Educando
para a Cidadania
Os
Direitos Humanos no Currculo Escolar 523e2t

EDUCAR PARA A CIDADANIA
ATRAVS
DO ESTUDO DA HISTRIA
O saber histrico a luz para a
visualizao da realidade. A Histria, como leito dos acontecimentos
da Humanidade, nos fornece princpios de leitura dessa realidade. Mas a
Histria no brilha sozinha. Como recurso disponvel ser manobrada
pelas foras sociais, visando a obteno do poder, a manuteno do
poder ou o reforo do mesmo, muitas vezes atravs de uma
centralizao da renda.
Assim, no existe uma Histria. Existem
vrias Histrias. A Histria das estruturas que predominaram, a
Histria dos colaboracionistas, a Histria das intervenes, das
incorporaes, dos domnios ou imprios (imperando sobre quem?);
todas essas variaes perfazem a Histria da dominao. Esta
Histria maravilhosa apresenta os feitos grandiosos, cultuando os
heris idolatrados. Estes comandaram povos, destruindo outros povos
para usufruir desgnios de grandeza e de sabedoria. Destinadores
de naes, guias de civilizaes abenoadas. Este tipo de
compreenso parte do princpio de que, entre as populaes superior,
existem divises e subdivises; a hierarquia de ordem sustentada,
muitas vezes, por religies organizadas, advindas de foras superiores
que se revelam aos comandantes ou do conhecimento qualificado dos
competentes, sempre prontos a salvar a nao e a comandar os
comuns e, mesmo, a usar a fora bruta, sem disfarce de trato cruel
aos insubmissos, aos temidos, porque socialmente excludos.
Histria oculta, no contada, no
estudada, que ficou abortada pela brutalidade dos vencedores e sonegada
no mbito da Historiografia oficial, que no chegam aos bancos
escolares, que no est presente nos livros didticos e que,
dificilmente, ter sido dada a conhecer
na formao acadmica do professor. Histria da
resistncia, da sobrevivncia, da perpetuao de valores e hbitos
culturais combatidos, esta Histria que encerra convices,
resignao e solidariedade silenciosa patrimnios de profunda
grandeza humana sussurrada como impatritica e iniciativa de aventureiros.
Os conquistadores so contemplados como novos padres culturais,
ou melhor, por estranhos padres culturais, porque a cultura dominante
universal.
Esta exposio quer deixar
suficientemente claro que nem sempre a Histria estudada mostra a
realidade. Antes, induz e introjeta uma outra realidade, a que
est eleita. Nesta simplificao da complexidade histrica, se
absolutiza um projeto o das foras dominantes. Dominantes porque,
apropriadas de tecnologias superiores, submeteram os outros. Aparelhadas
na estrutura do Estado, am a controlar um potencial de alternativas,
como exrcitos, monoplios, educao em qualquer de suas
expresses, para atingir o psicolgico, o sociolgico, a unanimidade,
o controle total. Esta Histria no salienta o que perdemos, as
possibilidades no desenvolvidas, impedidas, interrompidas. No entanto,
elas deveriam estar presentes no estudo e nas discusses com nossos
alunos. vejamos de que forma ao analisar duas formas de abordar o mesmo
fato. Escolhemos para tal, um lugar comum, o golpe de 64. Dentro
de uma viso tradicional e que favorecia as elites dominantes do pas,
este episdio poltico, de longa durao, era chamado de Revoluo.
Na verdade, sabemos que tal acontecimento no se qualifica como
revoluo, pois, para que esta exista, preciso que se transformem
radicalmente as estruturas polticas, econmicas e sociais. Na
verdade, reconhecemos apenas que, naquele momento, as elites
reacionrias do pas se aliaram s foras armadas para garantir o
seu poder. Vemos, desta forma, que uma mesma situao pode servir,
dependendo da anlise, para a manuteno do sistema e das elites
dominantes ou para desvendar este jogo de interesse.
