imobiliza mais!

A diferena que hoje falamos sobre isso e propomos interferncias. Estamos articulados em Fruns e Associaes, pensando e indicando polticas pblicas nos vrios nveis e isso ainda parece novidade, com o se GLBTs no entendessem nada de poltica ou deixasse de se preocupar com o destino da nao.

Temos uma visibilidade inimaginvel tempos atrs e a usamos de forma estratgica, agregando a idia que s viveremos de fato de forma democrtica, na medida em que a diversidade for respeitada. No existe democracia sem o respeito a diversidade, seja ela qual for.

Sabemos que somente com a percepo de que a violao dos direitos humanos de outros segmentos tambm nos afeta que conseguiremos ampliar a participao e o de todos e todas, desenhando juntos o Brasil de nossos sonhos.

A criao das delegacias da mulher tem contribudo para a construo de uma cidadania de gnero no Pas, reconhecendo as posies sociais hierrquicas em funo do sexo e promovendo a igualdade de direitos. As delegacias da mulher do visibilidade violncia contra a mulher e do coragem para que estas denunciem a violncia que sofrem em silncio e que no era levada a srio pelos distritos policiais.

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