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LUIZ IGNCIO MARANHO FILHO

Luiz Igncio Maranho Filho
Livro "Dos Filhos destes solos"

Dados Pessoais s5e36

Nasceu em 25 de janeiro de 1921 em Natal, Rio Grande do Norte, filho de Lus Incio Maranho e Maria Salm Carvalho Maranho, casado com Odete Roselli Garcia.

Atividades 2y2y13

Advogado. Professor do Atheneu Norteriograndense, da Fundao Jos Augusto e da Universidade Federal do RN. Jornalista, colaborou com diversos jornais do Estado, particularmente com o Dirio de Natal. Escreveu vrios artigos sobre questes candentes da realidade para a Revista da Civilizao Brasileira. Membro do Partido Comunista Brasileiro (PCB), tendo sido eleito para o seu Comit Central no VI Congresso do partido em 1967. Preso em 1952 pela Aeronutica em Parnamirim, foi brutalmente torturado, constituindo essa saga vivida por Lus, um captulo do livro A Histria Militar do Brasil, de Nlson Werneck Sodr. Em 1958 eleito Deputado Estadual, pela legenda do Partido Trabalhista Nacional (PTN), desempenhando o mandato at 1962. No incio de 1964, a convite de Fidel Castro visita Cuba. Com o golpe militar de abril do mesmo ano, Lus preso e, novamente, submetido tortura. Permanece preso at fins de 1964. Libertado, imediatamente a clandestinidade, no Rio de Janeiro. Durante o perodo de vida clandestina, Lus Maranho Filho, atua em diversas misses e comisses partidrias. Era importante elo de ligao nos contatos do partido com a Igreja Catlica e polticos de oposio legal.

Circustncias e Morte 682zq

Lus Maranho foi preso no dia 03 de abril de 1974 numa praa em So Paulo, capital. Pessoas que presenciaram a cena, informam que ele foi algemado e conduzido num transporte de presos pelos agentes do DOI-CODI do II Exrcito. A ditadura militar jamais reconheceu a priso do militante poltico; foi includo no rol dos desaparecidos. Sua esposa denunciou, atravs do Secretrio Geral do MDB (Movimento Democrtico Brasileiro), deputado Thales Ramalho, que Lus estava sendo torturado em So Paulo pelo famigerado assassino Sergio Fleury. Em 15 de maio de 1974, o vice-lder da ARENA, Deputado Garcia Neto prometia "que o governo tomaria providncias para elucidar os sequestros de presos polticos, inclusive de Lus Maranho Filho". Providncias nunca encaminhadas. Em 08 de abril de 1987, o ex-mdico e torturador Amilcar Lobo revelou, em entrevista Revista Isto , que viu Lus sendo torturado no DOI-CODI do I Exrcito no Rio de Janeiro. Em 1993 o ex-agente do DOI-CODI, Marival Chaves, em entrevista Revista Veja, disse que Lus fora trucidado pelos rgos de segurana da ditadura militar; seu corpo no foi localizado.

Situao Atual 2n1h43

Lus Incio Maranho Filho foi homenageado em 1993 com a criao do Instituto Prof. Lus Maranho Filho, entidade vinculada campanha de legalizao do PCB no incio da dcada de 80. Com a Lei no. 9l40/95, seu nome consta da primeira relao dos mortos e desaparecidos polticos, tendo a Unio reconhecido sua responsabilidade pela morte desses militantes.

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