Um dos instrumentos que favorecem a
continuidade desse tipo de ideologia so os livros didticos que, na
maioria das vezes, so usados sem uma anlise crtica dos
posicionamentos que transmitem. Enfatizamos que no estamos
subestimando o uso do livro didtico, mas sim a possvel ideologia
subjacente ao mesmo. Questionamos, isto sim, a forma como este material
utilizado, no sentido de causar ividade ou inquietude, conservar
ou transformar.
Em certo momento, ao trabalharmos a
questo da mo-de-obra escrava africana no Brasil com nossos alunos de
7 srie, solicitamos que pesquisassem sobre a forma de vida dos
negros na frica, sobre quais os principais grupos que para c vieram,
etc... Os alunos, ento, encontraram um livro que apresentava uma
viso de que certos grupos negros eram constitudos por seres
indolentes e arredios ao trabalho. Neste momento, coube a reflexo
sobre a vida dos negros no Brasil e o questionamento sobre sua
situao, independente da questo tnica. Foram levantadas questes
do tipo: Existe alguma etnia que seja mais fcil de ser escravizada?,
Se voc estivesse naquela situao, qual seria a sua reao?,
Voc concorda que realmente havia indolncia dos negros em
relao ao trabalho?. Indo adiante, o que os manuais didticos
informam sobre a caa ao ndio e a destruio do seu sistema
de vida? Comumente, fazem apologia das Entradas e Bandeiras, ressaltando
o esprito desbravador e o alargamento das fronteiras que
nos proporcionaram. Nossos estudantes no percebem a carga de
preconceitos ativados contra o elemento indgena, que recusara
submeter-se ao sistema produtivo imposto pelos ibricos. Como o sistema
colonizador tratou os povos nativos onde ele aportava? Na Amrica
Central? Na Amrica do Norte? Na do Sul? Qual o conhecimento de nossos
alunos sobre focos de resistncia desenvolvidos em nossa Amrica? Por
exemplo, a Repblica dos Palmares? Tupac Amaru, no Peru? A
independncia do Haiti, entre outros? Porque a disciplina de Histria
consagra estudos de novos desaparecidos, sem, no entanto, desvendar o
processo histrico de tal desaparecimento? Ou, para citar outra
questo importante: como abordada a Abolio da Escravatura?
Normalmente, o aluno estuda Isabel que, num rasgo de bondade,
resolveu libertar os negros. Analisando o aspecto social do processo
abolicionista, percebemos a priorizao de interesses externos sobre
os interesses internos da Colnia. Leis abolicionistas como a do Ventre
Livre, que estabelecia que os filhos de escravos nascidos a partir de
1871 seriam livres, simplesmente camuflavam a realidade. Onde iriam
ficar essas crianas? Esta questo era facilmente resolvida: o senhor
cuidaria delas at 8 anos de idade, podendo depois entreg-las ao
Estado (mediante indenizao) ou utilizar seus trabalhos at os 20
anos como forma de pagamento pelos gastos como seu sustento. O mesmo
poderia dizer da Lei dos Sexagenrios, na qual percebemos claramente
benefcios mais direcionados ao senhor do que aos escravos. Como saber,
ao certo, a idade de um escravo? Eles portavam documentos? Da forma
violenta e desumana com que eram tratados, qual o percentual que
efetivamente chegava aos 60 ou 65 anos? De que lhe adiantava a liberdade
nessa fase da vida? No seria mais conveniente, para o senhor, libertar
os escravos mais idosos, evitando assim mais despesas com pessoas que
j no estavam mais produzindo, ao mesmo em que projetavam sua
conscincia civilizadora e misericordiosa? perguntas que no
podemos sonegar aos nossos alunos...
Como um todo, verificamos que a
abolio, na verdade, somente deu a liberdade ao negro, mas no lhe
possibilitou sua real insero na sociedade, ficando o mesmo,
consequentemente, margem desta. Seu lugar foi sendo ocupado pelo
imigrante europeu (mo-de-obra assalariada) que ampliava o mercado
consumidor brasileiro, favorecendo os interesses comerciais ingleses.
