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II CONFERNCIA MUNICIPAL DE DIREITOS HUMANOS Porto Alegre 11 de junho de 2000 PROPOSTAS 282z4k

I - O COMPROMISSO DOS MEIOS DE COMUNICAO SOCIAL NA DIVULGAO, DEFESA E PROMOO DOS DIREITOS HUMANOS

  1. Que os Meios de Comunicao Social incentivem a participao popular e a cidadania
  2. Que o municpio, junto aos segmentos sociais crie um frum de defesa da democratizao e fiscalizao dos meios de comunicao sociais, para no haver difuso e/ou reproduo de preconceitos, discriminao de raa, gnero, idade, etnia e orientao sexual, de modo a evitar a excluso.
  3. Implementar formas alternativas de comunicao e informao nas 16 regies da cidade e em outros espaos que o solicitem.
  4. Criao do Frum de Lutas pela democratizao dos Meios de Comunicao Social.
  5. Por um controle popular sobre os Meios de Comunicao Social.
  6. Incentivo proliferao de rdios comunitrias por toda a cidade
  7. Que os Meios de Comunicao Social estejam a servio da vontade popular, tendo por objetivos a divulgao e promoo dos Direitos Humanos.
  8. Respeito ao direito comunicao. Pelo direito fala e a possibilidade da livre manifestao da opinio.
  9. Garantir o o de todos aos Meios de Comunicao Social.
  10. Estabelecer uma poltica municipal de comunicao para que as comunidades tenham o e controle sobre os Meios de Comunicao Social.
  11. Que os canais das televises cabo sejam usados pelas comunidades de forma participativa.
  12. Que seja garantido todos o direito de expresso.
  13. Que se criem mecanismos de apropriao do conhecimento terico, cientfico e tcnico no campo da comunicao social pelas comunidades.
  14. Contra o monoplio da informao dos meios de comunicao, no mbito municipal, estadual e federal. ????/div>
  15. Apoiar financeira, tcnica e pedagogicamente os meios de comunicao comunitrios, como TV, rdio e jornal, revistas, fanzines, etc, a partir das plenrias temticas de comunicao e das instncias deliberativas do Oramento Participativo.
  16. Que os meios de comunicao social no sejam discriminatrios, preconceituosos e excludentes.
  17. Que o poder pblico municipal fortalea os mecanismos de solidariedade que visem a utilizao dos espaos nos meios de comunicao, garantindo o o dos segmentos populares sem discriminao.
  18. Que seja aplicada, em particular, pelas Secretarias afins, a legislao municipal anti-discriminatria no ato de autorizao de publicidade em frota de coletivos, paradas e espaos pblicos.
  19. Que seja estabelecida cotas para divulgao dos Direitos Humanos na publicidade de nibus, paradas e espaos pblicos.
  20. Que os Meios de Comunicao Social desenvolvam metodologias alternativas para envolver, sensibilizar e discutir de maneira participativa o tema gnero, raa, idade, etnia, orientao sexual, PPDS, apenados, pessoas de sofrimento psquico.
  21. Que haja a efetiva aplicao da legislao no discriminatria em Porto Alegre, dando-se nfase aos contedos veiculados pela mdia.
  22. Formular polticas pblicas de comunicao social que garantam a produo e veiculao de campanhas especficas voltadas preveno de HIV/AIDS e discriminao, atravs da mdia convencional e tambm de meios alternativos como as rdios comunitrias e murais dos Centros Comunitrios.
  23. Promover campanhas contra a discriminao e incentivo do reconhecimento das diferenas individuais nos meios de comunicao de alcance nacional.
  24. Criar projeto municipal interinstitucional ( pela CDHC e CCS) para garantir a implantao de uma poltica de comunicao
    anti-discriminatria, discutida coletivamente nos fruns e instncias dos
    movimentos sociais e no oramento participativo, contemplando o o a
    tecnologias da informtica, emissoras de rdio e tv e estdios comunitrios
    na defesa, promoo e divulgao dos princpios de Direitos
    Humanos, e instituir mecanismos de controle social na implantao dessa poltica.
  25. Garantir a ibilidade de todos junto aos meios de comunicao. Seja em Braile ou Libras (lngua de sinais) e que todos os programas udio-visuais tenham intrpretes em libras e os documentos escritos tenham Braile e Dosvox. ?????
  26. Que o Conselho Municipal de Comunicao, realize uma medio de contedo veiculados nos meios de comunicao a fim de que possamos obter um diagnstico semelhante ao realizado pela ONU, possvel de estabelecer polticas pblicas de controle e de reparao de direitos violados.
  27. Estimular a presena dos grupos tnicos que compe a populao da cidade e do estado em propagandas institucionais contratadas pelos rgos da istrao Direta e Indireta e por Empresas Estatais dos Governos Municipal e Estadual.
  28. II) POLTICAS PBLICAS DE PREVENO E AES AFIRMATIVAS CONTRA AS DISCRIMINAES, EXCLUSES E A VIOLNCIA

    A ) POLTICAS ANTI DISCRIMINATRIAS E DE PROMOO DA IGUALDADE

    1. Que se estabelea conjuntamente polticas pblicas no campo da cultura atravs de projetos, aes e programas de preveno e combate violncia.
    2. Ampliar para todas as regies da cidade programas de esporte e lazer qualificados
    3. Ampliar, qualificar e descentralizar os programas e projetos educativos de preveno e acompanhamento gravidez na adolescncia.
    4. ?????
      Estabelecer e/ou ampliar programas e projetos de gerao de renda em todas as reas da cidade.
    5. Que toda a abordagem, bem como os procedimentos policiais sejam anti-discriminatrios, anti-racistas e anti-excludentes.
    6. Ampliar programas e projetos de Assistncia Social junto as comunidades mais pobres.
    7. Que as escolas criem programas de assistncia social voltados para professores, alunos, famlias, funcionrios e a comunidade.
    8. Que a CARRIS e os demais rgos pblicos municipais empreguem os jovens egressos da FEBEM e do sistema prisional,objetivando gerao de renda e insero ao trabalho oportunizando tambm estgios em rgos pblicos. aps participarem de programas especficos.
    9. Que a CDHC, atravs da Assessoria da Juventude, estabelea polticas pblicas em parceria com os outros rgos da PMPA e ONGs, direcionadas para a juventude com nfase nas questes do primeiro emprego; sexualidade; drogas; lazer e direitos humanos.
    10. Estabelecer uma poltica global para o Parque Estadual do Delta do Jacu que leve em conta o ser humano morador do Arquiplago e o ambiente natural.
      ?????
    11. Direito gua canalisada nas ilhas para os moradores existentes.
    12. Combater os preconceitos e as discriminaes contra os ilhus.
    13. Melhorar o atendimento do transporte coletivo, respeitando as PPDS, os idosos e outros.
    14. Direito luz eltrica nas ilhas habitadas.
    15. Que se criem projetos de gerao de renda de forma cooperativada, voltados para as mulheres,os negros, os PPDS e outras das Ilhas.
    16. Que o o sade seja garantido para toda a populao do Bairro Arquiplago, com servios de atendimento emergencial (ambulatrios, ambulncia e primeiros socorros).

    17) Que se criem terminais de telefones pblicos nas ilhas.

    18) Propiciar o o de todas as crianas das ilhas s escolas e creches.

    19) Que as creches comunitrias tenham pessoas capacitadas no atendimento as PPDS e que se estenda os recursoos nas escolas municipais infantis.

    20) Que as escolas e as creches no tratem os ilhus de forma discriminatria.

    ?????

    21) Que tenha profissionais da rea da sade e da educao nos finais de semana, nas ilhas e nos postos das regies mais carentes em turno integral e que tenha profissionais da rea da sade, educao, psicologia e direitos humanos.

    22) Que a II Conferncia Municipal dos Direitos Humanos aprove na ntegra e se comprometa com a CARTA DOS POVOS INDGENAS DE PORTO ALEGRE

    "ados 500 anos da desastrosa entrada do invasor estrangeiro em nosso territrio, os povos kaingangues e mbys guarani de Porto Alegre apresentam populao da capital as resolues aprovadas na Pr Conferncia dos Povos Indgenas realizada no dia 26 de abril de 2000

    CARTA DE PORTO ALEGRE

    So 500 anos de extermnio do nosso povo

    Escravizaram nossos parentes

    Ocuparam a nossa terra

    E at hoje no a devolveram para ns

    Vivemos na beira das estradas

    Estragaram a nossa gua , o nosso ar e a nossa terra

    O homem branco no sabe viver em paz com a natureza e nem com os seus semelhantes

    Nosso trabalho no valorizado

    Acham que no somos mais ndios

    Mas dizemos Sim somos ndios

    Somos das Naes Kaingangue e Mby guarani

    Temos direito a uma vida digna

    Ainda existimos

    Exigimos o respeito at hoje negado pelos brancos

    (Discurso de lanamento da II Conferncia Municipal dos Direitos Humanos por Antnio ndio kaingangue do Bairro Agronomia em 07 de abril de 2000)

