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Manifesto Comunista Marx e Engels 6l663e

LITERATURA SOCIALISTA E COMUNISTA

O socialismo reacionrio

a. O socialismo feudal

Devido sua posio histrica, as aristocracias da Frana e da Inglaterra viram-se chamadas a lanar libelos contra a sociedade burguesa. Na revoluo sa de julho de 1830 e no movimento reformador ingls, tinham sucumbido mais uma vez sob os golpes desta odiada arrivista. Elas no podiam mais travar uma luta poltica sria, s restava a luta literria. Ora, tambm no domnio literrio, tornara-se impossvel a velha fraseologia da Restaurao.

Para criar simpatias, era preciso que a aristocracia fingisse descursar seus prprios interesses e dirigisse sua acusao contra a burguesia, aparentando defender apenas os interesses da classe operria explorada. Desse modo, entregou-se ao prazer de cantarolar stiras sobre os novos senhores e de segredar-lhe ao ouvido profecias de mau augrio.

Assim nasceu o socialismo feudal, onde se mesclavam lamrias e libelos, ecos do ado e ameaas sobre o futuro. Se por vezes a sua crtica amarga, mordaz e espirituosa feriu a burguesia, no corao, sua impotncia absoluta de compreender a marcha da Histria moderna terminou sempre por um efeito cmico.

guisa de bandeira, estes senhores -arvoraram a sacola do mendigo, a fim de atrair o povo, mas logo que este acorreu, notou suas costas ornadas com os velhos brases feudais e dispersou-se com grandes gargalhadas irreverentes.

Uma parte dos legitimistas ses e a "Jovem Inglaterra" ofereceram ao mundo esse espetculo divertido.

Quando os campees do feudalismo demonstraram que o modo de explorao feudal era diferente do da burguesia, esquecem uma coisa: que o feudalismo explorava em circunstncias e condies completamente diversas e hoje em dia caducas. Quando ressaltam que sob o regime feudal o proletariado moderno no existia, esquecem que a burguesia moderna precisamente um fruto necessrio de seu regime social.

Alias, ocultam to pouco o carter. reacionrio de sua critica, que sua principal queixa contra a burguesia consiste justamente em dizer que esta assegura que o seu regime o desenvolvimento de uma classe que far ir pelos ares toda a antiga ordem social. .

O que mais reprovam burguesia esta ter produzido um proletariado revolucionrio, que o haver criado o proletariado em geral.

Por isso, na luta poltica participam ativamente de todas as medidas de represso contra a classe operria. E, na vida diria, a despeito de sua pomposa fraseologia, conformam-se perfeitamente em colher os frutos de ouro da rvore da indstria e trocar honra, amor e fidelidade pelo comrcio de l, acar de beterraba e aguardente.

Do mesmo modo que o proco e o senhor feudal marcharam sempre de mos dadas, o socialismo clerical marcha lado a lado com o socialismo feudal.

Nada mais fcil que recobrir o ascetismo cristo com um verniz socialista. No se ergueu tambm o cristianismo contra a propriedade privada, o matrimnio, o Estado? E em seu lugar no predicou a caridade e a pobreza, o celibato e a mortificao a carne, a vida monstica e a igreja? O socialismo cristo no a de gua benta com que o padre consagra desperto da aristocracia.

b. O socialismo pequeno-burgus

No a aristocracia feudal a nica classe arruinada pela burguesia, no a nica classe cujas condies de existncia se enfraquecem e perecem na sociedade burguesa moderna, Os pequenos burgueses e os pequenos camponeses da Idade Mdia foram os precursores da burguesia moderna. Nos pases onde o comrcio e a indstria so pouco desenvolvidos, esta classe continua a vegetar ao lado da burguesia em ascenso.