Notamos as conseqncias destes fatos quando analisamos (mesmo que
superficialmente) o papel que o negro ocupa, atualmente, em nossa
sociedade. Pouqussimos so os negros que tm projeo social,
pois, mesmo com leis que asseguram penalidades para o exerccio da
discriminao racial, sabemos que esta realiza-se plenamente, de forma
sordidamente camuflada.
Esta Histria Oficial tem sua
contrapartida numa percepo mais crtica e social, vista enquanto
processo, onde todos os homens atuam, onde desenrola-se o drama dos
conflitos entre as classes, contradies, avanos e retrocessos.
Perceb-la, assim, de forma dinmica, atravs da dialtica que a
tudo resolve, no , certamente, fcil. Requer abertura, honestidade
intelectual para a anlise de conflitos e contradies, pois, como
diz Paulo Freire, o conflito a parteira da conscincia. Ao
desvendar mitos, elucidar e questionar a Histria, tornando-a mais
prxima, estamos incitando o surgimento da conscincia crtica,
fazendo com que os homens, indistintamente, se sintam sujeitos
compromissados com a trajetria do mundo, agentes conscientes desse
processo e no meros espectadores de algo linear e imutvel. Enfim,
com esse abordagem, pretende-se contribuir para que os homens exeram
conscientemente seus direitos de cidados e de seres histricos.
Essa conscincia histrica a
superao dos interesses individualistas e obteno de uma
compreenso mais elevada, na qual os interesses dos homens superam os
do indivduo e a sociedade a a ser o espao da pessoa que,
desenvolvendo o todo, desenvolve a si mesma, recebe o reflexo de sua
ao. O conhecimento histrico, ento, implica em identificar os
procedimentos que conduziro uma histria horizontalizada, participada
e democrtica. Lamentavelmente, no quadro do real, a histria tem
ocorrido em direo antagnica aos interesses da maioria da
populao. Seria oportuno estudar os critrios de independncia
utilizados na Amrica do Sul, comparar o caso do Haiti e o do Brasil,
duas economias aucareiras? Ou perceber quais as variveis que
estabeleceram perfil diferenciado Amrica do Norte e a do Sul na
construo de suas independncias e de seus heris e na
participao de suas populaes?
Infelizmente, os exemplos de desrespeito
aos Direitos Humanos tm sido numerosos no decorrer dos tempos. A
crueldade presente nos diversos perodos histricos e nos diferentes
povos no cessou o anseio humano de viver a sua conscincia na
transigncia do conjunto das conscincias que criam os rumos que
livremente escolhem e elegem, como rumos da Histria da Humanidade. O
entendimento de igualdade manifesta-se gradativamente, e a
necessrio retomar o fio da evoluo para demonstrar a conquista e o
amadurecimento, no sentido de que a liberdade de viver, de pensar e de
expressar-se possa vir a ser realidade. Certamente, houve exemplos
isolados ou difusos neste movimento de precursores que intentaram um
mundo de relaes mais justas ou de autonomia a todos os homens.
Indiscutivelmente, no ramo dos grandes movimentos sociais que podemos
ver mudanas substanciais, que contemplam parte dos anseios abafados,
sufocados pela tradio e pela fora bruta. Aqui, destacaramos a
contribuio dos iluministas que souberam elaborar e formalizar
conceitos universais de igualdade e dignidade humana, que
possibilitaram, dentro do quadro histrico vigente, a sua divulgao,
o desencadeamento de fatos novos, acelerando um processo de
desadormecimento das conscincias. Este movimento, esta revoluo se
estilhaando, atingiu as formas de expresso artstica, a estrutura
do sistema religioso, derrotou o sistema poltico social baseado na
servido e na escravido. Estes mesmos conceitos revisaram o quadro
geral das relaes entre povos, continentes, sistemas de produo e
comercializao. Este movimento libertador acarretou, por sua natureza
social, novas opresses. So casos tpicos as relaes da
Inglaterra com as colnias da Amrica do Norte que exigiram direito de
representatividade, proclamaram sua independncia, mas no modificaram
as relaes de explorao nas suas atividades comerciais com outras
regies ou internamente na sua parte sul, que sustentava a escravido.