    1. que o poder pblico municipal reconhea que os povos kaingangues e mbys guaran de Porto Alegre so representantes legtimos de seus interesses
    2. garantia da participao dos povos indgenas de Porto Alegre na formulao, implementao e avaliao das polticas pblicas municipais para esse setor
    3. elaborao conjunta de um projeto para os ndios da Vila Safira reassentamento em outro local da cidade ( com traado urbanstico, estrutura urbana que respeite as especificidades culturais kaingangues)
    4. elaborao conjunta de um projeto para os ndios da Agronomia com rea mais apropriada para habitarem.
    5. elaborao conjunta de um projeto para a P?????arada 22 da Lomba do Pinheiro
    6. criao do Distrito Sanitrio de Sade Indgena para Porto Alegre
    7. elaborao de programas de assistncia social diferenciados
    8. elaborao de projetos especiais de reconhecimento e resgate da cultura indgena
    9. participao dos povos indgenas na formulao implementao e avaliao de atividades pedaggicas e curriculares que tratem da questo indgena
    10. que a verdadeira histria deste pas seja reconhecida e ensinada nas escolas, levando em conta os milhares de anos de existncia das populaes indgenas nesta terra, pois a educao tem que estar a servio das lutas indgenas e do fortalecimento das nossas culturas;
    11. que a II CMDH encaminhe campanha pblica para a aprovao do Estatuto dos Povos Indgenas que tramita no Congresso Nacional conforme aprovado pelos povos e organizaes indgenas (PL 2.057/91)
    12. que as escolas e os meios de comunicao social tratem a questo indgena com mais conhecimento, respeito, sem discriminaes e preconceitos, pois a situao de miserabilidade em que nos encontramos responsabilidade dos bran?????cos que nesses 500 anos roubaram as nossas terras
    13. pelo fim de todas as formas de discriminao, expulso, massacres, ameaas s lideranas, violncias e impunidade. Apurao imediata de todos os crimes cometidos contra os povos indgenas nos ltimos 20 anos e punio dos responsveis. Exigimos o respeito s nossas culturas, tradies, lnguas, religies dos diferentes povos indgenas do Brasil;
    14. pela imediata aprovao da Conveno 169 da Organizao Internacional do Trabalho (OIT);
    15. reestruturao do rgo indigenista, seu fortalecimento e sua vinculao Presidncia da Repblica, atravs de uma Secretaria de Assuntos Indgenas, consultando-se as organizaes indgenas quanto a escolha dos secretrios;
    16. que o presidente da FUNAI seja eleito pelos povos indgenas das diferentes regies do Brasil;
    17. que seja garantido o o dos estudantes indgenas nas universidades federais sem o vestibular;
    18. reforma, ampliao e construo de escolas indgenas e oferta de ensino em todos os nveis, garantido-se o magistrio indgena e educao de segundo grau profissionalizante;
    19. fiscalizao da aplicao das verbas destinadas s comunidades indgenas
    20. fortalecer e ampliar a participao ativa das comunidades e lideranas nas instncias decisrias das polticas pblicas para os povos indgenas
    21. o atendimento de sade deve considerar e respeitar a cultura do povo indgena. A medicina indgena deve ser valorizada e fortalecida;
    22. formao especfica e de qualidade para professores, agentes de sade e demais profissionais indgenas que atuam junto s comunidades;
    23. exigimos a extino dos processos judiciais contrrios a demarcao das terras tradicionais ocupadas pelos povos indgenas.
    24. que os locais onde habitam as comunidades indgenas nas regies metropolitanas sejam considerados territrios indgenas.
    25. Divulgar o Documento Final da Conferncia dos Povos e Organizaes Indgenas do Brasil ( Bahia, 22 de abril de 2000)
    26. Devoluo dos territrios reivindicados pelos diversos povos indgenas de todo o Brasil.

    23) Que se criem espaos ????? nas Incubadoras Populares Tecnolgicas para a juventude, PPDS, mulheres, homossexuais, lsbicas e negros.

    24) Que a Secretaria do Trabalho e Ao Social efetive os programas de gerao de renda e se implantem incubadoras tecnolgicas na FEBEM.

    25) Que se estabelea uma poltica de cotas para os(as) negros(as) nas empresas nos poderes Executivos e Legislativos e nos espaos culturais.

    26) Que a prtica da capoeira ( a partir da capoeira de Angola) e do Hip Hop, componham a proposta pedaggica das escolas e dos equipamentos pblicos, independente do pblico a ser atingido. Os profissionais responsveis pela capoeira e o Hip Hop devero ser reconhecidos por seu notrio saber terico e prtico, independente da sua titulao os currculos escolares e faam parte das atividades extra curriculares.

    27) Pela discriminalizao e despenalizao dos usurios e dependentes qumicos de drogas ilcitas e ampliao de programas de sade de preveno e tratamentos qualitativos.

    28) Constituir Centros de Referncia para a Juventude nas regies da cidade, aproveitando as estruturas pblicas j existentes, ou criando novas, prevendo apoio tcnico e aportes financeiros dos governos.

    29) Por uma Segurana Pblica democrtica, coletiva, comunitria e participativa.

    30) Realizar seminrios, encontros e oficinas culturais periodicamente, abordando questes relativas a juventude e PPDS.

    31) Pela incluso das disciplinas de Filosofia, Antropologia e Sociologia nos currculos escolares.

    32) Criar programas e projetos voltados aos ex-apenados e suas famlias e para os jovens egressos da FEBEM e do Sistema Penitencirio.

    33) Que as crianas e os adolescentes internos da FEBEM e do DPE participem da direo da instituio atravs de um conselho gestor.

    34) Fornecer mais oficinas culturais na FEBEM.

    35) Pelo imediato reordenamento do Centro de Jovens e Adultos da FEBEM de forma que possa ser retirada a Brigada Militar de seu controle sem prejuzo da segurana dos internos e dos profissionais.

    36) Ampliar as oficinas culturais nas regies da cidade.

    37) Estabelecer programas qualificados de abordagem voltados para meninos(as) de rua.

    38) Que as escolas incentivem o potencial artstico e cultural dos alunos.

    39) Pela criao da Universidade Estadual e qualificao das j existentes.

    40) Que a II Conferncia Municipal de Direitos Humanos declarare-se constituinte e integrante da Marcha Mundial das Mulheres 2000 contra a Pobreza e a Violncia.

    41) Que o Municpio de Porto Alegre ratifique a Plataforma de Ao Mundial para a Mulher de Beijing/95, da ONU e a mesma se traduza em medidas e p?????ropostas concretas.

    42) Que a Prefeitura fiscalize, no contrate e nem estabelea convnios ou aceite licitantes quando houver comprovada prtica de discriminao por parte dos mesmos.

    43) Promover o o Informao das questes de gnero atravs da:

    1. a)difuso de toda a legislao anti-discriminatria no municpio, atravs da produo e a publicao de materiais informativos para a divulgao da referida legislao e sobre quais os procedimentos que devem ser adotados e endereos de onde recorrer no caso de qualquer tipo de violncia;
    2. b)divulgao do Programa Municipal de Assistncia s Mulheres Vtimas da Violncia Sexual em todas as Unidades Sanitrias, garantindo a todas as mulheres, o o aos meios contraceptivos e de preveno de DST/AIDS;
    3. c)divulgao da existncia de mecanismos para a defesa da mulher contra a violncia domstica

    d)incluso do tema sexualidade nas escolas municipais;

    1. e)que seja garantido s mulheres portadoras de deficincias e sofrimento psquico o o ao Programa Municipal de Assistncia s Mulheres Vtimas da Violncia Sexual em todas as Unidades Sanitrias; ?????
    2. f)sensibilizao dos profissionais das diversas reas no que se refere orientao sexual e as peculiaridades de gnero da populao atendida em todos os servios pblicos de Porto Alegre.

    44) Garantir nos postos de sade municipais e hospitais pblicos medicamentos especficos para combater infeces de DST/AIDS e para contracepo de emergncia em casos de violncia sexual e divulgar amplamente os Programas de Apoio s Vtimas da Violncia Sexual e Violncia Domstica.

    45) Criar um protocolo de atendimento em mbito municipal s vtimas da violncia sexual.

    46) Assegurar que em todo o exame clnico seja includo o exame de mama e garantido o tratamento s mulheres portadoras de cncer de mama.

    47) Tornar os exames preventivos do cncer de colo uterino uma rotina nos exames ginecolgicos moradoras e pacientes do HPSP e presdios femininos. .

    48) Qualificar o atendimento pr-natal visando reduzir a mortalidade materna em Porto Alegre.

    49) Incluir o ndice de mortalidade materna na medio da qualidade de vida na capital.

    50) Encaminhar a adeso de Porto Alegre no Programa Estadual de Anemia Falciforme.

    51) Capacitar os agentes comunitrios de sade nas reas de gnero, sexualidade, violncia ????? domstica e sexual, raa e etnia, drogadio e DST/ HIV/AIDS.

    52) Garantir s mulheres o o gratuito ao preservativo feminino na rede pblica de sade.

    53) Prover dotao oramentria municipal para, em parceria com a sociedade civil, criar Centros de Convivncia e/ou Casas de agem para pessoas portadoras de HIV/AIDS.