Nos pases onde a civilizao moderna est florescente, forma-se uma nova classe de pequenos burgueses, que oscila entre o proletariado e a burguesia; frao complementar da sociedade burguesa, ela se reconstitui incessantemente. Mas os indivduos que a compem se vem constantemente precipitados no proletariado, devido concorrncia; e, com a marcha progressiva da grande indstria, sentem aproximar-se o momento em que desaparecero completamente como frao independente da sociedade moderna e em que sero substitudos no comrcio, na manufatura, na agricultura, por capatazes e empregados.

Nos pases como a Frana, onde os camponeses constituem bem mais da metade da populao, natural que os escritores que se batiam pelo proletariado contra a burguesia, aplicassem sua crtica do regime burgus critrios pequeno-burgueses e camponeses e defendessem a causa operria do ponto de vista da pequena burguesia. Desse modo se formou o socialismo pequeno-burgus. Sismondi o chefe dessa literatura, no somente na Frana, mas tambm na Inglaterra.

Esse socialismo analisou com muita penetrao s contradies inerentes s relaes de produo modernas. Ps a nu as hipcritas apologias dos economistas. Demonstrou de um modo irrefutvel os efeitos mortferos das mquinas e da diviso do trabalho, a concentrao dos capitais e da propriedade territorial, a superproduo, as crises, a decadncia inevitvel dos pequenos burgueses e camponeses, a misria do proletariado, a anarquia na produo, a clamorosa desproporo na distribuio das riquezas, a guerra industrial de extermnio entre as naes, a dissoluo dos velhos costumes, das velhas relaes de famlia, das velhas nacionalidades.

Todavia, a finalidade real desse socialismo pequeno-burgus ou restabelecer os antigos meios de produo e de troca e, com eles, as antigas relaes de propriedade e toda a sociedade antiga, ou ento fazer entrar fora os meios modernos de produo e de troca no quadro estreito das antigas relaes de propriedade que forram destrudas e necessariamente despedaadas por eles. Num e noutro caso, esse socialismo ao mesmo tempo reacionrio e utpico.

Para a manufatura, o regime corporativo; para a agricultura, o regime patriarcal: eis a sua ltima palavra.

Por fim, quando os obstinados fatos histricos lhe fizeram ar completamente a embriaguez, essa escola socialista abandonou-se a uma verdadeira prostrao de esprito.

c. O socialismo alemo ou o "verdadeiro" socialismo

A literatura socialista e comunista da Frana, nascida sob a presso de uma burguesia dominante, expresso literria da revolta contra esse domnio, foi introduzida na Alemanha quando a burguesia comeava a sua luta contra o absolutismo feudal.

Filsofos, semifilsofos e impostores alemes lanara-se avidamente sobre essa literatura, mas esqueceram que, com a importao da literatura sa na Alemanha, no eram importadas ao mesmo tempo as condies sociais da Frana. Nas condies alems, a literatura sa perdeu toda significao prtica imediata e tomou um carter puramente literrio. Aparecia apenas como especulao ociosa sobre a realizao da natureza humana. Por isso, as reivindicaes da primeira revoluo sa s eram, para os filsofos alemes do sculo XVIII, as reivindicaes da "razo prtica" em geral; e a manifestao da vontade dos burgueses revolucionrios da Frana no expressava a seus olhos, seno as leis da vontade pura, da vontade tal como deve ser, da vontade verdadeiramente humana.

O trabalho dos literatos alemes limitou-se a colocar as idias sas em harmonia com a sua velha conscincia filosfica ou, antes a apropriar-se das idias sas sem abandonar seu prprio ponto de vista filosfico. Apropriaram-se delas como se assimila uma lngua estrangeira: pela traduo.

Sabe-se que os monges recobriam os manuscritos das obras clssicas da antigidade pag com absurdas lendas sobre santos catlicos. Os literatos alemes agiram em sentido inverso a respeito da literatura sa profana. Introduziram suas insanidades filosficas no original francs. Por exemplo, sob a crtica sa das funes do dinheiro, escreveram da "alienao humana"; sob a crtica sa do Estado burgus, escreveram "alienao do poder da universidade abstrata" e assim por diante.