Este perodo histrico demonstrou suficientemente que no so culpa
da natureza as desigualdades sociais, onde alguns homens nascem livres,
enquanto outros no tm direito vida, so escravizados, explorados
e s tm o dever de servir. Na conquista europia sobre a Amrica,
aproximadamente 80% das populaes nativas foram dizimadas em funo
dos interesses mercantilistas dos Estados Nacionais. Vemos a o
massacre cultural e fsico dos povos subjugados, pois, como pagos,
foram convertidos ao cristianismo e forados a trabalhar de 16 a 18
horas dirias, ando suas estimativas de vida de 30 para 6 anos no
exerccio do trabalho (conferir as condies de insalubridade nas
minas). Mais um agravante foi a questo social, pois, atravs deste
critrio, as pessoas foram separadas em classes, ou seja, europeus e
seus descendentes, classe dominante; nativos e negros, classe dominada.
A nova configurao europia ou a
exigir riquezas que no possua. Diversos fatos histricos de grande
relevncia am a comandar a direo dos acontecimentos. Obteno
de matrias primas que sero carregadas de outros continentes; por sua
vez, rebentando na rudez da subjugao s antigas culturas que, ao
seu modo, tinham selecionado uma forma prpria de viver, isto , de
suas relaes sociais e com a natureza. A prpria populao
europia ser sacudida das propriedades rurais para os aglomerados
urbanos, jogada no processo competitivo, quando contingentes de
marginalizados sero remetidos como imigrantes para diferentes partes
do mudo, agora incorporados ao sistema produtivo europeu. As novas
estruturaes istrativas consolidam as oligarquias que, por sua
vez, usufruram privilgios e arrogncia sobre populaes
desconsideradas sob todos os padres humanos de vida: famintas,
maltratadas, desassistidas, sem educao, sem direito no trabalho,
completamente excludas politicamente. Estas razes de embrutecimento
continuam a vicejar em nossa Amrica Latina. O trabalho que transformou
a Europa em esplendor, em uma primeira fase, explorou milhares de suas
criaturas em jornadas extenuantes de at 18 horas dirias, inclundo
a a mo-de-obra feminina e de crianas a partir dos 8 anos de idade.
Estas crueldades exigidas pelo sistema da nova era foram transferidas a
outros lugares, a todos os lugares onde gente ou a ser mo-de-obra
disponvel. Disponvel a quem? O certo que a Europa, com sua
cultura, sua economia, sua poltica, dirigia o carro da Histria.
Hoje, outras a sucedem...
Nesta nova viso de mundo instaurada com
o capitalismo, as desigualdades sociais se acentuam e novamente os
Direitos Humanos vo se desrespeitados, pois quem detm o poder
econmico, detm tambm o poder poltico e todos os aparelhos
necessrios para manter a nova ordem. Mas os exemplos histricos de
desrespeito e violao dos Direitos Humanos e da cidadania no nos
serviro para nada se no forem elos para anlise da situao em
que vivemos. Assim, fazem-se presentes discusses sobre o racismo,
fome, situaes do terceiro mundo, etc... Buscando suas razes
histricas, temos conhecimento sobre as decises que dirigentes
tomaram. Quem eram estes dirigentes? Para quem dirigiam? Essa realidade
ou natureza de decises j se modificou? Quantas vezes a maquiagem
histrica encobre com chaves velhos velhas prticas, caducas, mas
desconhecidas dos nossos estudantes, que tomam por novidade bandeiras
que o liberalismo defendeu na Europa do sculo XVIII. Se a nossa
conjuntura histrica est atrasada, no significa que devemos seguir
os mesmos os. Isto nos leva a manter dois sculos de defasagem e de
permanente dependncia. O que fazem os homens pblicos de hoje e como
ativam as foras sociais nas suas estratgias de recuperao
histrica? O que fazemos ns, educadores? Estamos conseguindo provocar
as conscincias?