    54) Promover polticas de combate violncia de gnero atravs:

    1. da criao e do fortalecimento de uma Rede Interinstitucional de Apoio Mulher em Situao de Violncia, com a ampliao dos servios;
    2. do atendimento s mulheres em situao de violncia, realizado em todos os servios do municpio, que devem estar capacitados para tal;

    c) Qualificar e criar mais Casas Abrigo para Atendimento s Mulheres em Situao de Violncia no municpio de Porto Alegre;

    1. de incentivos para fortalecer as organizaes comunitrias que trabalham junto populao no combate discriminao e violncia;
    2. da Instituio????? de programas de assistncia psicolgica e judiciria gratuita para toda a populao feminina em situao de violncia, abordadas pelos programas mantidos pelo municpio;
    3. da reflexo dos diversos servios pblicos municipais de modo a entender toda a complexidade dos fatores de vulnerabilidade das mulheres, para que se possa alcanar resultados mais satisfatrios nas medidas de preveno e controle da violncia e outros agravos `a sade da mulher;

    g) do reconhecimento como funo de interesse pblico, a atuao das promotoras legais populares, na defesa e promoo dos direitos humanos das mulheres.

    h) da criao de casa abrigo para as adolescentes e seus filhos em situao de vulnerabilidade social.

    55) Que seja feita uma rigorosa avaliao dos programas de capacitao e gerao de renda do municpio sob a tica de gnero, raa e etnia para que os mesmos possam vir a incorporar tal viso em sua ao cotidiana, e que os estudos realizados pela FEEE sobre os ndices de ocupao e desocupao sejam utilizados como base.

    56) Que a Instituio de Crdito Comunitrio Porto Sol implemente poltica especfica para as mulheres e os negros, cerca de 70% de sua demanda, reavaliando o atual critrio de seis meses de carncia.

    57) Garantir s mulheres e ????? aos negros o o ao trabalho, apoiando as iniciativas comunitrias, atravs da ampliao dos programas de gerao de renda que integrem capacitao, apoio logstico e respaldo financeiro para a execuo das atividades desenvolvidas.

    58) Fiscalizar as empresas no que se refere ao cumprimento da lei que estabelece a obrigatoriedade de creches para os filhos da (o) funcionria (o).

    59) Que haja atendimento integral s crianas e adolescentes para que suas mes possam integrar-se econmica, social e politicamente vida da cidade.

    60) Que seja assegurada uma articulao permanente entre as Secretarias e rgos do governo municipal a partir de um frum de discusso sobre questes de gnero, coordenado pela CDHC/Assessoria da Mulher.

    61) Que o carter deliberativo do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher - COMDIM seja reconhecido, atravs da dotao de recursos oramentrios,

    humanos e materiais e equipe tcnica capaz de elaborar sobre temas de transversalidade, bem como da sua participao no debate dos programas sociais do municpio, emitindo opinies e pareceres.

    62) Que seja implementada linha de trabalho de gnero na FASC.

    63) Que o poder pblico e entidades afins estabeleam programas, projetos e servios descentralizados e qualificados voltados para a drogadio e que seja criado o Fundo Municipal de Entorpecente ( COMEN ) para capacitao e ree de verbas para estes programas.?????

    64) Que as questes de Direitos Humanos sejam contempladas nos planos regionais de desenvolvimento.

    65) Que se estabelea um Plano Global ( governo e sociedade civil) de combate excluso, incluindo a todas as formas de discriminaes.

    66) Que o atendimento prestado aos cidados nos servios pblicos no sejam discriminatrios ou preconceituosos, mas sim baseados, na tica, no respeito ao outro.

    67) Que os servios pblicos de defesa dos Direitos Humanos funcionem 24 horas por dia, inclusive nos feriados e que sejam descentralizados.

    68) Que os Direitos Humanos sejam abordados nos concursos pblicos.

    1. 69) Que a Prefeitura de Porto Alegre em seu todo, apoie e respalde os Agentes de Direitos Humanos, com aportes tcnicos, jurdicos, social e tambm material, incluindo a locomoo, ajuda de custo para que possam acompanhar a vtima das violaes nos deslocamentos que se fizerem necessrios.
    2. 70) Ampliar o numero de vagas nas creches comunitrias, nas escolas infantis e no ensino fundamental, atendendo a demanda de cada regio da cidade e exigir do Ministrio do Trabalho o cumprimento da lei que determina que as empresas mantenham creches para mes com filhos menores de 07 anos. ?????

    71) Criar cursos pr-vestibulares ou outros gratuitos junto s comunidades.

    1. 72) Potencializao e qualificao dos espaos pblicos no sentido da criao de programas de resgate da cidadania.

    73) Que a II Conferncia Municipal dos Direitos Humanos aprove as seguintes propostas relativas ao Centro de Referncia Afrobrasileiro:

    a) Que o Centro de Referncia constitua-se em espao de preservao do patrimnio cultural dos negros e de estudo da histria da populao. So valores que tm sido desprezados e deturpados e devem ser revistos.

    b) Que seja um espao vivo, organizado como laboratrio de formao, apontando para a mobilizao necessria organizao do movimento, em articulao estreita com o conjunto da populao negra.

    c) Deve apoiar e assessorar micro-empresrios, desenvolvendo projetos de capacitao e um processo de conscientizao da comunidade para valorizao do trabalho do empresrio negro.

    d) Que se constitua em espao para a colocao de idias e organizao do movimento social do negro, para que todos possam usufruir dos bens polticos e sociais.

    e) Que ele estimule a participao do conjunto da populao negra no s das entidades do movimen?????to negro j existentes.

    f) Dever resgatar o direito ao o informao da histria verdadeira com o dinamismo tpico da cultura.

    g) Existem manifestaes culturais negra importantes que no esto veis populao negra em seu todo, como o caso de produes cinematogrficas africanas, latino-americanas, norte-americanas (inclusive nos EUA onde existe uma filmografia expressiva de autoria de mulheres negras) e caribenhas. Prope-se que no Centro de Referncia se abra espao para a popularizao dessas manifestaes, estimulando-se, tambm, a formao de produtores negros.

    h) Deve espelhar as aspiraes de todos os negros, preocupando-se com a identificao de suas experincias, sejam elas hip-hop, religio, dana, capoeira, dentre muitas outras. O Centro de Referncia deve ser um espao de formao, voltado a projetos sociais, culturais e divulgao, contemplando questes atuais (formando e informando).

    i) Deve ser aberto a todas as etnias, mas dirigido majoritariamente

    pelo movimento negro.

    j) A discusso sobre o Centro de Referncia no chegou s regionais e ao povo negro que est nestas regies. necessrio desenvolver atividades imediatas de articulao com organizaes populares, atravs de um sistema de comunicao eficiente para democratizar e legitimar esta questo.

    k) A questo negra tema central para constitui?????o do pas enquanto nao. A permanncia da discriminao do povo negro torna o Brasil uma nao inconclusa, pera todo o problema de direitos humanos e influencia o "tratamento" dispensado ao trabalhador brasileiro independentemente de sua origem tnica. O trao escravista que marca nossa histria determina a viso que a sociedade tem dos grupos diferenciados. Prope-se que tal postulao seja ponto basilar das reflexes, discusses, estudos e pesquisas no mbito do Centro de Referncia.

    l) Prope-se que o Centro de Referncia seja sediado em Porto Alegre mas abrangendo todo o Rio Grande do Sul, para cuja construo o negro contribuiu efetivamente (nas charqueadas, na produo agro-pastoril, nos centros urbanos), destacando-se, ainda, que a discriminao no interior significativa, como significativa a ao dos grupos do movimento negro que contra ela lutam nos diferentes municpios do estado.

    m) Considerando-se que territorialidade no se restringe a espao fsico, prope-se que o Centro de Referncia volte-se para fora, com ramificaes nas comunidades onde populao, manifestaes e pertencimentos negros sejam expressivos e ou onde existam marcas do trabalho, fixao ou expulso do negro, tratando-se de mapear, registrar e assinalar tais marcas.

    n) Nem todas as manifestaes culturais tidas como afro-brasileiras so legtimas ou autnticas. Caber ao Centro de Referncia desenvolver aes que resgatem e desenvolvam as manifestaes de matriz africana, preservando seu contedo, significado e valores ticos e estticos.