A esta interpolao da fraseologia filosfica nas teorias sas deram o nome de "filosofia da ao", "verdadeiro socialismo", "cincia alem do socialismo", "justificao filosfica do socialismo", etc.

Desse modo, emascularam completamente a literatura socialista e comunista sa. E como nas mos dos alemes essa literatura deixou de ser a expresso da luta de uma classe contra outra, eles se felicitaram por ter-se elevado acima da "estreiteza sa" e ter defendido no verdadeiras necessidades, mas a "necessidade do verdadeiro"; no os interesses do proletrio, mas os interesses do ser humano, do homem em geral, do homem que no pertence a nenhuma classe nem a realidade alguma e que s existe no cu brumoso da fantasia filosfica.

Esse socialismo alemo que to solenemente levava a srio seus desajeitados exerccios de escolar e que os apregoava to charlatanescamente, perdeu, no obstante, pouco a pouco, se inocente pedantismo.

A luta da burguesia alem e especialmente da burguesia prussiana contra os feudais e a monarquia absoluta, numa palavra, o movimento liberal, tornou-se mais srio.

Desse modo, apresentou-se ao "verdadeiro" socialismo a to desejada oportunidade de contrapor ao movimento poltico as reivindicaes socialistas. Pde lanar os antemas tradicionais contra o liberalismo, o regime representativo, a concorrncia burguesa, a liberdade burguesa de imprensa, o direito burgus, a liberdade e a igualdade burguesa; pde pregar s massas que nada tinham a ganhar, mas, pelo contrrio, tudo a perder nesse movimento burgus. O socialismo alemo esqueceu, muito a propsito, que a crtica sa, da qual era o eco montono, pressupunha a sociedade burguesa moderna com as condies materiais de existncia que lhe correspondem a uma constituio poltica adequada - precisamente as coisas que, na Alemanha, se tratava ainda de conquistar.

Para os governos absolutos da Alemanha, com seu cortejo de padres, pedagogos, fidalgos rurais e burocratas, esse socialismo converteu-se em espantalho para a amedrontar a burguesia que se erguia ameaadora. Juntou sua hipocrisia adocicada aos tiros e s chicotadas com que esses mesmos governos respondiam aos levantes dos operrios alemes.

Se o "verdadeiro" socialismo se tornou assim uma arma nas mos dos governos contra a burguesia alem, representava, alm disso, diretamente um interesse reacionrio, o interesse da pequena burguesia alem. A classe dos pequenos burgueses, legada pelo sculo XVI e desde ento renascendo sem cessar sob formas diversas, constitui na Alemanha a verdadeira base social do regime estabelecido.

Mant-la manter na Alemanha o regime estabelecido. A supremacia industrial e poltica da burguesia ameaa a pequena burguesia de destruio certa, de um lado, pela concentrao dos capitais, de outro pelo desenvolvimento de um proletariado revolucionrio. O "verdadeiro" socialismo pareceu aos pequenos burgueses uma arma capaz de aniquilar esses dois inimigos. Propagou-se como uma epidemia.

A roupagem tecida com os fios imateriais da especulao, bordada com as flores da retrica e banhada de orvalho sentimental, essa roupagem na qual os socialistas alemes envolveram o miservel esqueleto das suas "verdades eternas", no fez seno ativar a venda de sua mercadoria entre tal pblico.

Por outro lado, o socialismo alemo compreendeu cada vez mais que sua vocao era ser o representante grandiloqente dessa pequena burguesia.

Proclamou que a nao alem era a nao modelo e o burgus alemo, o homem modelo. A todas as infmias desse homem modelo deu um sentido oculto, um sentido superior e socialista, contrrio realidade. Foi conseqente at o fim, levantando-se contra a tendncia "brutalmente destruidora" do comunismo, declarando que pairava imparcialmente acima de todas as lutas de classes. Com poucas excees, todas as pretensas publicaes socialistas ou comunistas, que circulam na Alemanha pertencem a esta imunda e enervante literatura.