Sabemos que a forma tradicional de ensino
negadora de conscincia histrico-crtica, penetrante nas
dimenses reais dos fatos. Mas temos claro o que a forma tradicional
de ensino? Percebemos o que significa adotar manuais simplificados onde
a organizao esquemtica privilegia apenas a memorizao? Estamos
vigilantes para no reproduzir um entendimento onde as relaes de
causas e efeitos se do de maneira direta, como se os fenmenos
sociais fossem espontneos, ivos e resolvidos por tratados?
Igualmente, percebemos como tradicional a aula exclusivamente
expositiva, com a sala cheia? Quando a escola est montada em uma
viso quantitativa ou mesmo empresarial, no conta a qualidade e
condies de trabalho do educador. Este, freqentemente, tem carga
horria reduzida na Instituio. Em seu pequeno espao de tempo,
apela, ento, para a exposies montonas, massacrantes, exatamente
para que no ocorra a compreenso histrica. S que ele no sabe
disso, no se apercebe do papel que desempenha no jogo.
Imbudos desta perspectiva que
consideramos de fundamental importncia um estudo crtico sobre a
questo dos Direitos Humanos e do trabalho realizado pela Anistia
Internacional. Por isso, iniciamos no ano de 1990, no Colgio
Svign, em Porto Alegre, um projeto com crianas de 5 srie,
integrando as reas de Lngua Portuguesa, Ensino Religioso e Estudos
Sociais, no qual priorizamos a reflexo sobre os princpios bsicos
da Anistia Internacional, a constatao da importncia destes [rins
no atual contexto de violaes e a efetivao de uma prtica de
luta democrtica. Assim, em um trabalho realizado em etapas, aps a
leitura e discusso sobre a Declarao Universal dos Direitos
Humanos, as crianas confeccionaram o seu prprio livrinho com
ilustraes que expressavam a sua compreenso do tema. A seguir,
foram sensibilizadas para a importncia dos movimentos que atuam na
defesa dos Direitos Humanos. A Anistia Internacional, atravs de um de
seus membros, foi convidada a conversar com as crianas a respeito da
Organizao. Em momento posterior, as crianas foram conhecer o
escritrio da Anistia em Porto Alegre e, ao voltar para a Escola,
decidiram, de forma espontnea e voluntria, montar uma lojinha da
Anistia, onde expam material e, principalmente, assumiram sobre
ela a responsabilidade de explicao e discusso com os visitantes.
Tudo isso acabou despertando nas crianas o desejo de formarem um grupo
engajado na luta pela preservao dos Direitos Humanos, com foco de
ao centrado sobre a mobilizao do pblico na Escola.
As inter-relaes desse agir com o
especfico de suas disciplinas evidentemente estavam claras na
interveno dos educadores. Pensamos dar, assim, um singelo mas mui
significativo exemplo de como se pode trabalhar a histria em
verdadeira perspectiva humanista, fazendo-a.
Para ns, compromisso com o ensino da
Histria compromisso com a Vida.
Despertando as conscincias e promovendo a dignidade humana,
estamos fazendo Histria. A ns, educadores, cabe desencadear esse
processo.
Maria Aparecida Gomes
de Almeida*
Maria Cristina Velly**
Diamarante Ferreira***
*Educadora
nos Colgios Anchieta e Svign em Porto Alegre, especialista em
superviso escolar e militante de entidades profissionais
representativas.
**Educadora
no Colgio Svign e na Escola Estadual Paula Soares em Porto Alegre
e colaboradora da Anistia Internacional.
***Educadora
do Colgio Anchieta, em Porto Alegre, assessor da Fund. Gacha
do Trabalho e Ao Social e membro da Equipe Pedaggica do Programa
Nacional de Educao para a Cidadania PRONEC. |