    ?????

    o) Desde 1998 vimos discutindo que Centro de Referncia que queremos e seu perfil o de um espao de construo poltica e social do povo negro. importante que o mesmo trate por dentro (aprofunde) o conhecimento sobre as religies de matriz africana.

    p) Que as instituies formais, tanto governamentais como privadas, em seus diferentes mbitos (arquivos, museus, casas de cultura, universidades) participem da construo do Centro de Referncia, atuando nas relaes entre saber acadmico e saber popular, determinantes de efetiva apropriao de conhecimento.

    q) Que o Centro de Referncia se constitua em laboratrio onde sejam experimentados projetos educacionais e culturais avanados que conduzam a mudanas profundas e transformadoras - subverso do currculo educacional formal - chegando-se a incluir e valorizar disciplinas e contedos essenciais ao desenvolvimento pleno do ser humano.

    r) Que o documento bsico que sumaria os principais pontos discutidos no 1 e 2 Seminrios e as propostas resultantes, constituam-se em anexo das presentes propostas, de modo a fundamentarem o III Seminrio do Centro de Referncia.

    s) Que a atual etapa de construo do centro de referncia seja considerada uma etapa de reflexo-ao sobre aspectos imateriais e materiais, incluindo a elaborao de um plano/projeto para escolha e definio do espao fsico que o abrigar.

    t) Que sejam realizadas reunies peridicas????? (quinzenais) de hoje at o 3 Seminrio, para maiores nveis de reflexo, concretizao e articulao no sentido da construo do Centro de Referncia.

    u) Que o Centro de Referncia contribua para o debate da idia de que os direitos humanos s sero concretos quando todos os seres vivos, e no s as pessoas, sejam valorizadas; pode-se dar o primeiro o fazendo com que todos e todas sejam vistos como "pessoa humana" pelas categorias dominantes.

    v) Que se procure estabelecer parcerias com os governos municipal, estadual e federal, bem como com entidades da sociedade civil para a constituio do Centro de Referncia.

    x) Que O Centro de Referncia tenha como sede o Solar da Travessa Paraso.

    y) Mobilizar as entidades do movimento negro para atuarem ativamente nas instncias do Oramento Participativo para se garantir a constituio do Centro de Referncia.

    z) Que o entorno do Solar da Travessa Paraso seja simbolicamente ocupado com atividades constantes organizadas pelas entidades do movimento negro.

    74) Que a CDHC, atravs da Assessoria de Polticas Pblicas para o Negro, desenvolva atividades imediatas de articulao com as organizaes populares de forma descentralizada, organizando um cadastro das mesmas e criando um meio de participao igualitria e representativa.

    75) Regularizar a lei que inclui o quesito raa o?????u etnia em todos os procedimentos cadastrais da istrao municipal de Porto Alegre.

    76) Regularizar a medida mitigatria ao impacto scio-econmico dos grandes empreendimentos estipulando poltica compensatria para empregos.

    77) Exigir do poder pblico municipal o cumprimento da Lei da Semana da Conscincia Negra, quanto dotao de recursos de todos os rgos e secretarias citados na mesma, bem como a previso de recursos na lei oramentria do municpio.

    78) O poder pblico municipal deve constituir espao fsico e estrutura para cada conselho, respeitando as caractersticas de cada setor representado, e que permita a articulao com os Fruns, na perspectiva de apoiar e incentivar sua organizao e interatividade.

    79) O Municpio deve adotar como diretriz poltica a incluso de grupos, como os afrodescendentes, como pblico alvo de cursos profissionalizantes e de aperfeioamento no trabalho, assim como incluir em todos os cursos a questo da discriminao racial e de gnero como contedo.

    80) Que a poltica habitacional do municpio reconhea que as casas de religiosidade de matriz africana, que desenvolvam aes de manuteno dos valores civilizatrios da viso de mundo africana ( tradio yorub, banto e outras), sejam equipamentos sociais. Portanto, deve-se garantir espaos adequados para essas casas religiosas.

    81) O Municpio deve incluir no relatrio de indicadores sociais, as questes raciais/tnicas junto com as de gnero e ?????outras.

    82) Garantir que nos testes ps nascimento, seja includa a obrigatoriedade do exame de Anemia Falciforme.

    83) Garantir a escolaridade para as Pessoas Portadoras de Deficincias, desde a Educao Infantil at o 2 grau.

    84) Efetivar a cobrana dos Planos de sade e do IPE na cobertura de exames por estes ainda no assegurados.

    85) Divulgar a LIBRAS conforme valorizao e o cultura surda, atravs de cursos para os funcionrios das reparties pblicas e outras pessoas interessadas.

    86) Divulgar e esclarecer as pessoas em relao as siglas e termos usados referentes as PPDs.

    87) Criar locais que prestem atendimento as PPDs Mltiplas (o surdo e PPDM-Pessoas Portadoras de Deficincias Mentais).

    88) Promover a incluso das pessoas com alguma dificuldade ou limitao, em todas as polticas pblicas e no somente nas reas da Sade e Assistncia Social.

    89) As polticas de ibilidade devero ser abrangentes, ou seja, para todos.

    90) Que seja feito o resgate da histria das PPD's em todo o Brasil.

    91) Que seja destinado recursos pblicos (oramentos: Municipal, Estadual e Federal), para a capacitao profissional das pessoas portadoras de deficincias para ingressar no mercado de trabalho, inclusive para p?????ossibilitar o preenchimentos das vagas reservadas por lei no servio pblico e que seja destinados recursos pblicos para pessoas com idade para aposentadoria que se encontram excludos no mercado.

    92) Quando os legisladores elaborarem leis/normas referentes polticas voltadas para as PPD's, que essas atendam as diretrizes das Conferncias ou dos Fruns de PPD's.

    93) Formar uma comisso coordenada pela Assessoria de PPD's-CDHC, para fiscalizar e acompanhar toda e qualquer obras pblicas verificando na ibilidade, inclusive na elaborao do projeto das obras pblicas em construo ou adaptadas, verificando a ibilidade.

    94) Que os bares, restaurantes e todos os lugares pblicos sejam adaptados afim de facilitar o deslocamento das PPDs, incluindo rampas de o nas estaes rodoviria e mercado do Trensurb, onde circulam diariamente centenas de usurios em cadeiras de rodas, possibilitando o desclocamento com segurana. Cumprindo assim o que dita a lei dos transportes e assegurando os direitos humanos.

    95) Que o transporte coletivo seja adaptado para o uso das PPDs e com dificuldades de locomoo, e no mximo em dois anos e que os nibus sigam o modelo tecnilgico mais adequado decidido pelos usurios (PPDS com dificuldade de locomoo ).

    96) Que a escrita em braille seja implantada em todos os locais de uso pblico.

    97) Que as bulas de medicamentos sejam escritas tambm em Braille.

    98) Que em todas as divulgaes feitas pela PMPA tenham a presena da LIBRAS e Braille.

    99) Que o Municpio fiscalize e determine que as empresas com mais de 100 funcionrios gerem uma estatstica das vagas preenchidas por reabilitados e PPDs habilitados, divulgando por todos os meios estes dados.

    100) Criar um telefone Disque-Denncia ligado CDHC de Porto Alegre para estabelecer um canal para as denncias de falta de respeito s diferenas que ocorrem no dia-a-dia das PPDs, mulheres, negros, ndios, idosos, livre orientao sexual, juventude que vivem em situao de excluso e discriminao social como:

    escola que no aceita o PPD como aluno; PPD que discriminado local de trabalho por causa da diferena; nibus que no respeita o PPD; taxista que no aceita PPD's.

    101) Que a Lei da ibilidade seja cumprida, retirando as barreiras no espaos pblicos.

    102) Implantao, pesquisa e divulgao das novas tecnologias voltadas as PPDs.

    103) Que os Agentes de Direitos Humanos, Conselheiros e Delegados do Oramento Participativo tenham cursos sobre a lngua de sinais.

    104) Que todos os funcionrios pblicos responsveis pela aplicao da lei. Independente de seu grau de hierarquia sejam agentes de direitos humanos e que participem de congressos e cursos de forma integrada com a sociedade.

    105) Estabelecer polticas pbl?????icas, qualificadas descentralizadas e abrangentes para os idosos.

    106) Estabelecer polticas pblicas, qualificadas descentralizadas e abrangentes de preveno e combate ao racismo.

    107) Ampliar a ibilidade para as PPDs para todas as regies da cidade. ( HUMAIT)

    108) Que o municpio desenvolva programas e projetos descentralizados de preveno e apoio s vtimas da violncia ( IDOSOS, MULHERES, NEGROS, JUVENTUDE, GAYS, LSBICAS, TRAVESTS, POBRES, PPDs e outros) bem como s suas famlias.

    109)Que os encaminhamentos e servios na rea da sade sejam mais geis.

    110) Que o municpio fornea mais cursos de qualificao para os conselheiros tutelares e todos os seus suplentes.

    111) Que a PMPA garanta uma equipe tcnica multidisciplinar para cada Conselho Tutelar.

    112) Que os Servios de Sade tenham por princpio a no discriminao e o respeito todos.

    113) Que a Igreja Catlica revise a sua posio em relao aos despejos na Cidade de Deus e se proponha ao dilogo com moradores visando o bem comum. E at que a mesma revise sua posio no obtenha benefcios do poder pblico Municipal e Estadual, salvo os que lhe so garantidos por lei.

    114) Que a Prefeitura Municipal de Porto Alegre tenha um olhar diferenciado para a Regio Centro uma vez que esta acolhe as pessoas????? de toda a cidade dando nfase ao projeto de revitalizao do Centro j em andamento .

    115) Que a Prefeitura Municipal de Porto Alegre, atravs de suas secretarias, fundaes e departamentos unifique as suas Polticas Sociais.

    116) Disponibilizar efetivamente na rede pblica de sade o atendimento psicoteraputico ao portador de HIV ou doente de AIDS.