2 O socialismo conservador ou burgus

Uma parte da burguesia procura remediar os males sociais com o fim de consolidar a sociedade burguesa.

Nessa categoria enfileira-se os economistas, os filantropos, os humanitrios, os que se ocupam em melhorar a sorte da classe operria, os organizadores de beneficncias, os protetores dos animais, os fundadores das sociedades de temperana, enfim os reformadores de gabinete de toda categoria. Chegou-se at a elaborar esse socialismo burgus em sistemas completos.

Como exemplo, citemos a Filosofia da Misria, de Proudhon.

Os socialistas burgueses querem as condies devida da sociedade moderna sem as lutas e os perigos que dela decorrem fatalmente. Querem a sociedade atual, mas eliminando os elementos que a revolucionam e a dissolvem. Querem a burguesia sem o proletariado. Como natural, a burguesia concebe o mundo em que domina como o melhor dos mundos. O socialismo burgus elabora em um sistema mais ou menos completo essa concepo consoladora. Quando convida o proletariado a realizar esses sistemas e entrar na nova Jerusalm, no fundo o que pretende introduzi-lo a manter-se na sociedade atual, desembaraando-se, porm, do dio que ele nutre contra ela.

Uma outra forma desse socialismo, menos sistemtica, porm mais prtica, procura fazer com que os operrios se afastem de qualquer movimento revolucionrio, demonstrando-lhes que no ser tal ou qual mudana poltica, mas somente uma transformao das condies de vida material e das relaes econmicas, que poder ser proveitosa para eles. Mas por transformao das condies de vida material, esse socialismo no compreende em absoluto a abolio das relaes burguesas de produo - o que s possvel por via revolucionria - mas, apenas reformas istrativas realizadas sobre a base das prprias relaes de produo entre o capital e o trabalho assalariado, servindo, no melhor dos casos, para diminuir os gastos da burguesia com seu domnio e simplificar o trabalho istrativo de seu Estado.

O socialismo burgus s atinge uma expresso adequada quando se torna uma simples figura de retrica.

Livre cmbio, no interesse da classe operria! Tarifas protetoras, no interesse da classe operria! Prises celulares, no interesse da classe operria! Eis suas ltimas palavras, as nicas pronunciadas seriamente pelo socialismo burgus. Ele se resume nesta frase: os burgueses so burgueses no interesse da classe operria.

3 O socialismo e o comunismo crtico-utpicos

No se trata aqui da literatura que, em todas as grandes revolues modernas, formulou as reivindicaes do proletariado (escritos de Babeuf, etc.).

As primeiras tentativas diretas do proletariado para fazer prevalecer seus prprios interesses de classe, feitas numa poca de efervescncia geral, no perodo da derrubada da sociedade feudal, fracassaram necessariamente no s por causa do estado embrionrio do prprio proletariado, como devido ausncia das condies materiais de sua emancipao, condies que apenas surgem como produto do advento da poca burguesa. A literatura revolucionria que acompanhava esses primeiros movimentos do proletariado teve forosamente um contedo reacionrio. Preconizava um ascetismo geral e um grosseiro igualitarismo.

Os sistemas socialistas e comunistas propriamente ditos, os de Saint-Simon, Fourier, Owen etc., aparecem no primeiro perodo da luta entre o proletariado e a burguesia perodo acima descrito. (Ver o cap. Burgueses e Proletrios.)

Os fundadores desses sistemas compreendem bem o antagonismo das classes, assim como a ao dos elementos dissolventes na prpria sociedade dominante. Mas no percebem no proletariado nenhuma iniciativa histrica, nenhum movimento poltico que lhe seja prprio.

Como o desenvolvimento dos antagonismos de classes marcha ao lado do desenvolvimento da indstria, no distinguem tampouco as condies materiais da emancipao do proletariado e pem-se procura de uma cincia social, de leis sociais, que permitam criar essas condies.