    117) Apoiar e ampliar os projetos voltados para crianas e adolescentes das ruas do centro da cidade, com atividades culturais a serem realizadas na casa aberta, noite.

    118) Que haja um maior e mais humanizado policiamento do centro noite, sem discriminaes com minorias e populao carente.Estabelecer parcerias com o Governo do Estado para oferecer condies materiais de maior policiamento em todas as regies da cidade.

    119) Que seja criado e amplamente divulgado um local especfico onde a comunidade possa conseguir orientaes e formalizar reclamaes a respeito de servios pblicos municipais, estaduais e federais (um lugar de fcil o e desburocratizado).

    120) Que a rea da sade defina o local onde todos aqueles que no consigam atendimento ( de emergncia ou no) devero encaminhar sua reivindicao e reclamao.

    121) Que a habitao, sade e educao, direitos humanos e todas as demais demandas sociais sejam garantidas como direitos fundamentais neste municpio. (CENTRO)

    122) Que jovens possam cumprir as medidas scio-educativas no seu municpio de origem se assim o escolherem.

    123) Que se construam mais casas para abrigar pessoas adultas que tenham os seus direitos humanos violados.

    124) Que se defina uma poltica de construo de penses protegidas que atendam sade mental, fsica e psicolgica.

    125) Que seja normatizado, pelos rgos responsveis, o tratamento das travestis pelo nome feminino, quando esta assim desejarem, por todos os profissionais dos servios de sade.

    126) Que os mdicos dos servios de sade, sejam orientados e sensibilizados a executarem o exame conforme preconizado pelas normas tcnicas independentes da orientao sexual ou profisso dos(as) pacientes.

    127) Que seja normatizada, pela Secretaria Municipal de Sade, a internao das travestis nas enfermarias femininas dos hospitais da rede pblica e privada quando assim desejarem.

    128) Que todos os profissionais de sade sejam sensibilizados e penalizados quando no atenderem de forma diferenciada as mulheres e homens que se prostituem, pois em muitos casos, ao declararem sua profisso, so examinados e atendidos de forma precria ou preconceituosa.

    129) Que as unidades bsicas de sade implementem programas de distribuio de preservativos masculinos, em nmero maior, para os(as) profissionais do sexo, dada a especificidade da profisso desta populao.?????font>

    130) Que seja includa a distribuio de gel lubrificante base de gua nos programas de distribuio de preservativos realizados pela rede pblica de sade.

    131) Que as unidades bsicas de sade e centros de sades ampliem os horrios de atendimento ginecolgico, respeitando, assim, as especificidades das mulheres profissionais do sexo, j que muitas trabalham noite e encontram dificuldades em comparecer durante as manhs, horrio usual destes procedimentos e que os postos de sade tenham abrigo para as pessoas que ficam em fila para obterem fichas para o dia seguinte .

    132) Que a Coordenao Municipal de DST-AIDS inclua atendimento s pessoas que se prostituem nos seus programas de reduo de danos como estratgia de preveno do HIV.

    133) Que a Secretaria Municipal de Sade promova a divulgao dos programas de distribuio da plula do dia seguinte com detalhes como, locais de o ao tratamento, mtodos, eficincia, prazos, etc.

    134) Que a Secretaria Municipal de Sade reformule os programas de ateno sade da mulher, garantindo os simultneo a mais de um mtodo contraceptivo, promovendo a utilizao de mtodos associados, como o preservativo e DIU, ou o preservativo e plula. Faz-se necessrio um maior entrosamento entre os programas de ateno sade da mulher e de preveno de DST-Aids.

    135) Que a Secretaria de Justia e Segurana promova cursos de sensibilizao para os policiais civis, de forma a garantir um atendimento????? que no seja preconceituoso e desrespeitoso aos(s) profissionais do sexo.

    136) Que a Secretaria da Justia e Segurana garanta que os policiais militares trabalhem devidamente identificados, sem que as tarjetas de identificao possam ser removidas, abandonando o uso do velcro, e exigindo que a mesma seja fixada sobre o colete prova de bala; Obs.: Na 1 Conferncia Municipal dos Direitos Humanos, consta a seguinte resoluo: "Que o Estado assegure a identificao visvel de todos os funcionrios encarregados de fazer cumprir a lei, prioritariamente aqueles habilitados a efetuar prises ou manter pessoas detidas sob sua guarda. Que os velcros utilizados pela polcia militar sejam substitudos de forma a evitar sua retirada arbitrria em momentos de crise aguda.

    137) Que sejam criadas novas instalaes de banheiros pblicos vel tambm para PPDs.

    138) Que os banheiros pblicos j existentes e localizados prximos a praas onde h prostituio, funcionem 24 horas.

    139) Que sejam instalados sanitrios qumicos nas reas pblicas de maior concentrao de profissionais do sexo.

    140) Que sejam instaladas lixeiras, em distncias prximas e regulares, nos locais pblicos onde os(as) profissionais do sexo exercem suas atividades.

    141) Que sejam promovidas campanhas de esclarecimento junto aos estabelecimentos de prostituio, especialmente no que concerne s equipes de segurana destes locais, com relao no-proibio da permanncia de ????? profissionais do sexo "autnomos" em frente a estes estabelecimentos. Estas campanhas deveriam ser estendidas a todos os estabelecimentos comerciais como bancos, lojas e fbricas onde, em frente, h prostituio.

    142) Que as Delegacias de Polcia no elaborem dossis ou cadastros dos profissionais do sexo que trabalham em suas reas de atuao, uma vez que estes constituem uma violao aos seus direitos humanos e de cidadania e no representam nenhum mtodo eficaz de preveno violncias.

    143) Que a Secretaria de Segurana Pblica, e que a Coordenao Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, promovam, junto s foras policiais, em que seus distintos nveis hierrquicos, sensibilizaes com o objetivo de informar acerca do real estatuto legal da prostituio, esclarecendo que esta prtica no constituiu contraveno segundo a legislao brasileira.

    144) Que a Coordenao Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, juntamente com a Secretaria de Justia e Segurana promovam cursos de capacitao para abordagens policiais no-violentas, especialmente dos(as) profissionais do sexo. As abordagens deveriam ser pautadas em valores de respeito, explicando o motivo de tal procedimento e solicitando a documentao da pessoa abordada ; Obs.: Na 1 Conferncia Municipal de Direitos Humanos( Relatrio,p.195) consta a seguinte resoluo: " Que sejam desenvolvidas estratgias de negociao com as autoridades de segurana pblica do RS com relao ao tratamento dispensado aos profissionais do sexo da cidade de Porto Alegre, valorizando o reforo da auto estima e estimulando a cidadania dos ????? mesmos, enquanto estratgia bsica de preveno da infeco do HIV".

    145) Que a Secretaria de Justia e Segurana promova policiamento regular em todas as reas da cidade que so ocupadas pelos(as) profissionais do sexo para garantir segurana integral a esta populao no seu ambiente de trabalho.

    146) Que as Delegacias de Polcia realizem o registro de ocorrncias, independentes da natureza da denncia e das particularidades do(da) denunciante,com a punio na forma da lei dos policiais civis que se omitirem de realizar o registro de todas as ocorrncias que lhe forem apresentadas.

    147) Que a Secretaria Municipal de Sade promova uma divulgao e estmulo aos programas de pr-natal, especialmente entre as mulheres que se prostituem, garantindo assim uma maior qualidade de vida para esta populao.

    148) Adotar mecanismos de coleta e divulgao de informaes sobre a situao scio-demogrfica dos Trabalhadores do Sexo e o problema da violncia e discriminao social e policial.

    149) Proteger os Trabalhadores do Sexo contra agresses e divulgao de idias discriminatrias, seja pela imprensa, igrejas ou quaisquer outros meios de divulgao e informao.

    150) Proceder a emenda da Constituio Federal alterando ao artigos 3 e 7 para a incluir a proibio da discriminao por orientao sexual .

    151) Garantir aos Trabalhadores do Sexo o pleno exerccio de sua capacidade civil.

    ?????

    152) Implementar um programa estadual de preveno violncia contra os Trabalhadores do Sexo, obrigando-se que nas estatsticas policiais haja sempre referncia especfica aos crimes perpetrados em razo da orientao sexual das vtimas.

    153) Incentivar programas de orientao familiar e escolar com o objetivo de capacitar as famlias e professores no sentido de conferir s crianas e jovens, o respeito sua livre orientao sexual, prevenindo atitudes hostis e violentas contra os trabalhadores do Sexo.

    154) Propor que seja includo em todos os censos demogrficos e pesquisas oficiais do governo, quesitos relativos ao exerccio profissional da prostituio.

    155) Propor que seja includo em todos os documentos oficiais e Programas de Direitos Humanos, a defesa da livre orientao sexual e da cidadania dos Trabalhadores do Sexo, ao lado das demais minorias discriminadas.

    156) Apoiar a produo de publicao de documentos cientficos que contribuam para a divulgao de informaes corretas e anti-discriminatrias contra os Trabalhadores do Sexo e PPDs.

    157) Estimular que os livros didticos eliminem os esteretipos negativos contra as minorias.

    158) Capacitar profissionais de educao para promoverem em todos os nveis escolares e nos meios de comunicao, a conscincia tica da tolerncia das diferenas individuais, atravs da destruio do esteretipo depreciativo dos Trabalhadores do Sexo.

    159) Promover junto aos profissionais da sade e do direito esclarecimentos relativos aos conceitos cientficos e ticos legados prostituio.

    160) Formular polticas compensatrias que promovam social e economicamente a comunidade dos Trabalhadores do Sexo, e que acompanhem os direitos e garantias conseguidos pelas demais minorias.

    161) Criao de um Centro de Referncia Homossexual ou rgo similar, de carter pblico, com equipe interdisciplinar, capacitada a dar respostas s demandas dos cidados e cidads homossexuais e suas famlias, tais como assessoria jurdica e apoio emocional, assim como fomentar a cultura, lazer, estabelecendo-se como um espao de convivncia.

    162) Que as delegacias de polcia tenham atendimento especializado e um espao reservado para a populao prestar queixas e registrar ocorrncias, respeitando o sigilo e evitando constrangimentos, reiterando proposta constante do relatrio da I Conferncia Municipal de Direitos Humanos, captula da segurana pblica.

    163) Criao de um Departamento de Investigao especfico na Polcia Civil que apure os crimes cometidos contra os homossexuais.

    164) Que a Secretaria Municipal da Indstria e Comrcio inclua no processo de liberao de alvars a obrigatoriedade de afixao do art. 150 da Lei Orgnica Municipal em todos os estabelecimentos pblicos, bem como a fiscalize.

    165) Que o Governo Municipal promova a realizao de e?????ncontros, debates, seminrios e conferncias abordando temas relacionados a questo da livre orientao sexual e das PPDs.

    166) Potencializar o aproveitamento dos espaos das Escolas Municipais, Estaduais e Federais, escola de samba e espaos pblicos garantindo o o toda a comunidade e que os mesmos tenham alternativas de atividades e espaos de vivncias para a juventude (esporte, lazer, msica, etc.).

    167) Que as escolas tenham um vnculo com a sua comunidade, estabelecendo aes comuns na defesa dos direitos humanos e sociais.

    168) Criao de Comits Regionais que formem e encaminhem o jovem ao primeiro emprego.

    169) Desenvolver uma poltica municipal de sadw bucal ao portador do HIV/AIDS nas unidades de sade.

    170) Que sejam oferecidos nas escolas espaos para os idosos da comunidade, com cursos e trocas de vivncias com as outras geraes.

    171) Que se proceda a regularizao fundiria de acordo com novos padres de urbanizao estabelecidos pelas AEIs I e II urbana e da unidade dos aspectos naturais de cada regio, promovendo a proteo ambiental. (Morro da Polcia, Santa Clara entre outras).

    172) Descentralizar a sade no Rio Grande do Sul.

    173) Que nos reassentamentos se garanta a vocao das regies e a mo de obra da regio, bairros ou vilas para a construo dos loteamentos.

    174) Que se garanta nos projetos habitacionais a proporcionalidade para as mulheres chefes de famlia.

    175) Que se trabalhe nos ncleos habitacionais a questo da Educao Ambiental (hortas comunitrias, manejo do solo, reciclagem do lixo, e outros).

    176) Adequar os ncleos habitacionais conforme o tamanho das famlias.

    177) Que os loteamentos sejam adaptados para as famlias que tenham PPDs.

    178) Que nos loteamentos tenham espao para as reas de lazer, escola, centros comutrios e outros equipamentos necessrios, de acordo com as necessidades do ncleo habitacional, mesmo aqueles loteamentos e ncleos habitacionais j concludos.

    179) Que o atendimento da parte jurdica do DEMHAB seja melhorado.

    180) Que as famlias que moram em rea de risco tenham prioridade nos reassentamentos.

    181) Que se elaborem programas de atendimento e encaminhamento (digno e igualitrio) para os egressos do sistema penitencirio no sentido de sua reinsero no mundo social e da ampliao das oportunidades.

    182) Que sejam ampliados e qualificados os cursos profissionalizantes nos presdios.

    183) Estabelecer parcerias entre a Delegacia Especial de Proteo ao Idoso e o Ncleo Regional de Direitos Humanos da regio, para que se estabelea programas e projetos comuns.

    ?????

    184) Pela qualificao tcnica e cientfica dos policiais e demais servidores da rea de segurana pblica.

    185) Que a FAESP ( Fundao Estadual de Apoio aos Egressos do Sistema Penitencirio) amplie e qualifique os seus servios.

    186) Que se criem albergues municipais especializados para os idosos.

    187) Por um maior rigor e fiscalizao para a abertura e funcionamento das clnicas geritricas.

    188) Campanhas e trabalhos junto s escolas para que se respeito os idosos.

    189) Que o idoso tenha o acompanhamento de mdico e psicolgico para averiguao de DSTs e reduo de danos fsicos e morais.

    190) Criar mecanismos de insero dos idosos no mercado de trabalho.

    191) Ativao do Conselho Municipal do Idoso.

    192) Que todos os idosos tenham seus direitos garantidos.

    193) Que se estabelea uma Poltica Global da Atendimento ao Idoso.

    194) Que as empresas de transporte coletivo tratem com dignidade, respeito e solidariedade os idosos.

    195) Que se criem Centros de Comunidade para os idosos com atendimento tcnico interdisciplinar.

    196) Criar uma Casa de Convi?????vncia para Idosos indigentes e desamparados pela famlia, custeada pelo municpio ou pelo estado com assistncia mdica e psicolgica, fornecimento de medicaes gratuitas, alimentao e cuidado do idoso doente.

    197) Que o Estado e/ou Municpio garanta as despesas do idoso para fins de tratamento mdico e medicao nas doenas da degenerescncia quando constatada a sua necessidade de carncia scio-econmica.

    198) Que seja criado um rgo competente para poder atuar junto aos idosos e que estes tenham amparo do municpio e do estado onde prevalea que um idoso um ser humano e este merece respeito antes de tudo.

    199) Ampliao e qualificao dos programas de atendimento s crianas e adolescentes com a utilizao de educadores populares.

    200) Que os municpios da regio metropolitana tenham polticas para as crianas e os adolescentes junto s suas comunidades de origem, para no se tornarem meninos e meninas de rua.

    201) Que sejam ampliados e descentralizados os programas de divulgao, acompanhamento e controle da Anemia Falciforme.

    202) Que se criem programas informativos e de atendimento adequado e no discriminatrios para os portadores das DST AIDS.

    203) Ampliao do Programa de Sade da Famlia.

    204) Que se criem programas e projetos de divulgao, acompanhamento e controle da Sndrome do X Frgil.

    ?????

    205) Que se estabelea programas qualificados e descentralizados de acompanhamento crianas e adolescentes portadoras de deficincias.

    206) Articular polticas globais ( esferas municipal, estadual e federal) de defesa e promoo do Direitos Humanos.

    207) Fornecer medicao adequados aos soropositivos do Presdio Central.

    208) Que os soropositivos do Presdio Central terminem o seu tratamento junto s suas famlias.

    209) Implantao do Programa de Reduo de Danos e de preveno de HIV/AIDS entre os usurios de drogas injetveis nos postos de sade do municpio, sendo desenvolvido por tcnicos da rea de sade, em parceria com os redutores de danos e os usurios de drogas.

    210) Que as "donas-de-casa" recebam salrio mnimo.

    211) Que os livros didticos no reproduzam preconceitos de raa, etnia, gnero, orientao sexual, faixa etria e outros.

    212) Que os Direitos Humanos sejam trabalhos de maneira multidisciplinar na PMPA.

    213) Mudar os critrios de isso, das crianas nas creches no sentido da sua universalizao.

    214)Pela reduo da jornada de trabalho sem reduzir o salrio.

    215) Demarcar reas mais dignas para os ndios.

    216) Por uma divulgao maior dos direitos dos homossexuais.

    217) Valorizao da cultura Hip Hop da Restinga e do Extremo Sul e de todas regies da cidade.

    218) Por uma divulgao maior dos direitos dos jovens.

    219) Que sejam criados Centro da Juventudeem todos os centros comunitrios sob istrao do municpio.

    220) Que a Secretaria Municipal da Sade fornea um tratamento adequado e qualificado para a Anemia Falciforme.

    221) Que se fiscalize rigidamente as empresas com trabalho insalubre e tambm com trabalho infantil.

    222) Que se oferea cursos profissionalizantes baseados nas modernas tecnologias para os jovens em todas as regies da cidade.

    223) Que se amplie os espaos e eventos culturais para todas as comunidades .

    224) Criar programas de distribuio de cestas bsicas com alimentos livres de agrotxicos e transgnicos.

    225) Constituir dentro de cada regio da cidade um local para tratar de forma sria, interdisciplinar, qualificada e sem preconceitos ou discriminaes os dependentes de drogas e os portadores do HIV.

    226) Realizar campanhas pblicas e massivas de divulgao sobre os locais onde as mulheres possam buscar ajuda em caso de violncia domstica e sexual.????/p>

    227) Descentralizar as aes e as polticas do " Centro de Referncia", priorizando as regies com maior demanda.