A atividade social substituem sua prpria imaginao pessoal; s condies histricas da emancipao, condies fantasistas; organizao gradual e espontnea do proletariado em classe, uma organizao da sociedade pr-fabricada por eles. A histria futura do mundo se resume, para eles, na propaganda e na prtica de seus planos de organizao social.

Todavia, na confeco de seus planos, tm a convico de defender antes de tudo os interesses da classe operria, porque a classe mais sofredora. A classe operria s existe para eles sob esse aspecto de classe mais sofredora.

Mas, a forma rudimentar da luta de classe e sua prpria posio social os levam a considerar-se bem acima de qualquer antagonismo de classes. Desejam melhorar as condies materiais de vida para todos os membros da sociedade, mesmo dos mais privilegiados. Por conseguinte, no cessam de apelar indistintamente para a sociedade inteira e mesmo se dirigem de preferncia classe dominante. Pois, na verdade, basta compreender seu sistema para reconhecer que o melhor dos planos possveis para a melhor das sociedades possveis.

Repelem, portanto, toda ao poltica e, sobretudo, toda ao revolucionria, procuram atingir seu fim por meios pacficos e tentam abrir um caminho ao novo evangelho social pela fora do exemplo, por experincias em pequena escala que, naturalmente, sempre fracassam.

A descrio fantasista da sociedade futura, feita numa poca em que o proletariado, pouco desenvolvido ainda, encara sua prpria posio de um modo fantasista, corresponde as primeiras aspiraes instintivas dos operrios e uma completa transformao da sociedade.

Mas essas obras socialistas e comunistas encerram tambm elementos crticos. Atacam a sociedade existente em suas bases. Por conseguinte, forneceram em seu tempo materiais de grande valor para esclarecer os operrios. Suas propostas positivas relativas sociedade futura, tais como a supresso da distino entre a cidade e o campo, a abolio da famlia, do lucro privado e do trabalho assalariado, a proclamao da harmonia social e a transformao do Estado numa simples istrao da produo, todas essas propostas apenas anunciam o desaparecimento do antagonismo entre as classes, antagonismo que mal comea e que esses autores somente conhecem em suas formas imprecisas. Assim, essas propostas tm um sentimento puramente utpicos.

A importncia do socialismo e do comunismo crtico-utpicos est na razo inversa do desenvolvimento histrico. medida que a luta de classes se acentua e toma formas mais definidas, o fantstico af de abstrair-se dela, essa fantstica oposio que se lhe faz, perde qualquer valor prtico, qualquer justificao terica. Eis porque, se, em muitos aspectos, os fundadores desses sistemas eram revolucionrios, as seitas formadas por seus discpulos so sempre reacionrias, pois se aferram s velhas concepes de seus mestres apesar do ulterior desenvolvimento histrico do proletariado. Procuram, portanto, e nisto so conseqentes, atenuar a luta de classes e conciliar os antagonismos. Continuam a sonhar com a realizao experimental de suas utopias sociais: estabelecimento de falanstrios isolados, criao de colnias no interior, fundao de uma pequena Icria, edio in 12 da nova Jerusalm, e para dar realidade a todos esses castelos no ar, vem-se obrigados a apelar para os bons sentimentos e os cofres de filantropos burgueses.

Pouco a pouco, caem na categoria dos socialistas reacionrios ou conservadores descritos acima e s se distinguem deles por um pedantismo mais sistemtico e uma f supersticiosa e fantica na eficcia miraculosa de sua cincia social.

Opem-se, pois, encarniadamente a qualquer ao poltica da classe operria, porque, em sua opinio, tal ao s pode provir de uma cega falta de f no novo evangelho.

Desse modo, os owenistas, na Inglaterra e os fourieristas, na Frana, reagem respectivamente contra os cartista e os reformistas.

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