    228) Estipular que todo o rgo pblico seja de qual esfera for, tenha livre o espacial pessoas portadoras de deficincia, bem como interpretes, sonorizadores ou outras linguagens especficas.

    229) Demarcao imediata das terras indgenas no estado.

    230) Que os governos estadual e federal propiciem condies para auto-sustentabilidade das reservas indgenas.

    231) Que os rgos de sade respeitem as caractersticas culturais e os saberes mdicos diferenciados dos grupos sociais: ndios, idosos, negros, mulheres, pobres e PPDs.

    232) Criar espaos adequados para prtica da capoeira em todas as regies da cidade.

    233) Que se tenha maior respeito prtica da capoeira.

    234) Que se fornea salrio desemprego todos que dele necessitem.

    235) Que os cursos profissionalizantes realmente encaminhem para emprego e que sejam mais fiscalizadas pelos rgos competentes.

    236) Que a II Conferncia Municipal dos Direitos Humanos referende a criao do Centro da Juventude da Restinga.

    237) Buscar na comunidade as pessoas que no tm registro de nas?????cimento ou outros documentos e encaminh-las para os rgos competentes.

    238) Independente do partido poltico que venha a assumir a PMPA, que o rgo de promoo, defesa e divulgao dos Direitos Humanos continue ampliando sua estrutura fsica, humana e oramentria com o objetivo de promover, defender e divulgar os direitos propomos: a criao da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania; criao da Secretaria Estadual de Direitos Humanos e Cidadania; criao nesta conferncia de um grupo de trabalho formado pela representao dos diferentes segmentos da populao ( povos indgenas, negros, gnero, portadores de sofrimento psquico, PPDs, idosos, crianas, representantes de populaes carcerria, juventude, livre orientao sexual, entre outros) a fim de encaminhar a criao destas secretarias.

    239) Que os rgos de segurana pblica tenham servios especializados para o
    atendimento das ocorrncias de violncia contra a mulher, contra as crianas
    e adolescentes, idosos e pessoas que sofrem discriminao por raa, etnia,
    classe social, orientao sexual, ou uso de drogas a fim de que os atendimentos sejam prestados em salas que preservem o sigilo e o atendimento digno. Com servios e plantes permanentes com funcionrios capacitados e qualificados para tais
    atividades.

    240) Criar mecanismos para garantir a liberdade de expresso sexual.

    241) Que se retire os termos homo e bissexual dos roteiros de
    auto-excluso de formulrios de doao de sangue pblicos e privados,
    exigindo do Estado san?????gue de qualidade e vel a todos.

    242) Que o municpio inclua no Plano Previdencirio os direitos dos
    companheiros(as) do mesmo sexo para fins de peclio e penso.

    243) Reativar o posto da Polcia Militar no parque da Redeno.

    244) Criar e/ou ampliar grupos de discusso e formao sobre: sexualidade, HIV/AIDS/DST e drogadio nas redes estaduais e municipais
    de educao, visando a execuo de uma poltica concreta em relao estes temas.

    245) Que a Secretaria Municipal de Educao - SMED, em parceria com a CDHC, d continuidade ao trabalho de incluso social (ciclos de formao) na Escola
    Cidad, ampliando a proposta de discusso sobre a sexualidade e incluindo a discusso sobre drogadio nas Escolas Municipais de Porto Alegre, instrumentalizando educadores(as) em relao aos Direitos Humanos/sexualidade/drogadio e cidadania (formao sistemtica).

    246) Que as Coorporaes Policiais faam um trabalho constante de divulgao de suas atividades, atravs de informativo de distribuio massiva e gratuta.

    247) Discutir a questo da revista nos visitantes dos presdios, no sentido de propor alternativas que condigam com o respeito aos Direitos Humanos.

    248) Que a divulgao de informaes, cursos, seminrios, congressos, etc,

    seja garantido aos policiais sem patentes ou funes na alta hierarqui?????a, bem como todos os servidores.

    249) Pela unificao das Polcias.
    250) Criar um frum de debates, interlocuo e deliberaes sobre a violncia, com a participao do Estado, da sociedade e de rgos representativos dos segmentos envolvidos.
    251) Que dentro dos Ncleos de Direitos Humanos da Polcia Militar os agentes sejam civis. Pois s assim um soldado far a denncia de um colega ou superior quando tiver algum direito desrespeitado.

    252) Que se implante Incubadoras Tecnolgicas nos presdios.

    253) Que os Agentes de Direitos Humanos sejam delegados natos na II Confer6encia Estadual de Direitos Humanos.

    254) Que as prximas conferncias municipal e estadual de direitos humanos tenham como tema : O Direito Moradia ".

    255) Acrescentar no Projeto de Lei que altera o Conselho Municipal dos Direitos da Cidadania Contra as Discriminaes e Violncia para Conselho Municipal dos Direitos Humanos: os Ncleos Regionais de Direitos Humanos so extenso descentralizada e local do Conselho, portanto com carter deliberativo na discusso, elaborao e execuo das polticas pblicas de Direitos Humanos.

    256) Criao e implementao de Projeto Selo da Cidadania Empresa Cidad, como forma de estmulo e reconhecimento ao setor privado quando promover aes antidiscriminatrias e defesa dos Direitos Humanos em sua gesto organizacional e campanhas publicitrias.

    257) Que o DMLU conjuntamente com representantes da categoria e entidades substitua os termos capataz e capatazia de cunho escravista por outros.

    258) Que o DMLU estabelea programas de promoo da auto-estima dos negros e das mulheres nas zonais e equipes.

    259) Que o DMLU substitua o termo gari por Agente de Manuteno Ambienteal.

    260) Que o DMLU crie o cargo de Coordenador de reas e equipes, substituindo os supostos capatazes.

    261) Que se divulgue amplamente o endereo dos Conselhos Locais de Sade.

    262) Que o Estado proba atuao de qualquer policial civil ou militar com seus rostos encobertos. (PROSTITUIO E POLTICAS PBLICAS)

    263) Que o gestor da Secretaria Municipal da sade reitere aos seus servidores a importncia da determinao que possibilita o o aos dados do pronturio por parte das pessoas com HIV/AIDS, incluindo resultado de exames clnicos e laboratoriais, bem como o oferecimento de uma cpia do mesmo, considerando que esses dados serem de propriedade dos usurios.

    264) Que se oportunize assistncia mdica especfica em carter de emergncia nas unidades de sade do municpio, para pacientes que apresentem efeitos colaterais pelo uso da medicao anti-retroviral e para oe que estejam em falha teraputica.

    265) Que sejam criados pela Coordenao de DST/AIDS do municpio mecanismos com critrios claros ????? que assegurem a regularidade efetiva de exames de CD4, controle de carga viral e quando necessrio os de genotipagem.

    266) Que a Coordenao de DST/AIDS do municpio implemente assistncia mdica especializada para adolescentes portadores de HIV/AIDS, bem como para usurios de drogas injetveis (UDI), considerando suas especificidades.

    267) Que se invista na qualificao e atualizao da rea tcnica e servidores da rede municipal de sade, humanizando o servio prestado por esses aos soropositivose coibindo com as devidas sanes qualquer desrespeito ou discriminao.

    268) Estabelecer no municpio uma efetiva poltica de disponibilizao de medicamentos profilticos para as pessoas com HIV/AIDS conforme a demanda prevista.

    269) Os agentes gestores do SUS devem realizar aes sistemticas que promovam a cidadania das pessoas com HIV/AIDS.

    270) Reestruturao do Projeto Municipal de Assistncia Domiciliar Teraputica ( ADOT).

    271) Que se amplie os programas contnuos de adeso a medicao anti-retroviral.

    B ) POLTICAS DE DIVULGAO E FORMAO EM DIREITOS HUMANOS

    1. Criar Programas de Educao em Direitos Humanos nas secretrias e rgos da PMPA.
    2. Estabelecer programas e projetos ????? curriculares que tematizem a violncia e as discriminaes e os Direitos Humanos.
    3. A Educao deve ser compreendida enquanto meio de circulao e construo de valores ticos baseados nos Direitos Humanos.
    4. Criar oficinas culturais que tematizem os Direitos Humanos tendo como pblico alvo a juventude.
    5. Que seja implementada pela SMED a Lei n 8465/2000 que institui o ensino de Direitos Humanos nas Escolas e que os mesmos faam parte dos contedos de forma transversa.
    6. Que a Coordenao de Direitos Humanos realize o Curso de Agentes de Direitos Humanos voltados para os jovens, PPDs, homossexuais, travestis, mulheres e negros, garantindo-se assim a especificidade de cada setor.
    7. Elaborar um Guia dos Direitos Humanos feito pelos jovens, respeitando sua linguagem e formas culturais.
    8. Que os policiais (escolas e corporaes) tenham cursos/oficinas de Direitos Humanos em sua forma mais ampla ministrado por educadores populares, capoeiristas, Hip Hop e outros.
    9. Que seja implementada capacitao em questes de gnero, raa, etnia, PPDs entre outros temas, junto a todos os agente?????s de decises municipais, conselheiros tutelares, conselheiros do OP, entre outros.
    10. Ampliar os cursos de Agente de Direitos Humanos.
    11. Que todos aqueles que prestem servios pblicos tenham formao em Direitos Humanos.
    12. Que os Cursos de Direitos Humanos nas Academias de Polcia sejam qualificados.
    13. Por uma nova tica de vida, mais fraterna e solidria, tendo por base o respeito e a valorizao da dignidade das pessoas, o bem comum e promoo dos Direitos Humanos.
    14. Que se realizem cursos de capacitao para Brigada Militar e Polcia Civil sobre a abordagem anti-discriminatria (principalmente sobre a questo racial).
    15. Que nos cursos de formao, capacitao e reciclagem dos quadros efetivos dos rgos de segurana pblica e privada seja includo o tema de gnero, raa, etnia, Dreitos Humanos e orientao sexual.
    16. Que seja contemplado nos contedos trabalhados nas escolas a questo dos direitos humanos, sexualidade e combate a toda a forma de violncia, excluso e discriminao.
    17. ?????Que a formao pedaggica em Direitos Humanos nos rgos da Segurana Pblica tenha sua carga horria aumentada e seja permanente e continuada.
    18. Estabelecer uma discusso sobre a excluso absoluta e suas relaes com os Direitos Humanos.
    19. Estabelecer uma discusso sobre polticas de meio-ambiente e suas interfaces com os Direitos Humanos.
    20. Que todas as escolas elaborem programas e projetos de preveno violncia e educao para os Direitos Humanos.
    21. Que a Secretaria Municipal da Cultura elabore programas e projetos de preveno violncia bem como de defesa e divulgao dos Direitos Humanos.
    22. Que o tema Direitos Humanos seja matria curricular obrigatria nas escolas de 1, 2 e 3 graus.
    23. Que a PMPA promova cursos de capacitao para os fiscais da SMIC e da PGM para lidar com questes relativas orientao sexual.
    24. Que se faa um trabalho de divulgao para adequao de sexo para
      transexuais incluindo a mudana de nome.

    III ????? O COMPROMISSO DA ORGANIZAO POPULAR NA GARANTIA DA EFETIVAO DOS DIREITOS HUMANOS

    1. Que se estabelea um frum que discuta a questo da drogadio em toda a sua amplitude e no somente em seus aspectos mdicos, psicolgicos, jurdicos e policiais.
    2. Incentivar e promover a auto-organizao dos usurios de drogas para que os mesmos participem nos fruns de discusses.
    3. Que a II Conferncia Municipal dos Direitos Humanos apoie e reforce as instncias da organizao popular.
    4. Que a sociedade discuta a questo da imputabilidade penal atravs de seminrios, encontros ou outras formas.
    5. Propor no Oramento Participativo, programas de gerao de renda para adolescentes na forma de trabalho associativo e cooperativo.
    6. Articular os jovens para as questes da cultura, lazer, educao e meios de comunicao comunitrios no Oramento Participativo.
    7. Que a populao jovem participe efetivamente nos fruns do Oramento Participativo.
    8. Constituir um Frum Permanente ?????da Juventude para a discusso, encaminhamento e avaliao das polticas pblicas.
    9. Que as ONGs e as Associaes Comunitrias sejam agentes promotoras dos Direitos Humanos, auxiliando na poltica de educao e afirmao dos mesmos.
    10. Que a sociedade repense a sua viso discriminatria e excludente em relao a juventude.
    11. Que se proceda a Campanhas Pblicas contra a imputabilidade penal do adolescente.
    12. Incentivar a organizao autnoma dos jovens ligados a FEBEM.

    12) Promover a participao das mulheres nas instncias de deciso/Oramento Participativo atravs:

    1. da introduo nas temticas, regies e intermedirias do Oramento Participativo discusso sobre Direitos Humanos e Gnero;
    2. da Realizao de levantamento e anlise qualitativa do interesse e da compreenso dos participantes do O.P. sobre o tema polticas pblicas para as mulheres, criando espaos sistemticos de discusso sobre a questo da mulher no O.P. e sociedade civil organizada, de modo a transversalizar a viso de gnero nas prioridades aprovadas;
      ?????
    3. do estabelecimento de cota mnima de 30% para mulheres na eleio dos Delegados e Conselheiros do O.P. e que sejam assegurados mecanismos de carter afirmativo para garantir a participao efetiva das mulheres.
    1. Que se realizem oficinas conjuntas entre as conselheiras do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher - COMDIM e agentes de decises no mbito das polticas pblicas do municpio.
    2. Estreitar a relao com os ncleos de pesquisa das Universidades, buscando dados que permitam subsidiar a formulao de polticas pblicas para as mulheres, negros, homossexuais, travests, PPDs, ndios, jovens e idosos em Porto Alegre.
    3. Que as ONGs tenham projetos de formao para a cidadania.
    4. Controle popular, atravs de conselhos, ou outras instncias sobre a qualidade de todos os servios pblicos e atuao das ONGs.
    5. Que se estabelea um controle pblico sobre todos os rgos e departamentos responsveis pelas polticas de segurana pblica. Pelo controle pblico sobre as polcias.
    6. Que a populao participe na definio e discu?????sso do policiamento para melhorar a ao da Brigada Militar e da Polcia Civil junto s comunidades.
    7. Fazer valer a demanda conquistada na Temtica de Esportes para o ano2000, referente a adaptao (ibilidade com o entendimento mais amplo), dos programas e projetos da SME para os PPD's e transforma-l em diretriz poltica para todas as instncias (municipais, estaduais e federal).
    8. Garantir a luta e as resolues apontadas, e ainda no praticadas, na I Conferncia Municipal de Direitos Humanos em relao as necessidades dos PPD's.
    9. Integrar na sociedade as PPDs, priorizando os sindicatos dos trabalhadores, as associaes e demais entidades.
    10. Que se estabelea o Controle Popular sobre o Judicirio.
    11. Pela garantia da Democracia Participativa em Porto Alegre.
    12. Criao do Conselho Municipal de Segurana Pblica e Direitos Humanos.
    13. Criar uma Comisso para acompanhar as resolues da II Conferncia Municipal dos Direitos Humanos.)
    14. Democratizao interna das polcias.
    15. Que se crie uma espcie de Ouvidoria para o Poder Judicirio.
    16. Que na composio do Conselho Municipal dos Direitos Humanos se d prioridade a representantes da sociedade civil eleitos pelas regies do Oramento Participativo.
    17. Que a Coordenao de Direitos Humanos e Cidadania promova canais de interlocuo entre as Associaes de Moradores e as entidades de profissionais do sexo, com o intuito de sanar as demandas de ambas as partes.
    18. Que a Coordenao Municipal de Direitos Humanos e Cidadania promova campanhas educativas dirigidas aos estabelecimentos comercias no sentido de sensibilizar os(as) proprietrios e funcionrios a atenderem de forma no-discrimanria os(as) profissionais do sexo, enfatizando as sanes previstas no artigo 150 da Lei orgnica Municipal.
    19. Promover o reconhecimento, apoio e defesa dos Trabalhadores do Sexo dentro dos diversos grupos sociais.
    20. 33)Criao de campanhas de esclarecimento sobre os Direitos da populao homossexual, incluindo o art. 150 da Lei Orgnica do Municpio.

      34)Que se criem fruns para se aprofundar discusso sobre a Reforma Urbana.

      35)Que se estabelea um real e efetivo controle pblico sobre os servios prestados na rea da sade, na perspectiva de sua humanizao, resgatando a dignidade humana.

      36) Que as comunidades discutam projetos e programas de renda mnima e gerao de renda.

      37) Valorizar os espaos de Participao Popular.

      38) Que a Praa Mesquita, a escadaria da Igreja das Dores, o Mercado Pblico e outros locais sejam transformados em patrimnios culturais de referncia para o Povo Negro e por ele apropriados.

      39) Que se discuta com as comunidades polticas pblicas para a juventude.

      40)Criao do movimento de luta da juventude.

      41) Criar mecanismos mais concretos onde a comunidade possa atuar na preveno e combate violncia seja ela de espcie que for.

      42)Que todos aqueles que se sintam excludos, tenham reconhecido o direito de reivindicar individualmente ou em grupo seus direitos violados, contando sempre com o apoio de suas comunidades desde que estas estejam cientes da atual situao.

      43)Criar um canal de o direto e regular para que a populao tenha informaes e documentos oficiais do governo para poder atuar juntos nas investigaes e processos relativos s violaes dos Direitos Humanos.

      44) Que as comunidades fiscalizem a ao dos Conselhos Tutelares.

      45) Que se estabelea mecanismos mais amplos de participao e avaliao do Programa Anti-discriminatrio nas Escolas Municipais.

      46) Que a sociedade discuta a LDBM ( Lei Disciplinar da Brigada Militar) para que se garanta a transparncia e a democratizao da corporao.

      47) Que a II Conferncia Municipal dos Direitos Humanos referende e apoie o Frum Permanente da Juventude, criado na Pr Conferncia da Juventude no dia 20 de maio O Frum tem por objetivo articular os diversos grupos da juventude no sentido da formulao, acompanhamento, avaliao e fiscalizao de polticas pblicas para este setor.

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